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Remy Sharp
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Homem paraplégico consegue andar com exoesqueleto controlado pelo cérebro

Um sistema de sensores implantados próximo do cérebro do paciente envia mensagens para mover todos os seus quatro membros

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Exoesqueleto: aparato ficou em fase de testes por dois anos, mas ainda se trata de um protótipo (La Breche/Handout/Reuters)

Exoesqueleto: aparato ficou em fase de testes por dois anos, mas ainda se trata de um protótipo (La Breche/Handout/Reuters)

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Reuters

Publicado em 4 de outubro de 2019 às, 18h36.

Última atualização em 4 de outubro de 2019 às, 19h17.

Londres — Um homem paralítico dos ombros para baixo conseguiu andar usando um sistema robótico pioneiro comandado por sinais emitidos por seu cérebro.

O paciente tetraplégico de 28 anos usou um exoesqueleto equipado com um sistema de sensores implantados próximo de seu cérebro que envia mensagens para mover todos os seus quatro membros e que ficou sob testes ao longo de dois anos.

Os resultados da pesquisa foram na publicados na quinta-feira no periódico científico The Lancet Neurology. O exoesqueleto é puramente um protótipo experimental e ainda "está longe de aplicações clínicas", afirmaram os pesquisadores.

"(Este) é o primeiro sistema semi-invasivo computadorizado ligado ao cérebro a ativar todos os quatro membros" disse Alim-Louis Benabid, neurocirurgião e professor na universidade de Grenoble, na França, que co-liderou a pesquisa.

 

Ele afirmou que sistemas anteriores que usam computadores ligados ao cérebro tinham sensores invasivos, oferecendo mais riscos aos pacientes e frequentemente apresentando problemas. Versões anteriores também eram conectadas com fios ou tinham limitação de criar movimento em apenas um membro.

No teste, dois dispositivos de gravação foram implantados em cada lado da cabeça do paciente, entre o cérebro e a pele, na região do córtex sensorial-motor que controla sensações e funções motoras.

Cada gravador tinha 64 eletrodos que coletavam sinais do cérebro para transmiti-los a um algoritmo decodificador. O sistema então traduz os sinais cerebrais em movimentos pensados pelo paciente e envia os comandos para o exoesqueleto.

Durante dois anos o paciente teve de realizar vários exercícios mentais para treinar o algoritmo a entender seus pensamentos e para progressivamente aumentar o número de movimentos que ele é capaz de fazer.

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