A pesquisa avaliou executivos das empresas mais bem colocadas na Bolsa de Londres (skynesher/Getty Images)
O favorecimento masculino nas mais diversas camadas da sociedade é, lamentavelmente, um aforismo. No entanto, um novo estudo acrescentou uma nova camada nesta máxima: CEOs com vozes consideradas “mais masculinas” tendem a ser mais bem pagos.
Para chegar a tal conclusão, pesquisadores da Northwestern University se lançaram na observação de grupo de líderes de empresas do índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, ao longo de dez anos.
Na pesquisa, testaram se as vozes poderiam ser determinantes para o reconhecimento profissional dos executivos e, principalmente, para o aumento de sua remuneração.
Sem muitas surpresas, mas agora se valendo do rigor científico, foi provado que o tom masculino das vozes do CEOs contribui, sim, na remuneração.
Mas não só isso. Há uma escala tonal que acrescenta mais valor ao profissional. Em números: a cada aumento no padrão da “masculinidade vocal” existe um acréscimo de 6,6% na quantia paga.
Os pesquisadores ponderam que, no decorrer da gestão do presidente, a avaliação de desempenho tende a seguir a linha de dados de performance.
De toda forma, como sugere a pesquisa, a chave para o sucesso de alguns homens pode está mais em como ele fala, do que sobre o que ele fala.