Médicos que trabalharão em SP desembarcam em Guarulhos
Até domingo (25), mais médicos estrangeiros deverão desembarcar em São Paulo
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2013 às 18h06.
São Paulo – Chegaram por volta das 15h30 de hoje (23) no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, os três primeiros médicos (um argentino e dois brasileiros) que vão participar do Programa Mais Médicos , do governo federal.
Até domingo (25), mais médicos estrangeiros deverão desembarcar em São Paulo. Mais médicos estrangeiros devem desembarcar nesta sexta-feira, mas não foi confirmada a quantidade de médicos que chegam em São Paulo.
Em Guarulhos desembarcaram os brasileiros Christian Uzuelli, 32 anos, e Thiago da Silva, 32 anos, que se formaram na Argentina.
Uzuelli é especializado em medicina legal e ciência forense e fez especialização na Europa. Ele vai trabalhar em Itaquaquecetuba (SP). O pediatra Silva, que nasceu em São Paulo, está entusiasmado com a oportunidade de trabalhar em Francisco Morato (SP). “Eu vim com muita força e com muito entusiasmo para oferecer o melhor de mim para essa população carente”.
A terceira médica que desembarcou é a argentina Natalia Allocco, 26 anos. Natalia contou que sempre trabalhou em postos de saúde e hospitais públicos em seu país e que veio ao Brasil justamente para isso: trabalhar em comunidades mais carentes.
Os brasileiros começam a trabalhar no dia 2 de setembro. Por sua vez, os estrangeiros, iniciarão na segunda-feira (26) um curso ministrado em conjunto pelos ministérios da Saúde e da Educação para que possam entender o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) do país e a legislação brasileira. O curso terá duração de três semanas. Segundo Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, todos os estrangeiros deverão saber se comunicar, entender e se expressar fluentemente em português. De acordo com ele, não haverá tradutores para os médicos.
“Eles vão ser atualizados na legislação brasileira da área de saúde, como funciona o Sistema Único de Saúde e quais são as responsabilidades e atribuições que vão ter durante esse período que eles vão ficar [no Brasil]”, disse Barbosa.
Todos os médicos serão acompanhados por docentes das universidades federais de todo o país. Para trabalhar no país, todos os médicos precisarão ter registro profissional reconhecido e terem se formado em faculdades reconhecidas em seus países de origem.
Do total de médicos estrangeiros e de brasileiros que se formaram fora do país, 47 trabalharão no estado de São Paulo. Do total, dez ficarão na capital. Os médicos não vão trabalhar em hospitais e também não poderão montar consultórios no Brasil. O trabalho deles ocorrerá somente nos postos de saúde e unidades básicas de saúde, no atendimento de primeiros cuidados das famílias. Eles só poderão atuar nos municípios que escolheram: o trabalho em municípios vizinhos, por exemplo, não vai ser admitido.
A estadia desses médicos no país tem validade de três anos. Segundo Barbosa, os médicos chegam para resolver um problema imediato, que é a falta de médicos nas periferias do Brasil.
Sobre os médicos cubanos, Barbosa disse que a grande maioria (74%) deles vai trabalhar nas regiões Norte e Nordeste do país. Já sobre o pagamento deles, o secretário informou que será feito por meio de um acordo bilateral entre os governos brasileiro e cubano, que foi acompanhado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo ele, o governo brasileiro vai repassar o dinheiro para Cuba, que ficará responsável então pelo repasse do salário aos médicos cubanos. Os médicos receberão ainda uma bolsa de auxílio-moradia e de alimentação, cujos valores serão determinados pelos municípios selecionados.
São Paulo – Chegaram por volta das 15h30 de hoje (23) no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, os três primeiros médicos (um argentino e dois brasileiros) que vão participar do Programa Mais Médicos , do governo federal.
Até domingo (25), mais médicos estrangeiros deverão desembarcar em São Paulo. Mais médicos estrangeiros devem desembarcar nesta sexta-feira, mas não foi confirmada a quantidade de médicos que chegam em São Paulo.
Em Guarulhos desembarcaram os brasileiros Christian Uzuelli, 32 anos, e Thiago da Silva, 32 anos, que se formaram na Argentina.
Uzuelli é especializado em medicina legal e ciência forense e fez especialização na Europa. Ele vai trabalhar em Itaquaquecetuba (SP). O pediatra Silva, que nasceu em São Paulo, está entusiasmado com a oportunidade de trabalhar em Francisco Morato (SP). “Eu vim com muita força e com muito entusiasmo para oferecer o melhor de mim para essa população carente”.
A terceira médica que desembarcou é a argentina Natalia Allocco, 26 anos. Natalia contou que sempre trabalhou em postos de saúde e hospitais públicos em seu país e que veio ao Brasil justamente para isso: trabalhar em comunidades mais carentes.
Os brasileiros começam a trabalhar no dia 2 de setembro. Por sua vez, os estrangeiros, iniciarão na segunda-feira (26) um curso ministrado em conjunto pelos ministérios da Saúde e da Educação para que possam entender o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) do país e a legislação brasileira. O curso terá duração de três semanas. Segundo Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, todos os estrangeiros deverão saber se comunicar, entender e se expressar fluentemente em português. De acordo com ele, não haverá tradutores para os médicos.
“Eles vão ser atualizados na legislação brasileira da área de saúde, como funciona o Sistema Único de Saúde e quais são as responsabilidades e atribuições que vão ter durante esse período que eles vão ficar [no Brasil]”, disse Barbosa.
Todos os médicos serão acompanhados por docentes das universidades federais de todo o país. Para trabalhar no país, todos os médicos precisarão ter registro profissional reconhecido e terem se formado em faculdades reconhecidas em seus países de origem.
Do total de médicos estrangeiros e de brasileiros que se formaram fora do país, 47 trabalharão no estado de São Paulo. Do total, dez ficarão na capital. Os médicos não vão trabalhar em hospitais e também não poderão montar consultórios no Brasil. O trabalho deles ocorrerá somente nos postos de saúde e unidades básicas de saúde, no atendimento de primeiros cuidados das famílias. Eles só poderão atuar nos municípios que escolheram: o trabalho em municípios vizinhos, por exemplo, não vai ser admitido.
A estadia desses médicos no país tem validade de três anos. Segundo Barbosa, os médicos chegam para resolver um problema imediato, que é a falta de médicos nas periferias do Brasil.
Sobre os médicos cubanos, Barbosa disse que a grande maioria (74%) deles vai trabalhar nas regiões Norte e Nordeste do país. Já sobre o pagamento deles, o secretário informou que será feito por meio de um acordo bilateral entre os governos brasileiro e cubano, que foi acompanhado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo ele, o governo brasileiro vai repassar o dinheiro para Cuba, que ficará responsável então pelo repasse do salário aos médicos cubanos. Os médicos receberão ainda uma bolsa de auxílio-moradia e de alimentação, cujos valores serão determinados pelos municípios selecionados.