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Stallone rouba a cena no Festival de Roma

Desta forma, o filme estrelado por Stallone aparece como um dos trabalhos mais aplaudidos nesta edição do festival italiano

O ator Sylvester Stallone, no Festival de Roma: em relação ao "Rambo", o ator não descartou a possibilidade de o personagem voltar às telas em algum projeto futuro (Ernesto Ruscio/ Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 16h42.

Roma - O ator americano Sylvester Stallone roubou a cena nesta quarta-feira na 7ª edição do Festival de Cinema de Roma ao apresentar seu personagem no filme de ação "Bullet to the Head", de Walter Hill, no qual interpreta o irônico e sanguinário Jimmy Bobo.

Desta forma, o filme estrelado por Stallone aparece como um dos trabalhos mais aplaudidos nesta edição do festival italiano, onde "Bullet to the Head" - exibido fora da mostra competitiva - recebeu uma calorosa recepção, algo que não foi alcançado pela maioria dos filmes que disputam o prêmio "Marco Aurélio de Ouro".

"É como um filme feito à mão", declarou Stallone na entrevista coletiva realizada logo após a estreia mundial do filme, na qual repassou a evolução de seus míticos personagens do cinema de ação, "Rocky" e "Rambo", até chegar ao atual Jimmy Bobo.

Para o diretor do filme, Walter Hill, trata-se de "uma espécie de homenagem aos filmes de ação típicos dos anos 80", mas, ao mesmo tempo, se mostra como "um filme atual", com elementos de heroísmo tratados com uma "perspectiva irônica", que - em sua opinião - se destaca especialmente nas cenas de ação.

Hill, de 70 anos, também receberá hoje o prêmio "Maverick", em homenagem a sua carreira, das mãos do roteirista do filme, o italiano Alessandro Camon, que se inspirou na história em quadrinhos "Du plomb dans la Tetê" para escrever o roteiro.

"Se não fizer (as cenas de luta) um pouco mais divertida, não funciona", declarou Hill, que comentou que o filme também foge dos efeitos especiais característicos de Hollywood para dar mais peso à ação dos intérpretes e ao próprio caráter da história.

"Não pretendia dizer nada a Hollywood", ressaltou o cineasta de 70 anos. "Simplesmente, pensei que era uma boa história para este tipo de formato", completou Hill, que acredita que o "western" e a história em quadrinhos fornecem questões fundamentais a essa obra.


Para ilustrar sua teoria, o cineasta destacou que um filme de ação "deve ser suficientemente real" para que "a ação e o perigo" se mostrem verdadeiros, algo que, em sua opinião, pode ser encontrado "facilmente nos "westerns"".

Segundo Hill, "Bullet to the Head" retoma a tradição dos chamados "buddy movies" - filmes com dois homens no centro da trama - ao narrar a relação particular do sanguinário Jimmy Bobo (Stallone) com um detetive da Polícia (interpretado por Sung Kang, conhecido por seus papéis na saga "Velozes e Furiosos")

Stallone, por sua parte, fez um discurso carregado de referências à Itália - com alusões aos famosos estúdios de Cinecittá e a Ferrari - e com declarações surpreendentes, como suas apreciações sobre o diretor americano Woody Allen e sobre seu personagem de "Rambo".

"Encontrar a Woody Allen é uma experiência que muda sua vida", declarou o ator de 66 anos, que comentou que quando conheceu ao célebre cineasta de Nova York o encontrou "muito tímido".

Em relação ao "Rambo", o ator não descartou a possibilidade de o personagem voltar às telas em algum projeto futuro, já que, ao contrário de seu outro grande papel - "Rocky" -, ele considera que a personalidade de guerreiro de "Rambo" merece morrer de forma gloriosa.

""Rambo" poderia voltar. Ou voltar transformado em uma menina, "Rambolina"; a sociedade é muito mais tolerante agora", ironizou o intérprete, que viveu pela primeira vez este personagem em 1982.

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"É como um filme feito à mão", declarou Stallone na entrevista coletiva realizada logo após a estreia mundial do filme, na qual repassou a evolução de seus míticos personagens do cinema de ação, "Rocky" e "Rambo", até chegar ao atual Jimmy Bobo.

Para o diretor do filme, Walter Hill, trata-se de "uma espécie de homenagem aos filmes de ação típicos dos anos 80", mas, ao mesmo tempo, se mostra como "um filme atual", com elementos de heroísmo tratados com uma "perspectiva irônica", que - em sua opinião - se destaca especialmente nas cenas de ação.

Hill, de 70 anos, também receberá hoje o prêmio "Maverick", em homenagem a sua carreira, das mãos do roteirista do filme, o italiano Alessandro Camon, que se inspirou na história em quadrinhos "Du plomb dans la Tetê" para escrever o roteiro.

"Se não fizer (as cenas de luta) um pouco mais divertida, não funciona", declarou Hill, que comentou que o filme também foge dos efeitos especiais característicos de Hollywood para dar mais peso à ação dos intérpretes e ao próprio caráter da história.

"Não pretendia dizer nada a Hollywood", ressaltou o cineasta de 70 anos. "Simplesmente, pensei que era uma boa história para este tipo de formato", completou Hill, que acredita que o "western" e a história em quadrinhos fornecem questões fundamentais a essa obra.


Para ilustrar sua teoria, o cineasta destacou que um filme de ação "deve ser suficientemente real" para que "a ação e o perigo" se mostrem verdadeiros, algo que, em sua opinião, pode ser encontrado "facilmente nos "westerns"".

Segundo Hill, "Bullet to the Head" retoma a tradição dos chamados "buddy movies" - filmes com dois homens no centro da trama - ao narrar a relação particular do sanguinário Jimmy Bobo (Stallone) com um detetive da Polícia (interpretado por Sung Kang, conhecido por seus papéis na saga "Velozes e Furiosos")

Stallone, por sua parte, fez um discurso carregado de referências à Itália - com alusões aos famosos estúdios de Cinecittá e a Ferrari - e com declarações surpreendentes, como suas apreciações sobre o diretor americano Woody Allen e sobre seu personagem de "Rambo".

"Encontrar a Woody Allen é uma experiência que muda sua vida", declarou o ator de 66 anos, que comentou que quando conheceu ao célebre cineasta de Nova York o encontrou "muito tímido".

Em relação ao "Rambo", o ator não descartou a possibilidade de o personagem voltar às telas em algum projeto futuro, já que, ao contrário de seu outro grande papel - "Rocky" -, ele considera que a personalidade de guerreiro de "Rambo" merece morrer de forma gloriosa.

""Rambo" poderia voltar. Ou voltar transformado em uma menina, "Rambolina"; a sociedade é muito mais tolerante agora", ironizou o intérprete, que viveu pela primeira vez este personagem em 1982.

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