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Sindicatos dos EUA defendem rejeição de compra da MGM pela Amazon

A Amazon anunciou a oferta de 8,45 bilhões de dólares em maio, afirmando que a compra daria à empresa um acervo para competir com rivais como Netflix e Disney+

Streamings: entidades dizem que Amazon pode encarecer assinaturas das plataformas. (Fred Prouser/Reuters)
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Reuters

Publicado em 23 de novembro de 2021 às 09h38.

Quatro grandes entidades sindicais defenderam que a agência de proteção dos consumidores e da concorrência (FTC) dos Estados Unidos se oponha à compra da Metro-Goldwyn-Mayer Studios pela Amazon , afirmando que o negócio vai reduzir a competição no mercado de streaming de vídeo.

A Amazon anunciou a oferta de 8,45 bilhões de dólares em maio, afirmando que a compra do famoso estúdio de cinema dos Estados Unidos, que detém franquias como a James Bond, daria à empresa um acervo de filmes e programas de televisão para que possa competir com rivais como Netflix e Disney+.

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Os sindicatos, em um estudo produzido por uma entidade que eles chamaram de "Strategic Organizing Center", argumentam que o negócio vai levar o acervo da Amazon para mais de 55 mil títulos, sem contar os em desenvolvimento, o que dará à empresa um incentivo maior para promover discriminação contra rivais. A Netflix tem o segundo maior catálogo, com pouco menos de 20 mil títulos, segundo o documento.

"A perspectiva da Amazon adquirir uma série de conteúdos adicionais da MGM deveria soar alarmes", afirmou o grupo. "Com o controle do vasto acervo da MGM, a Amazon vai ter suficiente poder no mercado de streaming para elevar preços para competidores ou consumidores."

As entidades sindicais --Service Employees International Union, International Brotherhood of Teamsters, Communications Workers of America e United Farmworkers-- enviaram a carta a Holly Vedova, diretora do gabinete de concorrência da FTC.

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