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System of a Down apresenta show vigoroso no Rock in Rio

Banda americana mostra repertório de 29 canções em apresentação poderosa

Apesar da boa apresentação, o concerto foi seriamente prejudicado pela qualidade do som (Fernando Schlaepfer/Grudaemmim/Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2011 às 10h15.

Rio de Janeiro - Por quase duas horas neste domingo, a banda americana de ascendência armênia System Of a Down apresentou um dos shows mais vigorosos do Rock in Rio IV. Liderados pelo vocalista Serj Takian, o grupo emendou com poucas pausas 29 canções que fizeram um apanhado da carreira da banda, revelada em meados dos anos 1990. Dentre elas, sucessos como Prison (que abriu a apresentação) BYOB, Needles, Radio/Video e Chop Suey.

A junção de metal, hard core, elementos de música armênia e a habilidade vocal de Serj Takian dão forma a uma sonoridade complexa, cuja execução ao vivo é impressionante. Parte desse mérito se deve ao guitarrista Daron Malakian, que se destaca pela precisão.

A banda, que também é conhecida por ativismos político, ensaiou um discurso engajado quando Takian declarou apoio aos índios brasileiros contra projetos desenvolvimentistas, supõe-se em referência à hidrelétrica de Belo Monte, na Amazônia.

A resposta do público a tudo isso foi de empolgação e músicas cantadas em coro na maior parte do show. Ao todo o repertório contemplou 29 músicas dos seis discos lançados pela banda. A duas últimas, Toxicity e Sugar, causaram comoção entre os fãs. Em resumo, um show poderoso em que a música do grupo sobressai até mesmo à performance contida do líder da banda e à falta de firulas e pirotecnia.

Som e espera - Em notas relacionadas, o concerto foi seriamente prejudicado pela qualidade do som. Ou melhor, a falta de. Em parte das torres com sistemas de som espalhadas entre o público mal se ouvia o grupo. A plateia teve de se contentar com a transmissão do palco que mal alcançava a contento a metade da área de shows. As atenções na Cidade do Rock se voltam agora para o show da banda Gun N'Roses, do vocalista Axl Rose.

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A banda, que também é conhecida por ativismos político, ensaiou um discurso engajado quando Takian declarou apoio aos índios brasileiros contra projetos desenvolvimentistas, supõe-se em referência à hidrelétrica de Belo Monte, na Amazônia.

A resposta do público a tudo isso foi de empolgação e músicas cantadas em coro na maior parte do show. Ao todo o repertório contemplou 29 músicas dos seis discos lançados pela banda. A duas últimas, Toxicity e Sugar, causaram comoção entre os fãs. Em resumo, um show poderoso em que a música do grupo sobressai até mesmo à performance contida do líder da banda e à falta de firulas e pirotecnia.

Som e espera - Em notas relacionadas, o concerto foi seriamente prejudicado pela qualidade do som. Ou melhor, a falta de. Em parte das torres com sistemas de som espalhadas entre o público mal se ouvia o grupo. A plateia teve de se contentar com a transmissão do palco que mal alcançava a contento a metade da área de shows. As atenções na Cidade do Rock se voltam agora para o show da banda Gun N'Roses, do vocalista Axl Rose.

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