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Elon Musk aposta quando os humanos vão ocupar Marte: 'de cinco a sete anos'

Apesar de novos contratempos nos testes da Starship, Musk continua a avançar em sua ambição de colonizar Marte e dominar o mercado de lançamentos espaciais

Publicado em 17 de março de 2025 às 12h21.

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O homem mais rico do mundo e CEO da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, afirmou que os seres humanos irão ocupar Marte de "cinco a sete anos". Segundo ele, "deve-se fazer o que for preciso para fortalecer a civilização e manter essa janela de oportunidade aberta o máximo de tempo possível".

Em resposta a um usuário do X, antigo Twitter, afirmou que a ocupação de humanos em Marte "acontecerá na 2ª ou 3ª janela de lançamento Terra-Marte, ou seja, em aproximadamente 5 a 7 anos".

No último final de semana, Musk anunciou que seu foguete, Starship voará para Marte no final de 2026, com o robô humanoide Optimus, da Tesla, a bordo, e disse que os voos com humanos podem virar realidade a partir de 2029.

A Starship é essencial para o plano de Musk de colonizar Marte. Com 123 metros de altura, é o maior e mais potente foguete do mundo, superando a Estátua da Liberdade por quase 30 metros. A Nasa pretende usar uma versão modificada da Starship para o programa Artemis, visando levar astronautas à Lua nesta década.

No entanto, antes de realizar essas missões, a SpaceX precisa provar que o megafoguete é seguro, confiável e capaz de realizar reabastecimentos em órbita, essenciais para viagens espaciais profundas.

Em seu último teste, a SpaceX sofreu uma explosão, apesar de ter recuperado com sucesso o propulsor no teste orbital. A falha foi semelhante ao teste anterior: minutos após a decolagem, a parte superior do foguete perdeu o controle e caiu.

O vídeo ao vivo foi cortado abruptamente, e imagens de destroços em chamas sobre as Bahamas viralizaram. Este foi o oitavo teste orbital não tripulado. A FAA exige uma investigação antes de novos testes.

Apesar dos contratempos, a abordagem de "fracassar rápido, aprender rápido" da SpaceX a colocou na liderança dos serviços de lançamento.

No entanto, a proximidade de Musk com Donald Trump e sua influência sobre agências reguladoras geram preocupações sobre possíveis conflitos de interesse. Durante o governo Biden, Musk teve desentendimentos com a FAA, criticando a agência por regulamentações excessivas sobre segurança e meio ambiente.

Trump, em seu discurso de posse em janeiro, prometeu que, durante seu mandato, a bandeira dos Estados Unidos seria fincada em Marte.

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