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Médicos pretendem ir à Justiça contra proibição de emagrecedores

A Anvisa proibiu nesta terça-feira a venda e a produção de remédios para emagrecer à base de anfetaminas

“Nós, médicos, sabemos o que é bom para o paciente”, afirmou o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal, Dimitri Homar (Stock.xchng)

“Nós, médicos, sabemos o que é bom para o paciente”, afirmou o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal, Dimitri Homar (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2011 às 14h31.

Brasília – Os médicos pretendem recorrer à Justiça contra a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de proibir a venda e o uso dos remédios para emagrecer à base de anfetaminas (anfepramona, femproporex e mazindol), segundo o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal, Dimitri Homar.

“Não podem tirar a autonomia do médico e do paciente. Nós, médicos, sabemos o que é bom para o paciente”, disse Homar, que acompanha a reunião da diretoria da Anvisa, na sede da agência reguladora.

De acordo com ele, com a retirada desses inibidores de apetite, os pacientes podem acabar buscando remédios falsificados. “O que vem de fora do país ilegalmente não temos condições de controlar”, disse, acrescentado que o número de casos de diabetes e hipertensão também podem aumentar devido à proibição.

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu hoje (4) banir os remédios para emagrecer à base de anfetaminas do mercado e manter o uso dos derivados de sibutramina com restrições.

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