Vizinha da mansão mais cara do Brasil, casa de R$ 24 milhões fica em meio à natureza; veja fotos
O projeto é assinado pelos arquitetos Miguel Pinto Guimarães, Sérgio Conde Caldas e João Sousa Machado, da Opy Soluções Urbanas
Repórter de Lifestyle
Publicado em 23 de outubro de 2024 às 14h23.
O Jardim Pernambuco , no Leblon, Rio de Janeiro, é uma área exclusiva que funciona quase como um condomínio fechado, com guaritas de segurança e mata Atlântica nativa. É também o endereço da mansão mais cara do Brasil, avaliada em R$ 220 milhões. Ao lado, dois terrenos estão à venda já com projetos prontos para a construção de mansões que integram a natureza, oferecendo conforto e uma vista privilegiada da cidade.
O projeto é assinado pelos arquitetos Miguel Pinto Guimarães, Sérgio Conde Caldas e João Sousa Machado, da Opy Soluções Urbanas. Um terreno anteriormente abandonado foi transformado em dois projetos de casas com até 900 metros quadrados, cada uma com cinco suítes.
Tradicionalmente, o escritório utiliza a palavra "Opy" (lê-se "Opã"), que significa "casa de reza" em tupi-guarani, para nomear seus empreendimentos. Este projeto foi batizado de Opy Apó. Além da localização privilegiada, as casas incluem garagem para até quatro veículos, área de lazer, academia e SPA. O valor de cada residência é de cerca de R$ 24 milhões, incluindo o terreno e a construção.
O projeto do Opy Apó ainda conta com uma suíte master de 34 metros quadrados, com sala de estar, dois closets e dois banheiros. O empreendimento, de três andares, possui sauna, academia e um terraço de 120 metros quadrados. A sala principal apresenta um pé-direito de quatro metros.
O desejo pelo Leblon
O Leblon, cobiçado por investidores nacionais e internacionais, passa por uma retomada no mercado imobiliário, impulsionada pela recuperação da cidade do Rio de Janeiro. Com o aumento de turistas e o retorno de grandes eventos, o bairro consolidou o metro quadrado mais caro do Brasil, somado à escassez de áreas disponíveis para construção.
“Nós já criamos espaço onde não havia”, relembra Sérgio Caldas, referindo-se a um terreno no Jardim Botânico que foi transformado em quatro casas no projeto Opy Ará, com um VGV de R$ 96 milhões. O projeto trouxe arquitetura contemporânea, utilizando materiais e design brasileiro, desde o estudo do terreno até o interior das casas.