VW Kombi Last Edition marca fim da perua
Nostálgica, perua será vendida por R$ 85 mil
Da Redação
Publicado em 14 de agosto de 2013 às 20h27.
A veteraníssima Kombi se despedirá das ruas brasileiras em grande estilo. A Volkswagen apresentou nesta quarta-feira, 14 de agosto, a Kombi Last Edition, que marcará o fim da produção da perua após mais de cinco décadas ininterruptas de produção.
Serão fabricadas apenas 600 unidades da Kombi Last Edition, cada uma delas com preço sugerido de 85 mil reais. Para justificar o valor exorbitante (uma Kombi "normal" já custa 46.740 reais), a versão terá vários elementos típicos de uma série especial.
Sua pintura será do tipo "saia e blusa", com a carroceria azul e teto, colunas e para-choques tingidas de branco. Uma faixa decorativa, também branca, percorre todo o veículo abaixo da linha de cintura. Mais abaixo, rodas e calotas são pintadas de branco, combinando com os pneus com as clássicas faixas brancas dos automóveis dos anos 40 e 50. A grade dianteira é pintada de azul, mesma tonalidade das molduras das setas (que têm lentes brancas) e aros dos faróis. Os vidros escurecidos e os adesivos "56 anos - Kombi Last Edition" identificam a versão.
Por dentro, a perua tem as nostálgicas cortinas nas janelas laterais e no vidro traseiro e bancos forrados em vinil com detalhes em azul e branco nos encostos e cinza nas laterais e na parte de trás. O vinil azulado está presente no revestimento interno das laterais, portas e porta-malas, com costuras decorativas. Já o assoalho e o porta-malas são recobertos por tapetes com insertos em carpete, mesmo material que reveste o estepe.
No painel, há uma plaqueta numerada de alumínio escovado que identifica a série especial. O quadro de instrumentos tem visual retrô e há um toque de modernidade no sistema de som, com LEDs e entradas auxiliar e USB. Para atestar a exclusividade da versão, o manual do proprietário será envolto em uma capa comemorativa, que guarda também um certificado atestando sua autenticidade.
Nenhuma mudança foi realizada no motor 1.4 Total Flex, que entrega 80 cv com etanol e 78 cv se abastecida com gasolina, sempre a 4.800 rpm. O torque máximo é de 12,5 kgfm com gasolina e de 12,7 kgfm com etanol, a 3.500 rpm.
A Kombi começou a ser montada no Brasil em 1953, em um galpão alugado no Ipiranga por uma empresa que havia obtido as licenças de fabricação junto a Volkswagen. Somente a partir de 2 de setembro de 1957 é que a perua começou a ser produzida oficialmente pela VW em sua recém-inaugurada fábrica em São Bernardo do Campo.
Até hoje a perua é a mais vendida em sua categoria, desbancando rivais mais modernos, como Fiat Ducato, e baratos, caso das vans chinesas comercializadas aqui. A VW será obrigada a encerrar a produção da Kombi por conta da nova legislação que prevê a obrigatoriedade de freios ABS e airbag duplo para todos os veículos produzidos no país a partir de 2014.
A veteraníssima Kombi se despedirá das ruas brasileiras em grande estilo. A Volkswagen apresentou nesta quarta-feira, 14 de agosto, a Kombi Last Edition, que marcará o fim da produção da perua após mais de cinco décadas ininterruptas de produção.
Serão fabricadas apenas 600 unidades da Kombi Last Edition, cada uma delas com preço sugerido de 85 mil reais. Para justificar o valor exorbitante (uma Kombi "normal" já custa 46.740 reais), a versão terá vários elementos típicos de uma série especial.
Sua pintura será do tipo "saia e blusa", com a carroceria azul e teto, colunas e para-choques tingidas de branco. Uma faixa decorativa, também branca, percorre todo o veículo abaixo da linha de cintura. Mais abaixo, rodas e calotas são pintadas de branco, combinando com os pneus com as clássicas faixas brancas dos automóveis dos anos 40 e 50. A grade dianteira é pintada de azul, mesma tonalidade das molduras das setas (que têm lentes brancas) e aros dos faróis. Os vidros escurecidos e os adesivos "56 anos - Kombi Last Edition" identificam a versão.
Por dentro, a perua tem as nostálgicas cortinas nas janelas laterais e no vidro traseiro e bancos forrados em vinil com detalhes em azul e branco nos encostos e cinza nas laterais e na parte de trás. O vinil azulado está presente no revestimento interno das laterais, portas e porta-malas, com costuras decorativas. Já o assoalho e o porta-malas são recobertos por tapetes com insertos em carpete, mesmo material que reveste o estepe.
No painel, há uma plaqueta numerada de alumínio escovado que identifica a série especial. O quadro de instrumentos tem visual retrô e há um toque de modernidade no sistema de som, com LEDs e entradas auxiliar e USB. Para atestar a exclusividade da versão, o manual do proprietário será envolto em uma capa comemorativa, que guarda também um certificado atestando sua autenticidade.
Nenhuma mudança foi realizada no motor 1.4 Total Flex, que entrega 80 cv com etanol e 78 cv se abastecida com gasolina, sempre a 4.800 rpm. O torque máximo é de 12,5 kgfm com gasolina e de 12,7 kgfm com etanol, a 3.500 rpm.
A Kombi começou a ser montada no Brasil em 1953, em um galpão alugado no Ipiranga por uma empresa que havia obtido as licenças de fabricação junto a Volkswagen. Somente a partir de 2 de setembro de 1957 é que a perua começou a ser produzida oficialmente pela VW em sua recém-inaugurada fábrica em São Bernardo do Campo.
Até hoje a perua é a mais vendida em sua categoria, desbancando rivais mais modernos, como Fiat Ducato, e baratos, caso das vans chinesas comercializadas aqui. A VW será obrigada a encerrar a produção da Kombi por conta da nova legislação que prevê a obrigatoriedade de freios ABS e airbag duplo para todos os veículos produzidos no país a partir de 2014.