Semana de Moda de Londres começa com jovens talentos
"Chegou a hora da moda britânica alcançar um nível mundial", disse a nova presidente do British Fashion Council (BFC), Natalie Massenet, no lançamento do evento
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 15h59.
Londres - Londres abriu as portas de sua passarela nesta sexta-feira para os jovens estilistas, e começou sua semana de moda , marcada pela chegada antecipada do americano Tom Ford ao programa oficial e a estreia da estrela do pop Rihanna como estilista.
Tudo isso faz parte de uma ambiciosa estratégia dos organizadores para impulsionar o evento considerado de vital importância para a economia do Reino Unido nesta época de vacas magras.
"Chegou a hora da moda britânica alcançar um nível mundial", disse a nova presidente do British Fashion Council (BFC), Natalie Massenet, no lançamento do evento.
"Avançaremos para uma era de celebridades, de perícia financeira, de inovação e o mais importante, de autoconfiança", acrescentou. "Temos o talento. Essa tem sido sem dúvida nossa força durante décadas (...) O resto, estamos a ponto de tornar realidade", disse a fundadora da lucrativa butique online Net-a-Porter, que assumiu o cargo em janeiro.
A bem-sucedida balzaquiana Zoe Jordan, arquiteta transformada em estilista, foi a encarregada de abrir os desfiles desta nova edição com uma proposta minimalista com looks de silhueta limpa e sóbrias combinações monocromáticas, com pinceladas de laranja nas blusas, saias e até botas.
Jordan misturou os materiais para dar textura às suas peças, inspiradas segundo a estilista nos "mestres pós-modernistas" e nas "catedrais barrocas italianas", com destaque para os vestidos metalizados, as jaquetas de pele e uma camiseta estampada com a cabeça do David de Michelangelo.
No total, 56 desfiles e 20 apresentações acontecerão até a próxima terça-feira na passarela original e desencanada londrina, que mantém seu peso entre as mais rentáveis semanas de moda de Nova York, Milão e Paris.
Londres se estabeleceu nos últimos anos graças à convivência de marcas estrelas como Burberry, Mulberry e Christopher Kane -que acaba de vender uma participação majoritária de sua empresa para o grupo de luxo francês PPR- com novos talentos saídos de suas famosas escolas de moda que se nutrem da diversidade e da criatividade desta capital.
O talento das novas gerações pode ser visto no desfile da London College of Fashion, que apresentou pela primeira vez as coleções de graduação de 10 de seus estudantes no majestoso Royal Opera House, como faz há dez anos sua rival Central Saint Martins.
À espera de sua nova estrela, o convite mais procurado nesses dias é o do desfile de Tom Ford, ex-estilista da Gucci que apresenta pela primeira vez sua coleção feminina, na tarde de segunda-feira, após várias temporadas reservadas a poucos privilegiadas longes das câmeras.
Muito esperada também é a estreia da cantora pop de Barbados Rihanna, que no sábado mostrará o resultado de sua primeira incursão ao mundo da moda em uma inédita colaboração com a marca de fast-fashion River Island.
"'Me apresentar na Semana de Moda de Londres é um sono tornado realidade", disse a cantora, que segue os passos de outras estrelas da música como a ex-Spice Girl Victoria Beckham. "Estou impaciente para ver a reação dos meus fãs e da imprensa de moda", acrescentou.
Outros atrativos desta edição são: a apresentação da americana L'Wrenn Scott, cujas criações aparecem habitualmente no tapete vermelho vestidas por atrizes como Nicole Kidman e Penélope Cruz, e a volta do britânico Julien MacDonald, sem esquecer dos desfiles dos veteranos Vivienne Westwood e Paul Smith.
"Serão cinco dias incríveis, com grandes talentos", disse Caroline Rush, conselheira delegada do BFC, para quem o sucesso de Londres reside "na combinação de marcas internacionais icônicas com novas marcas de estilistas famosos".
A Semana de Moda vai gerar durante esses cinco dias mais de 100 milhões de libras em pedidos (155 milhões de dólares, 116 milhões de euros), segundo o BFC, mas o setor contribui anualmente com 21 bilhões de libras (32,5 bilhões de dólares, 24 bilhões de euros) para a economia britânica.
