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Terroir na Bahia: Chapada Diamantina é reconhecida como nova Indicação Geográfica dos cafés

Indicação do INPI visa preservar e valorizar as características singulares da região

 (Marcus Desimoni/NITRO/Divulgação)

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Publicado em 11 de janeiro de 2025 às 08h34.

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Para além do sabor, aroma e benefícios para a saúde, o café possui um importante papel cultural e econômico no Brasil. Quando falamos em regiões produtoras, por exemplo, as Indicações Geográficas são importantes ferramentas não somente para valorizá-las, mas, também, para preservar as suas características e exaltar técnicas de cultivo e produção únicas, que tornam aquele produto especial e diferente dos demais.

Recentemente, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) reconheceu a Chapada Diamantina, composta por 24 municípios do centro-sul da Bahia, como a nova Indicação Geográfica dos cafés do Brasil. A identificação é da espécie Denominação de Origem (DO), a primeira da Bahia, ou seja, atesta que os artigos produzidos possuem características exclusivas agregadas pelo território. Define, ainda, a influência do local na qualidade e nas propriedades do café, seja por meio de fatores naturais ou humanos.

Características dos cafés produzidos na Chapada da Diamantina

De acordo com o INPI e os estudos que viabilizaram o reconhecimento da região, os fatores relacionados com a qualidade do café são divididos em:

  • Variáveis humanas: o manejo pós-colheita e o saber-fazer;
  • Variáveis ambientais: a altitude, a temperatura e a orientação da encosta em que o cafezal se desenvolve.

As análises identificaram, ainda, que os cafés oriundos da Chapada Diamantina possuem um perfil químico específico, que os distinguem dos produtos provenientes de outras regiões do país.

Indicações Geográficas fortalecendo o turismo cafeeiro

Para os amantes do café, experimentar bebidas de diferentes origens é uma maneira surpreendente de conhecer as inúmeras variedades e se conectar com as regiões produtoras. Porém, você já pensou em visitar tais localidades? O movimento que integra o turismo cafeeiro, cujo objetivo é valorizar a história do grão, proporciona vivências ainda mais inusitadas e promove uma conexão ainda mais profunda. Nesse período de férias e recessos, que tal programar uma viagem para conhecer as origens do café?

Ao todo, o Brasil possui mais de 15 IGs de café, um atestado da extensa diversidade de grãos que o país possui. Além do sabor, os produtos também contam com rastreabilidade, fator de extrema relevância para a Associação Brasileira das Indústria de Café (ABIC), a partir do qual o consumidor consegue ter acesso a todo o histórico de produção, garantindo sua originalidade e procedência.

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