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Ulta aposta em marcas de beleza de empresários negros nos EUA

Em um esforço para amenizar as críticas, os setores de maquiagem e de cuidados com a pele têm assumido compromissos de diversidade depois da morte de George Floyd

Aurora James, fundadora do projeto 15 Percent Pledge (Bloomberg/Divulgação)
DS

Daniel Salles

Publicado em 3 de fevereiro de 2021 às 09h45.

A Ulta Beauty, maior varejista de cosméticos dos Estados Unidos, planeja aumentar os gastos em programas de treinamento de inclusão e antidiscriminação e aumentará o número de produtos à venda por empresas com proprietários negros enquanto o setor busca abordar a desigualdade racial.

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Incluído no compromisso estão US$ 2 milhões para treinamento de funcionários neste ano para “garantir a igualdade nas experiências” dos clientes. Em 2019, vários funcionários da Ulta destacaram a discriminação de clientes nas lojas da empresa.

Em um esforço para amenizar as críticas, os setores de maquiagem e de cuidados com a pele têm assumido compromissos de diversidade depois que a morte de George Floyd pela polícia dos EUA no ano passado gerou protestos generalizados contra o racismo sistêmico.

Como parte dos esforços da Ulta, a empresa vai dobrar o número de marcas de beleza controladas por negros nas prateleiras para cerca de 5% das ofertas nas lojas até o final do ano. A empresa planeja gastar US$ 4 milhões para comercializá-las. Novas marcas incluem a Mented Cosmetics, Keys Soulcare e Blackgirl Sunscreen.

Os executivos ainda não planejam aderir ao programa 15 Percent Pledge, que pede às grandes varejistas que dediquem 15% do espaço nas prateleiras a empresas com proprietários negros. Até agora, 18 redes aderiram, incluindo Gap, Macy’s e a Sephora, rival da Ulta.

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