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Médicos de Pernambuco fazem greve em protesto

A paralisação ocorre em resposta ao anúncio da presidente Dilma Rousseff de que trará médicos de outros países para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS)

Medico examina paciente: para definir os rumos do protesto, a categoria fará uma assembleia geral, agora à tarde, no Memorial de Medicina, no Recife. (AFP / Gerard Julien)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 14h17.

Brasília – Os médicos de Pernambuco decidiram cruzar os braços hoje (25), em protesto contra o anúncio de contratação de médicos estrangeiros. A paralisação dos atendimentos pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) ocorre em resposta ao anúncio da presidente Dilma Rousseff de que trará médicos de outros países para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS).

Todas as atividades feitas por profissionais de saúde que atuam em serviços eletivos (ambulatórios e serviços do Programa Saúde da Família) nas unidades municipais, estaduais e federais estão paralisadas. Somente os atendimentos em urgências e emergências dos hospitais e das unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) estão mantidos.

Para definir os rumos do protesto, a categoria fará uma assembleia geral, agora à tarde, no Memorial de Medicina, no Recife. Em nota, o presidente do Simepe, Mário Jorge Lobo, disse que o pronunciamento da presidente“atropelou” uma negociação que ocorria com as entidades nacionais e o Ministério da Saúde.

“O problema não é o número de médicos, e sim a falta de políticas públicas para fixar esse profissional em pequenas cidades”, alegou. Além disso, Lobo defendeu a necessidade de revalidação do diploma médico como requisito essencial para a contratação dos profissionais estrangeiros.

“As entidades médicas não são contra a vinda de médicos formados no exterior, desde que façam a prova de revalidação de diploma dos profissionais formados no exterior, para fazerem um atendimento de qualidade. O médico brasileiro que quiser trabalhar em outro país precisa ser aprovado em rigorosos exames”, argumentou o presidente do Simepe.

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Todas as atividades feitas por profissionais de saúde que atuam em serviços eletivos (ambulatórios e serviços do Programa Saúde da Família) nas unidades municipais, estaduais e federais estão paralisadas. Somente os atendimentos em urgências e emergências dos hospitais e das unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) estão mantidos.

Para definir os rumos do protesto, a categoria fará uma assembleia geral, agora à tarde, no Memorial de Medicina, no Recife. Em nota, o presidente do Simepe, Mário Jorge Lobo, disse que o pronunciamento da presidente“atropelou” uma negociação que ocorria com as entidades nacionais e o Ministério da Saúde.

“O problema não é o número de médicos, e sim a falta de políticas públicas para fixar esse profissional em pequenas cidades”, alegou. Além disso, Lobo defendeu a necessidade de revalidação do diploma médico como requisito essencial para a contratação dos profissionais estrangeiros.

“As entidades médicas não são contra a vinda de médicos formados no exterior, desde que façam a prova de revalidação de diploma dos profissionais formados no exterior, para fazerem um atendimento de qualidade. O médico brasileiro que quiser trabalhar em outro país precisa ser aprovado em rigorosos exames”, argumentou o presidente do Simepe.

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