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Teatro Cultura Artística, em São Paulo, será aberto em 2021

Teatro foi destruído por um incêndio há dez anos, em agosto de 2008

Fachada do teatro antes do incêndio: primeira fase das obras teve início em março deste ano e será concluída em maio de 2019 (Marilane Borges/Wikimedia Commons)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de outubro de 2018 às 15h14.

A reinauguração do Teatro Cultura Artística, destruído por um incêndio há dez anos, em agosto de 2008, deve acontecer no segundo semestre de 2021. A primeira fase das obras teve início em março deste ano e será concluída em maio de 2019. A previsão é que a segunda fase comece um ano depois, em maio de 2020.

A primeira fase das obras inclui a estrutura do prédio e foi orçada em R$ 30 milhões, já captados pela entidade. A segunda fase - com um custo de cerca de R$ 97 milhões - prevê o restauro das áreas remanescentes do edifício original (o painel de Di Cavalcanti, que adorna a fachada, já foi restaurado), o acabamento e aparelhamento das duas salas de espetáculo, dos espaços comuns, dos bastidores e da área administrativa.

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"A Cultura Artística ainda não tem todos os recursos necessários para a segunda fase das obras", explica o superintendente da entidade, Frederico Lohmann. "Dispomos até agora apenas dos recursos para concluir a primeira fase. A interrupção de um ano entre o final da primeira fase e o início da segunda se explica justamente pela necessidade de captação adicional de recursos", afirma.

O projeto de reconstrução do Teatro Cultura Artística, assinado pelo arquiteto Paulo Bruna, passou por algumas mudanças até chegar a sua forma final, no ano passado. Nele, a sala principal terá 750 lugares - a antiga tinha 1.600. A sala menor, por sua vez, terá 150 lugares, contra 450 do prédio original.

Segundo a entidade, a mudança teve como objetivo oferecer a São Paulo algo que a cidade não possui, ou seja, uma sala dedicada à música de câmara, já que a Sala São Paulo tornou-se referência para receber orquestras. Além disso, foram levados em consideração também a criação de espaços para atividades pedagógicas e o desejo de que o projeto se adequasse melhor às partes do prédio que sobreviveram ao incêndio.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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