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Uruguai e Itália têm jogo de vida ou morte

Enquanto a Costa Rica joga pela liderança do Grupo D contra a já eliminada Inglaterra, Uruguai e Itália jogam pela sobrevivência na Copa do Mundo 2014

Torcedores italianos durante partida entre Itália e Costa Rica, na Copa do Mundo (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2014 às 10h34.

Natal - Uruguai e Itália jogam a sobrevivência na Copa do Mundo do Brasil nesta terça-feira, em Natal (13H00), na terceira rodada do Grupo D, no qual a surpreendente Costa Rica garantiu uma vaga antecipada nas oitavas de final.

Os costarriquenhos desejam vencer a Inglaterra no mesmo horário em Belo Horizonte para terminar a primeira fase na liderança da chave.

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Mas o jogo que todos desejam assistir na terça-feira envolve os campeões mundiais, Itália e Uruguai, que venceram a Inglaterra, em ambos os casos por 2-1, mas perderam para a Costa Rica, a Azzurra por 1-0 e a Celeste por 3-1.

As duas seleções têm três pontos e os italianos jogam pelo empate, graças ao melhor saldo de gols. Para os uruguaios apenas a vitória significa a permanência no torneio.

A partida promete ser muito tensa, já que o derrotado voltará para casa mais cedo, com um grande fracasso na bagagem.

"É óbvio que vamos jogar com pressão, porque dos três resultados possíveis apenas um nos interessa. Mas não jogaremos desesperados. Tenho um grupo que está acostumado a resistir à pressão e que responde bem à pressão", afirmou o técnico do Uruguai, Oscar Tabárez.

Os dois países chegam à "final antecipada" com estados de ânimo quase antagônicos, já que os uruguaios estrearam com derrota e "ressuscitaram" com a grande atuação de Luis Suárez contra a Inglaterra.

Os italianos, que começaram com uma atuação sólida contra os ingleses, sofreram uma derrota para a Costa Rica na segunda rodada e o botão de alerta foi ligado ante a possível eliminação ainda na fase de grupos, como aconteceu há quatro anos na África do Sul.

Os dois países chegam para a partida com jogadores importantes lesionados, o capitão Diego Lugano no Uruguai e o volante Daniele De Rossi na Itália.

O técnico italiano, Cesare Prandelli, pode optar por uma linha reforçada de cinco jogadores na defesa, com Marco Verratti no lugar de Thiago Motta, como auxiliar de Andrea Pirlo e Claudio Marchisio. Na frente, existe a possibilidade de um ataque formado por Ciro Immobile e Mario Balotelli, como defende parte da imprensa do país.

"Precisamos mostrar nossa força e orgulho, obter a vitória. Precisamos ter cabeça fria, assim como uma grande motivação. Se não passarmos da primeira fase, será um fracasso", disse o goleiro e capitão Gianluigi Buffon.

No Uruguai, o jovem José Giménez, de 19 anos, deve substituir Lugano mais uma vez.

Mas todas as atenções estarão voltadas, novamente, para a explosiva dupla de ataque formada por Edinson Cavani e Luis Suárez, que passou por uma cirurgia de meniscos no joelho esquerdo no mês passado, mas demonstrou contra a Inglaterra que está em plenas condições.

Costa Rica quer a liderança e a Inglaterra vitória de consolo

No mesmo horário, em Belo Horizonte, a outra partida que fecha o grupo será disputada entre a surpreendente e já classificada Costa Rica e a já eliminada Inglaterra.

Um empate garante a liderança do grupo aos costarriquenhos, que em caso de derrota poderiam ser superados na ponta por italianos ou uruguaios, dependendo do saldo de gols.

O desafio do técnico Jorge Luis Pinto é manter a competitividade e a motivação do time, que deve poupar seus principais jogadores, como Bryan Ruiz e Joel Campbell, já pensando no confronto das oitavas de final.

No lado da Inglaterra, após duas derrotas e a eliminação antecipada, existe apenas a vontade de terminar a competição de maneira digna, se possível com uma vitória de consolação.

A imprensa britânica criticou muito o fato da Federação Inglesa ter confirmado o técnico Roy Hodgson no cargo até a Eurocopa-2016.

Os jogadores admitiram a decepção e pediram perdão à torcida, depois de mais uma eliminação inglesa em Copa do Mundo.

A partida contra a Costa Rica pode marcar a despedida de veteranos como Steven Gerrard e Frank Lampard, ao mesmo tempo em que o treinador pode optar por novatos como Alex Oxlade-Chamberlain, Ross Barkley e Luke Shaw, que ganhariam mais experiência em grandes competições internacionais.

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