Londres - Londres abriu as portas de sua passarela nesta sexta-feira para os jovens estilistas, e começou sua semana de moda , marcada pela chegada antecipada do americano Tom Ford ao programa oficial e a estreia da estrela do pop Rihanna como estilista.
Tudo isso faz parte de uma ambiciosa estratégia dos organizadores para impulsionar o evento considerado de vital importância para a economia do Reino Unido nesta época de vacas magras.
"Chegou a hora da moda britânica alcançar um nível mundial", disse a nova presidente do British Fashion Council (BFC), Natalie Massenet, no lançamento do evento.
"Avançaremos para uma era de celebridades, de perícia financeira, de inovação e o mais importante, de autoconfiança", acrescentou. "Temos o talento. Essa tem sido sem dúvida nossa força durante décadas (...) O resto, estamos a ponto de tornar realidade", disse a fundadora da lucrativa butique online Net-a-Porter, que assumiu o cargo em janeiro.
A bem-sucedida balzaquiana Zoe Jordan, arquiteta transformada em estilista, foi a encarregada de abrir os desfiles desta nova edição com uma proposta minimalista com looks de silhueta limpa e sóbrias combinações monocromáticas, com pinceladas de laranja nas blusas, saias e até botas.
Jordan misturou os materiais para dar textura às suas peças, inspiradas segundo a estilista nos "mestres pós-modernistas" e nas "catedrais barrocas italianas", com destaque para os vestidos metalizados, as jaquetas de pele e uma camiseta estampada com a cabeça do David de Michelangelo.
No total, 56 desfiles e 20 apresentações acontecerão até a próxima terça-feira na passarela original e desencanada londrina, que mantém seu peso entre as mais rentáveis semanas de moda de Nova York, Milão e Paris.
Londres se estabeleceu nos últimos anos graças à convivência de marcas estrelas como Burberry, Mulberry e Christopher Kane -que acaba de vender uma participação majoritária de sua empresa para o grupo de luxo francês PPR- com novos talentos saídos de suas famosas escolas de moda que se nutrem da diversidade e da criatividade desta capital.
O talento das novas gerações pode ser visto no desfile da London College of Fashion, que apresentou pela primeira vez as coleções de graduação de 10 de seus estudantes no majestoso Royal Opera House, como faz há dez anos sua rival Central Saint Martins.
À espera de sua nova estrela, o convite mais procurado nesses dias é o do desfile de Tom Ford, ex-estilista da Gucci que apresenta pela primeira vez sua coleção feminina, na tarde de segunda-feira, após várias temporadas reservadas a poucos privilegiadas longes das câmeras.
Muito esperada também é a estreia da cantora pop de Barbados Rihanna, que no sábado mostrará o resultado de sua primeira incursão ao mundo da moda em uma inédita colaboração com a marca de fast-fashion River Island.
"'Me apresentar na Semana de Moda de Londres é um sono tornado realidade", disse a cantora, que segue os passos de outras estrelas da música como a ex-Spice Girl Victoria Beckham. "Estou impaciente para ver a reação dos meus fãs e da imprensa de moda", acrescentou.
Outros atrativos desta edição são: a apresentação da americana L'Wrenn Scott, cujas criações aparecem habitualmente no tapete vermelho vestidas por atrizes como Nicole Kidman e Penélope Cruz, e a volta do britânico Julien MacDonald, sem esquecer dos desfiles dos veteranos Vivienne Westwood e Paul Smith.
"Serão cinco dias incríveis, com grandes talentos", disse Caroline Rush, conselheira delegada do BFC, para quem o sucesso de Londres reside "na combinação de marcas internacionais icônicas com novas marcas de estilistas famosos".
A Semana de Moda vai gerar durante esses cinco dias mais de 100 milhões de libras em pedidos (155 milhões de dólares, 116 milhões de euros), segundo o BFC, mas o setor contribui anualmente com 21 bilhões de libras (32,5 bilhões de dólares, 24 bilhões de euros) para a economia britânica.