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Morre prêmio Nobel William Knowles

Lesley McIntire, filha do químico americano, confirmou que seu pai faleceu na quarta-feira passada por complicações de esclerose lateral amiotrófica (ELA)

George Bush recepciona vencedores do Nobel 2001, em 27 de novembro de 2001. William Knowles é o quarto da esquerda (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 21h00.

Washington - O americano William Knowles, que em 2001 dividiu o Prêmio Nobel de Química com seu compatriota Karl Barry Sharpless e o japonês Ryoji Noyori por pesquisas que ajudaram no tratamento do Parkinson, morreu aos 95 anos, informa nesta segunda-feira a imprensa americana.

Lesley McIntire, filha do químico americano, confirmou que seu pai faleceu na quarta-feira passada por complicações de esclerose lateral amiotrófica (ELA), segundo o jornal ''The Washington Post''.

Knowles trabalhou durante 44 anos na companhia Monsanto, uma empresa provedora de produtos químicos com sede na cidade de Saint Louis até sua aposentadoria, em 1986. No entanto, 15 anos depois, aos 84 anos de idade, foi agraciado com o prêmio Nobel de Química.

Os descobrimentos que realizou enquanto pertencia a esta companhia facilitaram a fabricação industrial do remédio que posteriormente foi utilizado para tratar o mal de Parkinson.

As pesquisas dos três cientistas se baseiam nas propriedades das moléculas que se apresentam em duas formas, como imagens que se refletem e que são conhecidas como moléculas quirais.

Knowles, professor emérito da Universidade de Missouri, descobriu que é possível utilizar metais de transição para fabricar quirais catalisadores por meio da hidrogenação e obter como produto final a forma molecular procurada.

Sua pesquisa abriu passagem imediatamente ao processo industrial para a produção do fármaco L-dopa, que é utilizado atualmente no tratamento do Parkinson.

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Washington - O americano William Knowles, que em 2001 dividiu o Prêmio Nobel de Química com seu compatriota Karl Barry Sharpless e o japonês Ryoji Noyori por pesquisas que ajudaram no tratamento do Parkinson, morreu aos 95 anos, informa nesta segunda-feira a imprensa americana.

Lesley McIntire, filha do químico americano, confirmou que seu pai faleceu na quarta-feira passada por complicações de esclerose lateral amiotrófica (ELA), segundo o jornal ''The Washington Post''.

Knowles trabalhou durante 44 anos na companhia Monsanto, uma empresa provedora de produtos químicos com sede na cidade de Saint Louis até sua aposentadoria, em 1986. No entanto, 15 anos depois, aos 84 anos de idade, foi agraciado com o prêmio Nobel de Química.

Os descobrimentos que realizou enquanto pertencia a esta companhia facilitaram a fabricação industrial do remédio que posteriormente foi utilizado para tratar o mal de Parkinson.

As pesquisas dos três cientistas se baseiam nas propriedades das moléculas que se apresentam em duas formas, como imagens que se refletem e que são conhecidas como moléculas quirais.

Knowles, professor emérito da Universidade de Missouri, descobriu que é possível utilizar metais de transição para fabricar quirais catalisadores por meio da hidrogenação e obter como produto final a forma molecular procurada.

Sua pesquisa abriu passagem imediatamente ao processo industrial para a produção do fármaco L-dopa, que é utilizado atualmente no tratamento do Parkinson.

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