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Coronavac gera anticorpos em 97% dos vacinados, diz laboratório

"Nossa equipe de ensaio clínico concluiu, em um mês, que os dados preliminares mostram até 97% de sua eficácia", disse Iwan Setiawan, porta-voz da Bio Farma

Coronavac: O Instituto Butantan, que realiza ensaio clínico de Fase 3 com a CoronaVac no Brasil, disse na semana passada que espera anunciar os dados de eficácia da vacinas nos testes em estágio avançado até o dia 15 deste mês (Thomas Peter/Reuters)
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Reuters

Publicado em 8 de dezembro de 2020 às 10h03.

Última atualização em 8 de dezembro de 2020 às 12h30.

A farmacêutica estatal da Indonésia Bio Farma anunciou nesta terça-feira que os dados preliminares dos testes que realiza com a vacina contra covid-19 da chinesa Sinovac mostrou que ela tem até 97% de eficácia.

"Nossa equipe de ensaio clínico concluiu, em um mês, que os dados preliminares mostram até 97% de sua eficácia", disse Iwan Setiawan, porta-voz da Bio Farma, em entrevista coletiva.

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Ele não detalhou se o resultado preliminar era do teste clínico em estágio avançado, mas um outro porta-voz da Bio Farma disse posteriormente à Reuters que a empresa ainda está reunindo os dados de eficácia nos testes de Fase 3 que estão em andamento.

A Sinovac já havia anunciado anteriormente que 97% dos adultos saudáveis que receberam uma dosagem menor e participaram das Fases 1 e 2 dos testes com sua vacina mostraram resposta imune depois de tomar o imunizante, conhecido como CoronaVac.

 

Um porta-voz da Sinovac disse nesta terça que a empresa ainda não recebeu leituras de eficácia da vacina vindas dos testes em Fase 3.

O Instituto Butantan, que realiza ensaio clínico de Fase 3 com a CoronaVac no Brasil, disse na semana passada que espera anunciar os dados de eficácia da vacinas nos testes em estágio avançado até o dia 15 deste mês.

A Bio Farma não forneceu dados sobre quantos voluntários se infectaram com a covid-19 durante os testes que realiza, que envolvem 1.600 pessoas.

Iwan disse que a Bio Farma vai esperar pelos resultados completos e espera que a agência de alimentos e medicamentos da Indonésia emita uma autorização de emergência no final de janeiro antes que a vacinação em massa possa começar.

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