Ciência

A semana da esperança: 3 vacinas mostram que a covid-19 pode ter fim

A proteção contra a covid-19 está cada vez mais perto, mas distanciamento social e uso de máscaras continuam a ser as principais medidas para conter o vírus

Vacina coronavírus (Taechit Taechamanodom/Getty Images)

Vacina coronavírus (Taechit Taechamanodom/Getty Images)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 24 de julho de 2020 às 19h33.

Última atualização em 27 de julho de 2020 às 07h46.

Após quase oito meses de investigação, a ciência deu um salto importante na última semana. Três vacinas tiveram resultados positivos reportados sobre a eficácia no combate ao novo coronavírus. Elas vieram do Reino Unido, da China e dos Estados Unidos.

Os projetos de vacinas se mostraram seguros em humanos e também geraram resposta imunológica contra o novo coronavírus. O feito foi atingido pela Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, pelo Instituto de Biotecnologia de Pequim e pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com a empresa alemã de biotecnologia BioNTech.

Os avanços são significativos, mas especialistas seguem recomendando medidas de distanciamento social e uso de máscaras porque a pandemia do novo coronavírus ainda não acabou. Falta vencer mais uma etapa importante de testes: verificar se alguma das vacinas gera imunidade o suficiente para proteger o organismo humano da infecção do novo coronavírus.

A semana trouxe boas novas e esperança a bilhões de pessoas no mundo todo, e os avanços merecem ser celebrados. Mas é preciso ter cuidado porque o vírus ainda está circulando. Enquanto o mundo todo tem 14,5 milhões de casos, só o Brasil registra mais de 2 milhões e mais de mil pessoas morrem diariamente em decorrência da covid-19.

O combate ao coronavírus requer agilidade e a ciência tem superado os próprios limites.  A criação de uma vacina pode levar até 10,7 anos, de acordo com uma pesquisa feita por pesquisadores na Holanda. Se a vacina contra o coronavírus ficar pronta ainda neste ano, ela será a mais rápida já criada pela humanidade, superando a vacina contrao vírus Ebola, que levou cinco anos para ser desenvolvida. 

A próxima segunda-feira começa com mais uma esperança: a vacina da farmacêutica americana Moderna entra na fase 3 de testes, assim como as vacinas mais avançadas do momento. É impossível prever qual será a empresa vitoriosa na corrida pela vacina. Mas mundo espera que alguma delas consiga atingir o sucesso para, então, iniciar-se o fim da pandemia que marcou o ano de 2020.

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