Vinícola lança rosé com embalagem que muda de cor quando o vinho está na temperatura ideal
O rosé da linha 120 Reserva Especial, da vinícola chilena Santa Rita, ganhou roupagem tecnológica, que indica quando é a hora certa de bebê-lo
Daniel Salles
Publicado em 16 de março de 2021 às 11h29.
Acertar a temperatura correta para o consumo de um rosé não chega a ser uma dor de cabeça. Às vezes gela-se demais, às vezes não o bastante. Paciência. Nada que mergulhar a garrafa em um balde de gelo não resolva, ou uns minutos extras em temperatura ambiente. A vinícola chilena Santa Rita acaba de apresentar uma solução ainda mais prática. Seu rosé da linha 120 Reserva Especial ganhou nova embalagem, que muda de cor quando o vinho atinge a temperatura ideal para o consumo. Isso graças a uma tinta termossensível, com pigmentos que se revelam apenas a 4ºC. É a temperatura que a Santa Rita recomenda para o rosé em questão, um de seus rótulos mais populares.
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O Brasil é o primeiro país a conhecer a embalagem tecnológica. Não à toa. No ano passado, as vendas do 120 Reserva Especial Rosé cresceram 31% por aqui em relação a 2019. “Com a novidade, a nossa expectativa é alcançar a venda de 10.000 caixas de 120 Rosé neste ano”, afirma a diretora de marketing da vinícola, Francisca Muñiz. Elaborada somente com uvas syrah, a bebida tem teor alcoólico de 12,7%, notas frutadas e bom equilíbrio entre acidez e doçura. Está à venda em redes como Pão e Açúcar e Extra e custa cerca de 60 reais.
Não é de hoje que os rosés fazem tremendo sucesso. Chamados, num passado não tão remoto, de “vinhos para quem não entende de vinhos”, caíram pouco a pouco nas graças da crítica e dos consumidores. Há quem os chame de champanhe dos millenials. Outro apelido é água dos Hamptons, em razão do apreço que os habitués dessa região no estado de Nova York têm pela bebida. O cantor Jon Bon Jovi e seu filho, Jesse Bongiovi, por sinal, lançaram o deles, o Diving into Hampton Water.
De acordo com a consultoria Wine Intelligence o consumo dos rosés cresceu 84% na Alemanha entre 2007 e 2017 (no mesmo período, o salto foi de 60% na Inglaterra e de 33% nos Estados Unidos). No Brasil, a importação do produto dobrou de quatro anos para cá, de acordo com relatórios da Ideal Consulting e da Wine Intelligence. Em 2017, representavam 3,1% dos vinhos consumidos pelos brasileiros. Em 2020, esse percentual subiu para 6,3%. Recomenda-se o consumo à beira da piscina, sem comida alguma para acompanhar, ou em conjunto com saladas, peixes, frutos do mar e entradinhas.