Ciência

Órgão dos EUA aprova "viagra feminino" para mulheres na pré-menopausa

Medicamento busca restaurar o desejo sexual em mulheres na pré-menopausa, agindo em partes do cérebro responsáveis pela libido

"Viagra feminino": remédio busca recuperar o desejo sexual em mulheres na pré-menopausa (Pixabay/Exame)

"Viagra feminino": remédio busca recuperar o desejo sexual em mulheres na pré-menopausa (Pixabay/Exame)

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Reuters

Publicado em 21 de junho de 2019 às 21h53.

Última atualização em 21 de junho de 2019 às 21h57.

O órgão responsável pela aprovação de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, FDA, aprovou nesta sexta-feira um medicamento dos laboratórios Palatin Technologies e Amag Pharmaceuticals para restaurar o desejo sexual em mulheres na pré-menopausa.

O remédio, Vyleesi, é a última tentativa de encontrar um tratamento que alguns nomearam como "viagra feminino", depois de vários fracassos. Analistas afirmam que o medicamento que trata de maneira efetiva e segura da perda de desejo sexual da mulher pode eventualmente chegar a vendas anuais de 1 bilhão de dólares.

O Vyleesi, conhecido quimicamente como bremelanotida, ativa caminhos no cérebro envolvidos com o desejo sexual, ajudando mulheres em pré-menopausa com a Síndrome do Desejo Sexual Hipoativo (HSDD, na sigla em inglês).

A droga competirá com o Addyi da Sprout Pharmaceuticals, uma pílula diária que foi aprovada para a HSDD em 2015, com um alerta restringindo o uso de álcool durante o tratamento.

O Vyleesi teria várias vantagens em relação ao Addyi, inclusive efeitos colaterais toleráveis, ação rápida e não ser necessário todos os dias, segundo os analistas.

O remédio é administrado com uma injeção no abdômen ou na coxa, usando um auto-injetor, pelo menos 45 minutos antes da atividade sexual. A FDA recomenda que não seja usado mais de uma dose dentro de 24 horas ou mais de oito por mês.

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