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Mongólia entra em quarentena para evitar surto de peste bubônica

A doença, conhecida também como peste negra, dizimou milhares de pessoas durante a Idade Média.

Khovd, Mongólia (David Fettes/Getty Images)

Khovd, Mongólia (David Fettes/Getty Images)

Janaína Ribeiro

Janaína Ribeiro

Publicado em 3 de julho de 2020 às 20h45.

Última atualização em 3 de julho de 2020 às 21h01.

Autoridades de saúde da Mongólia informaram ao Daily Mail que dois homens foram diagnosticados com peste bubônica após consumirem carne de marmota.

Testes de laboratório confirmaram que dois indivíduos não identificados contraíram a doença na região de Khovd, informou o Centro Nacional de Doenças Zoonóticas da Mongólia (NCZD). A capital da província no oeste da Mongólia está agora em quarentena e foi fechada pelo governo pelas próximas duas semanas. Ninguém pode entrar ou sair sem autorização.

O NCZD analisou amostras de 146 pessoas diferentes que podem ter tido contato com os dois indivíduos infectados. Além disso, 504 indivíduos de segundo contato já foram identificados. A infecção bacteriana pode matar adultos dentro de 24 horas se não for tratada a tempo. A praga é causada pela bactéria Yersinia pestis e é transmitida por pulgas que vivem em roedores selvagens, como marmotas.

Em abril de 2019, um homem de 38 anos e sua esposa de 37 que estava grávida, morreram da doença após comer carne de marmota crua na província de Bayan-Ulgii, na Mongólia Ocidental.

Apesar de a doença agora ser tratável com antibióticos, centenas de pessoas já morreram em todo o mundo nos últimos anos. Desde a década de 1990, a maioria dos casos humanos ocorreu na África, de acordo com os chefes mundiais da saúde.

A doença, conhecida também como peste negra, dizimou milhares de pessoas durante a Idade Média.

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