Ciência

Helicóptero Ingenuity da Nasa já está no solo de Marte

"Pouso confirmado do helicóptero de Marte!”, tuitou o laboratório da NASA responsável pela missão na noite de sábado, 3

Ilustração divulgada pela NASA em 24 de março de 2021 mostrando o voo planejado do helicóptero Ingenuity no planeta Marte (NASA/AFP Photo)

Ilustração divulgada pela NASA em 24 de março de 2021 mostrando o voo planejado do helicóptero Ingenuity no planeta Marte (NASA/AFP Photo)

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AFP

Publicado em 4 de abril de 2021 às 13h37.

O mini-helicóptero Ingenuity, da Nasa, que chegou em fevereiro à Marte, acoplado na parte inferior do rover Perseverance, acaba de se separar do veículo e já está na superfície do planeta vermelho, anunciou a agência espacial dos Estados Unidos.

"Pouso confirmado do helicóptero de Marte!”, tuitou o laboratório da NASA responsável pela missão na noite de sábado, 3.

Este helicóptero ultraleve, semelhante a um grande drone, chegou dobrado e acoplado ao Perseverance, que pousou em Marte em 18 de fevereiro, onde permaneceu até que o rover alcançou o local onde o voo deve ocorrer.

"Sua jornada de 293 milhões de milhas (471 milhões de km) chegou ao fim com este pequeno salto de 4 polegadas (10 cm) da barriga do rover para a superfície de Marte hoje. Próximo desafio: sobreviver à noite", o laboratório tuitou.

Uma foto que acompanha o tuíte mostrava Perseverance se afastando do helicóptero. O robô deve deixar o horizonte limpo para o helicóptero em menos de 25 horas, já que o Ingenuity precisa do sol para alimentar seus painéis solares com energia e sobreviver aquecendo-se durante as noites geladas de Marte.

Até este momento, o Ingenuity utilizou a força do rover, mas de agora em diante deverá seguir sozinho.

"Há um pequeno radiador que permite manter o interior em cerca de 45°F (7° Celsius) no frio congelante da noite marciana, onde as temperaturas podem cair para -130°F (-90°Celsius)", explicou Bob Balaram, engenheiro-chefe do projeto Mars Helicopter.

“Isso permite proteger os componentes-chave” do aparelho, acrescentou.

Nos próximos dois dias, a equipe em terra verificará se os painéis solares estão funcionando conforme o planejado e, em seguida, começará a testar os motores e sensores antes do primeiro voo, que não deve ocorrer antes de 11 de abril.

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