Coronavírus: companhias afirmaram que esperam iniciar um teste em larga escala com até 30 mil participantes até o final deste mês (Radoslav Zilinsky/Getty Images)
Reuters
Publicado em 13 de julho de 2020 às 09h30.
Última atualização em 13 de julho de 2020 às 10h35.
Duas vacinas experimentais desenvolvidas em conjunto pela empresa alemã de biotecnologia BioNTech e pela gigante farmacêutica norte-americana Pfizer receberam a designação de "via rápida" da agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, informaram as duas empresas nesta segunda-feira.
As candidatas a vacinas BNT162b1 e BNT162b2 são as mais avançadas entre as pelo menos quatro que estão sendo avaliadas pelas duas companhias em testes nos EUA e na Alemanha.
Neste mês, as duas empresas disseram que a BNT162b1 mostrou potencial contra o vírus e foi bem tolerada no estágio inicial de testes em humanos.
Em reação à notícia, as ações das empresas operam em forte alta no pré-mercado em Nova York. Às 8h20 (de Brasília), o papel da Pfizer subia 2,1% e o ADR da BioNTech saltava 5,2%.
Dados iniciais dos ensaios feitos na Alemanha com a BNT162b1 são esperados para julho, disseram as empresas.
Se os estudos em andamento tiverem sucesso e as vacinas receberem aprovação regulatória, as empresas dizem esperar produzir até 100 milhões de doses até o final deste ano e potencialmente mais 1,2 bilhão de doses até o final de 2021.
As companhias afirmaram que esperam iniciar um teste em larga escala com até 30 mil participantes até o final deste mês, se receberam aprovação das autoridades reguladoras.
O status de "via rápida" dado pela Food and Drug Administration (FDA) é dado para acelerar a análise de novos remédios e vacinas que mostram potencial de atender necessidades médicas ainda não resolvidas.