Sempre alerta: como funciona a prótese peniana usada pelo Exército
As Forças Armadas teriam gasto R$ 3,5 milhões para comprar 60 próteses; modelos são divididos em infláveis e rígidos
André Lopes
Publicado em 13 de abril de 2022 às 15h18.
Última atualização em 20 de janeiro de 2023 às 17h08.
A disfunção erétil que acomete os militares do Exército brasileiro, e para qual se destinou o montante de 3,5 milhões de reais em próteses penianas , é um problema de saúde masculina bastante comum. Contudo, esse aspecto de situação rotineira não vale para a intervenção médica que realiza o implante e soluciona a questão.
Como a maioria das cirurgias, a prótese de silicone para o pênis é uma opção de último caso, pensada para quando medicamentos como o Viagra —também utilizado em larga escala pelo Exército—não surtem mais os resultados esperados.
Tipos de próteses
Existem três tipos de próteses penianas: a inflável, a maleável ou semirrígida (mais comum no Brasil) e a articulável (pouco utilizada).
- Inflável: A mais tecnológica das próteses, conta com um reservatório, preenchido com soro fisiológico. Para aciona-la, é preciso pressionar uma bombinha, localizada no saco escrotal; depois disso, os cilindros, que são duas hastes implantadas na parte cavernosa do pênis, ficam preenchidos e causam a ereção.
- Maleável ou semirrígida: Não conta com o sistema de inflar e desinflar, ou seja, o pênis permanece sempre rígido. É mais barata das disponíveis e requer uma atenção maior no dia a dia. A recomendação médica é que seja usada uma cueca especial para acomodar o órgão.
- Articulável: Possui uma estrutura que permite ao paciente dobrá-la, mas está caindo em desuso porque a própria estrutura do dispositivo prejudica a rigidez.