Dolce Gabbana (Alessandro Garofalo/Reuters)
AFP
Publicado em 23 de setembro de 2019 às 16h19.
A Semana de Moda de Milão terminou neste domingo com dois grandes desfiles da Dolce & Gabbana e da Gucci. Em meio a uma luxuosa selva, a Dolce & Gabbana apresentou sua nova coleção de primavera-verão 2020.
O Metropol, antigo cinema que hoje é a sede principal da marca, foi tomado por plantas exóticas, enquanto a passarela foi decorada com uma estampa de leopardo.
As modelos se vestiam como se estivessem indo a um safári, com jaquetas, shorts ou macacões de sarja, mas de salto fino, lábios pintados e lenços de seda nos cabelos.
A exuberância deu o tom da passarela: as estampas de girafas, zebra, oncinha e tigre se combinavam com motivos tropicais, como folhas de bananeira e palmeira ou frutas exóticas.
Os penteados, os acessórios e o corte, contudo, remetiam à Sicília dos anos 1950. Monica Bellucci assistiu ao desfile com seus amigos, bem como a atriz Sofia Vergara.
Já a Gucci fechou a Fashion Week convidando o público a entrar em um laboratório enigmático, no qual Alessandro Michele, diretor artístico da casa, pretende criar uma mota antídoto contra a normal social.
Em meio a muitos jogos de luz, os modelos trajando a nova coleção de primavera-verão 2020 da Gucci desfilaram em uma passarela móvel.
A coleção lembra os anos 1970, com calças largas, lapelas largas nas jaquetas, vestidos longos monocromáticos e óculos quadrados.
As criações também se inspiraram em uniformes de trabalho, com acessórios emprestados do universo BDSM, como chicotes. Como sempre, a Gucci fez do desfile um campo em que tudo é possível e onde a moda se torna um instrumento de resistência.