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Série 'Two and a Half Men' reestreia hoje nos EUA

Cerca de 12 milhões de fãs apenas nos EUA tem uma grande expectativa com a estreia de Ashton Kutcher no lugar de Charlie Sheen

É difícil quebrar uma máquina de fazer dinheiro. Por isso mesmo, a CBS e a Warner decidiram manter "Two and a Half Men" no ar, mesmo sem Charlie Sheen e apostando em Ashton Kutcher no papel (Kevin Winter/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2011 às 10h43.

São Paulo - É hoje! Depois de meses de barracos, ofensas em público e um bom tanto de suspense, os fãs de "Two and a Half Men" vão descobrir - primeiro na TV norte-americana; depois, pela internet - se o ator Ashton Kutcher vai segurar a onda e compensar a saída de Charlie 'Harper' Sheen, protagonista da série por sete temporadas e meia. Para os mais de 12 milhões de fãs (apenas nos EUA), a expectativa é grande. Afinal, o personagem Charlie Harper era praticamente uma versão amaciada de Charlie Sheen (ou seja, sem as drogas). Mulherengo, bêbado, estupidamente sarcástico e instável, Charlie era a razão de ser do seriado.

Foi essa instabilidade, contudo, que provocou a saída do ator. No fim de janeiro, ele precisou ser internado às pressas em um hospital de Los Angeles, depois de uma festa que durou 36 horas, embalada por álcool, drogas e prostitutas. O episódio fez com que o ator desse entrada em uma clínica de reabilitação e as gravações da oitava temporada de "Two and a Half..." fossem interrompidas pelo resto do ano, para que Charlie se recuperasse.

Estaria tudo bem se Charlie não tivesse 'surtado': a suspensão do seriado fez com que o ator batesse boca com o principal produtor da série, Chuck Lorre. Não contente com o quiproquó público, Charlie enviou uma carta ao site de celebridades americano TMZ em que chamava Lorre de "verme" e "larva contaminada". No mesmo dia, viajou às Bahamas com suas três namoradas (Brooke Mueller, ex-esposa, era uma delas). Daí pra frente, Charlie não só enfiou o pé, mas mergulhou na jaca inteira: reconheceu na TV que fumava 7 gramas de crack por dia, contou vantagem sobre as festas de 48 horas que costumava organizar com drogas e atrizes pornôs e disse que tinha "sangue de tigre".

Enquanto o festival de insanidades seguia, a CBS e a Warner se cansaram e mandaram Charlie procurar outro emprego. Que reagiu assim: "Agora eu posso tomar todas, nunca mais terei de olhar para a cara do 'como é mesmo o nome dele' (Chuck Lorre) e jamais terei de vestir aquelas camisas ridículas enquanto este bruxo existir na dimensão terrena." No fim das contas, perderam os dois: enquanto as emissoras ficaram sem a estrela principal de seu seriado de maior sucesso na atualidade, Charlie deixou de receber o maior salário da TV americana: US$ 1,2 milhão por episódio.

É difícil quebrar uma máquina de fazer dinheiro. Por isso mesmo, a CBS e a Warner decidiram manter "Two and a Half Men" no ar, mesmo sem Charlie. A solução foi levar o seriado por um novo caminho - Charlie Harper deve morrer de maneira trágica. A mudança abre caminho para que seu irmão, Alan (interpretado por Jon Cryer, ganhador do Emmy por esse papel) se torne a nova estrela. O já crescido Jake (Angus T. Jones), filho de Alan, e Walden Schmidt (Ashton Kutcher), um bilionário da internet de coração partido, completam o time. As informações são do Jornal da Tarde.

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Foi essa instabilidade, contudo, que provocou a saída do ator. No fim de janeiro, ele precisou ser internado às pressas em um hospital de Los Angeles, depois de uma festa que durou 36 horas, embalada por álcool, drogas e prostitutas. O episódio fez com que o ator desse entrada em uma clínica de reabilitação e as gravações da oitava temporada de "Two and a Half..." fossem interrompidas pelo resto do ano, para que Charlie se recuperasse.

Estaria tudo bem se Charlie não tivesse 'surtado': a suspensão do seriado fez com que o ator batesse boca com o principal produtor da série, Chuck Lorre. Não contente com o quiproquó público, Charlie enviou uma carta ao site de celebridades americano TMZ em que chamava Lorre de "verme" e "larva contaminada". No mesmo dia, viajou às Bahamas com suas três namoradas (Brooke Mueller, ex-esposa, era uma delas). Daí pra frente, Charlie não só enfiou o pé, mas mergulhou na jaca inteira: reconheceu na TV que fumava 7 gramas de crack por dia, contou vantagem sobre as festas de 48 horas que costumava organizar com drogas e atrizes pornôs e disse que tinha "sangue de tigre".

Enquanto o festival de insanidades seguia, a CBS e a Warner se cansaram e mandaram Charlie procurar outro emprego. Que reagiu assim: "Agora eu posso tomar todas, nunca mais terei de olhar para a cara do 'como é mesmo o nome dele' (Chuck Lorre) e jamais terei de vestir aquelas camisas ridículas enquanto este bruxo existir na dimensão terrena." No fim das contas, perderam os dois: enquanto as emissoras ficaram sem a estrela principal de seu seriado de maior sucesso na atualidade, Charlie deixou de receber o maior salário da TV americana: US$ 1,2 milhão por episódio.

É difícil quebrar uma máquina de fazer dinheiro. Por isso mesmo, a CBS e a Warner decidiram manter "Two and a Half Men" no ar, mesmo sem Charlie. A solução foi levar o seriado por um novo caminho - Charlie Harper deve morrer de maneira trágica. A mudança abre caminho para que seu irmão, Alan (interpretado por Jon Cryer, ganhador do Emmy por esse papel) se torne a nova estrela. O já crescido Jake (Angus T. Jones), filho de Alan, e Walden Schmidt (Ashton Kutcher), um bilionário da internet de coração partido, completam o time. As informações são do Jornal da Tarde.

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