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Weinstein busca dissolver acusações de abusos sexuais com base em e-mails

Produtor negou ter feito sexo não consensual com qualquer pessoa após acusações de mais de 70 mulheres de condutas sexuais irregulares

Harvey Weinstein: defesa alega que e-mails mostram um "relacionamento íntimo, consensual e de longa duração" entre o produtor e uma mulher não identificada que o acusou de estupro (Jefferson Siegel/Pool/Reuters)
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Reuters

Publicado em 3 de agosto de 2018 às 18h56.

Nova York - Advogados do produtor de cinema Harvey Weinstein pediram nesta sexta-feira para um juiz de Nova York rejeitar acusações de estupro e abuso sexual contra ele, divulgando e-mails entre uma de suas acusadoras e Weinstein que disseram não terem sido mostrados ao grande júri que o culpou.

Weinstein negou ter feito sexo não consensual com qualquer pessoa após acusações de mais de 70 mulheres, em maioria jovens atrizes e outras mulheres que trabalhavam na indústria cinematográfica, de condutas sexuais irregulares, incluindo estupro , datadas de décadas atrás.

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Em uma moção apresentada em tribunal do Estado de Nova York em Manhattan, advogados de Weinstein disseram que os e-mails mostravam um "relacionamento íntimo, consensual e de longa duração" entre Weinstein e uma mulher não nomeada que o acusou de estuprá-la em 2013.

Advogados de Weinstein disseram não ter objetivo de "ignorar que estupros podem acontecer em relacionamentos", mas que procuradores deveriam ter mostrado os e-mails em ordem para que membros do grande júri pudessem tomar uma "decisão informada".

A mulher e Weinstein se comunicaram durante um período de mais de quatro anos após a data que ela disse ter sido estuprada por ele, disseram os advogados de Weinstein.

Um advogado ou representante da mulher não foi imediatamente identificado para pedido de comentários sobre a moção.

Um porta-voz do procurador distrital Cyrus Vance, que está levando o caso a cabo, se negou a comentar sobre a moção.

O caso contra Weinstein em Manhattan envolve três mulheres. Weinstein, de 66 anos, se declarou inocente para todas as acusações e está livre após fiança de 1 milhão de dólares.

O advogado de Weinstein Benjamin Brafman disse em comunicado que as moções "revelam a existência de evidências exculpatórias".

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