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Programa Mais Médicos atenderá mais de mil municípios

Segundo Ministério, os 3 mil médicos cubanos que chegaram atuarão em 1.745 municípios e 15 distritos indígenas

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participa da aula inaugural do módulo de acolhimento e avaliação dos profissionais cubanos para a segunda etapa do Programa Mais Médicos (Marcello Casal/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 17h47.

São Paulo - Os 3 mil médicos cubanos que chegaram ao País para ocupar vagas ociosas da segunda etapa do Programa Mais Médicos atuarão em 1.745 municípios e 15 distritos indígenas. Com esse reforço, todas as cidades prioritárias e aquelas sem atendimento médico terão pelo menos um profissional do programa.

De acordo com o Portal da Saúde, em dezembro, com o início das atividades deste grupo, mais 10,3 milhões de pessoas passarão a ter assistência. Assim, a iniciativa chegará a 22,9 milhões de brasileiros. Segundo o governo, com a chegada de novos profissionais, o Brasil deve encerrar o ano com mais de 6,6 mil médicos. Atualmente, são 3.663 profissionais atuando em 1.099 municípios e 19 em Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei), atendendo 12,6 milhões de brasileiros.

“Com a chegada deste novo grupo de profissionais, o Brasil fecha o ano com pelo menos um médico em quase todas as regiões mais carentes do País. Estamos conseguindo atingir a nossa meta de levar profissionais aos bairros e comunidades que não tinham acesso a médicos”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Regiões carentes do País, como o Semiárido, áreas de comunidades quilombolas e cidades com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo ou muito baixo, receberam nesta nova fase um grande número de médicos, 1.758. Também foram contemplados, com pelo menos um profissional do programa, municípios do Vale do Jequitinhonha, como Mucuri, em Minas Gerais; Médio Alto Uruguai, no Rio Grande do Sul, além do Vale do Ribeira, em São Paulo, e regiões do Norte do País que não tinham médicos.

Para a alocação desses profissionais, o Ministério da Saúde seguiu critérios técnicos, dando prioridade às cidades em que é maior a parcela de pessoas dependentes completamente do atendimento ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e àquelas com alto porcentual da população em situação de pobreza, conforme classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Distribuição regional

A maior parte do novo grupo, 1.416 médicos, atenderá a população do Nordeste. O Sudeste contará com adicional de 566 profissionais e o Norte, 459. Em seguida, vem o Sul (398) e o Centro-Oeste (114). Outros 47 médicos vão atuar em 15 Dseis. O Estado que vai receber a maior quantidade de profissionais será a Bahia, com 376 médicos, seguido por Minas Gerais (233), Ceará (223) e Maranhão (219).

Os médicos cubanos participam do Mais Médicos por meio de acordo de cooperação com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Somente as vagas não preenchidas por brasileiros e estrangeiros da seleção individual do programa são oferecidas a esse grupo.

Assim como os demais candidatos estrangeiros, os médicos cubanos participam do módulo de acolhimento e avaliação do programa, com duração de três semanas. A partir desta quarta-feira, 13, o grupo terá aulas sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa. Ao final, passarão por uma avaliação, e os aprovados seguem para uma semana de acolhimento nos Estados antes de começar a atuar no início de dezembro. O módulo de avaliação será realizado em cinco capitais brasileiras. Em Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza, as aulas começam esta semana. Em Vitória e São Paulo, na próxima semana.

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São Paulo - Os 3 mil médicos cubanos que chegaram ao País para ocupar vagas ociosas da segunda etapa do Programa Mais Médicos atuarão em 1.745 municípios e 15 distritos indígenas. Com esse reforço, todas as cidades prioritárias e aquelas sem atendimento médico terão pelo menos um profissional do programa.

De acordo com o Portal da Saúde, em dezembro, com o início das atividades deste grupo, mais 10,3 milhões de pessoas passarão a ter assistência. Assim, a iniciativa chegará a 22,9 milhões de brasileiros. Segundo o governo, com a chegada de novos profissionais, o Brasil deve encerrar o ano com mais de 6,6 mil médicos. Atualmente, são 3.663 profissionais atuando em 1.099 municípios e 19 em Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei), atendendo 12,6 milhões de brasileiros.

“Com a chegada deste novo grupo de profissionais, o Brasil fecha o ano com pelo menos um médico em quase todas as regiões mais carentes do País. Estamos conseguindo atingir a nossa meta de levar profissionais aos bairros e comunidades que não tinham acesso a médicos”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Regiões carentes do País, como o Semiárido, áreas de comunidades quilombolas e cidades com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo ou muito baixo, receberam nesta nova fase um grande número de médicos, 1.758. Também foram contemplados, com pelo menos um profissional do programa, municípios do Vale do Jequitinhonha, como Mucuri, em Minas Gerais; Médio Alto Uruguai, no Rio Grande do Sul, além do Vale do Ribeira, em São Paulo, e regiões do Norte do País que não tinham médicos.

Para a alocação desses profissionais, o Ministério da Saúde seguiu critérios técnicos, dando prioridade às cidades em que é maior a parcela de pessoas dependentes completamente do atendimento ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e àquelas com alto porcentual da população em situação de pobreza, conforme classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Distribuição regional

A maior parte do novo grupo, 1.416 médicos, atenderá a população do Nordeste. O Sudeste contará com adicional de 566 profissionais e o Norte, 459. Em seguida, vem o Sul (398) e o Centro-Oeste (114). Outros 47 médicos vão atuar em 15 Dseis. O Estado que vai receber a maior quantidade de profissionais será a Bahia, com 376 médicos, seguido por Minas Gerais (233), Ceará (223) e Maranhão (219).

Os médicos cubanos participam do Mais Médicos por meio de acordo de cooperação com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Somente as vagas não preenchidas por brasileiros e estrangeiros da seleção individual do programa são oferecidas a esse grupo.

Assim como os demais candidatos estrangeiros, os médicos cubanos participam do módulo de acolhimento e avaliação do programa, com duração de três semanas. A partir desta quarta-feira, 13, o grupo terá aulas sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa. Ao final, passarão por uma avaliação, e os aprovados seguem para uma semana de acolhimento nos Estados antes de começar a atuar no início de dezembro. O módulo de avaliação será realizado em cinco capitais brasileiras. Em Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza, as aulas começam esta semana. Em Vitória e São Paulo, na próxima semana.

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