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Universal quer anular contrato de US$ 31 mi por discos de Prince

O acordo com os representantes do músico falecido dava à gravadora direitos exclusivos sobre canções lançadas depois de 1996 com a NPG Records

Prince: os problemas se manifestaram recentemente com estes últimos álbuns (1979-1996), quando começaram a surgir dúvidas sobre seus direitos (Stephen Lovekin/Getty Images)
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EFE

Publicado em 11 de maio de 2017 às 18h58.

Nova York - A gravadora Universal Music Group apresentou perante os tribunais dos Estados Unidos uma petição para cancelar o contrato de US$ 31 milhões que tinha assinado com representantes do patrimônio do cantor Prince, informou nesta quinta-feira a imprensa americana.

A ação está relacionada com um acordo alcançado no último mês de fevereiro entre a Universal e os representantes do músico falecido pelos direitos de alguns dos discos de Prince, de acordo com o site da revista "Billboard".

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O pacto, negociado por Londell McMillan e Charles Koppelman, representantes do patrimônio de Prince, e a Universal, dava à gravadora direitos exclusivos sobre canções do músico lançadas depois de 1996 com a NPG Records.

Também dava direitos à Universal sobre "certos discos conhecidos" de 1979 a 1996, que foram lançados quando o artista tinha um contrato assinado com a Warner Bros.

No entanto, os problemas se manifestaram recentemente com estes últimos álbuns (1979-1996), quando começaram a surgir dúvidas sobre seus direitos, que os representantes de Prince afirmaram que poderiam ceder a Universal a partir de 2018, apesar de estarem com a Warner Bros até 2021.

McMillan negou ter enganado a Universal com relação a estes direitos, enquanto Kopperlman não fez comentários, após o que ambos foram substituídos à frente do patrimônio de Prince pelo diretor de serviços criativos do Spotify, Troy Carter.

Carter afirmou em um comunicado enviado à "Billboard" no último dia 17 de abril que "seriam analisados todos os direitos relacionados com a música de Prince".

Segundo documentos obtidos pela "Billboard", será realizada uma audiência judicial no final de maio com relação ao litígio na corte do condado de Carver, em Minnesota, onde a Universal apresentou a petição de cancelamento.

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