Seleção INFO das 10 melhores séries de 2014
Além de um ano de bons filmes, 2014 foi ótimo para séries. Programas aclamados, como Game of Thrones e The Walking Dead, voltaram muito bem, enquanto novatos,...
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 10h33.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h45.
Além de um ano de bons filmes, 2014 foi ótimo para séries. Programas aclamados, como Game of Thrones e The Walking Dead, voltaram muito bem, enquanto novatos, como Silicon Valley e True Detective, tiveram ótimas primeiras temporadas. Seguindo, então, a linha de nossas seleções de melhores e piores filmes deste ano, fizemos nossa lista com os melhores seriados de 2014. Veja quais são eles na galeria a seguir e diga aí nos comentários quais foram os seus preferidos.
Adaptar a série de livros de George R.R. Martin para a TV foi uma das decisões mais acertadas da história da HBO. Só neste ano, por exemplo, o seriado ultrapassou, em popularidade, o clássico The Sopranos ao bater 7,1 milhões de telespectadores simultâneos no último episódio da temporada. E essa atenção toda vinda do público é justificada. A série é visualmente espetacular, o universo é dos mais ricos e o enredo (baseado neste ano na segunda metade de A Tormenta de Espadas e em partes de Festim dos Corvos e A Dança dos Dragões) é cheio de reviravoltas. O conjunto todo também foi muito elogiado pela crítica: nos agregadores de notas Rotten Tomatoes e Metacritic, a quarta temporada tem médias 96/100 e 94/100, respectivamente.
Outra obra da HBO, a comédia de personagens caricatos satiriza o cotidiano nas empresas no Vale do Silício. A trama foca na vida do programador Richard, que tem um cargo baixo na Hooli e vê sua vida mudar graças a uma aplicação que cria ou melhor, ao algoritmo que utiliza nela. O seriado tem seus próprios Zuckerbergs e Steve Jobs, entre outros personagens da indústria de tecnologia, e já tem uma segunda temporada confirmada. Seu criador, aliás, é Mike Judge, a mesma mente brilhante por trás de Beavis e Butt-head o que talvez explique algumas das piadas.
Com exceção de alguns poucos capítulos, a quarta temporada de The Walking Dead foi das mais mornas possíveis. Mas o cenário de monotonia e diálogos mudou radicalmente nos episódios deste ano, que continuam a história a partir da chegada ao Terminus. As muitas conversas não pararam, é claro, só que agora há bem mais revelações e momentos dramáticos, com protagonistas cada vez mais mudados os dois últimos episódios da primeira metade, encerrada agora em novembro, que o digam. Aliás, vale lembrar que a quinta temporada ainda não acabou novos capítulos serão lançados em fevereiro de 2015.
Um dos grandes trabalhos de Matthew McConaughey lançados em 2014 (e outro ótimo seriado da HBO), o drama policial carrega médias 84/100 e 87/100 no Rotten Tomatoes e no Metacritic, respectivamente. O ator de Interestelar protagoniza a série junto com Woody Harrelson, e ambos formam uma dupla de detetives envolvidos na investigação de um assassinato em 1995. Em 2012, dois outros investigadores os interrogam, devido a um novo caso que guarda semelhanças com o de 17 anos atrás e a partir disso a história toda se desenrola. Uma segunda temporada, prometida para o meio do ano que vem, já terá protagonistas diferentes e se passará na Califórnia.
Se a DC Comics ainda não está tão forte quanto a Marvel nos cinemas, a editora conseguiu conquistar um bom espaço na TV neste ano. Depois de ver um super-herói ser bem elogiado com a série Arrow e suas três temporadas, a marca ainda lançou neste ano o seriado The Flash e ambos estão, por acaso, no mesmo universo. Os acertos são quase os mesmos: temos um bom protagonista e uma história interessante (que vai além da origem do herói), basicamente. Mas há um diferencial crucial no tom: enquanto Arrow e outras séries de heróis são mais dramáticas, a do Flash já pende mais para o lado do bom-humor, que é uma característica do personagem em suas próprias HQs.
Se The Flash pende mais para o cômico, Gotham já segue a mais tradicional linha dramática das séries de super-herói. A série, que estreou lá fora em setembro, tem uma proposta similar à de Smallville, que é falar da origem de um herói. Mas em vez de focar apenas no homem-morcego (aqui retratado ainda menino), o seriado abrange todo o cenário ao redor, relatando o surgimento dos principais vilões, o amadurecimento do pequeno Bruce Wayne e a história do comissário Gordon, ainda um detetive. Graças à boa primeira temporada, a expectativa em relação à série é das melhores mas ela ainda pode virar um Smallville.
Assim como Matthew McConaughey com True Detective, um bom longa-metragem em 2014 não foi suficiente para Martin Freeman. Em Fargo, o também hobbit é Lester Nygaard, um vendedor de seguros que acaba induzido a praticar assassinatos por um viajante recém-chegado chamado Malvo (papel de Billy Bob Thornton) o que é suficiente para atrair a atenção de investigadores. A série é baseada no filme de mesmo nome, lançado em 1996 e dirigido pelos irmãos Coen (do Bravura Indômita de 2010). Os dois são produtores executivos no seriado, que terá personagens diferentes na segunda temporada, prometida para o final do ano que vem.
Quatro anos depois da última temporada, Jack Bauer voltou para mais um pouco de correria. Live Another Day, como é chamada a nona sequência de episódios, mostra o protagonista agora um fugitivo da CIA em Londres novamente tentando salvar o mundo. Os novos capítulos não fogem muito da fórmula dos antigos, mas isso nem de longe é algo ruim. É um sinal de que eles são cheios de cenas de ação, que os tornam bem ágeis e servem como um atrativo especialmente para quem já gostava da série.
Dramas hospitalares não são exatamente uma novidade. Mas The Knick deu novos ares a esse gênero apelando para uma viagem ao passado, mais precisamente para o começo dos anos 1900. O cenário é o renomado (mas financeiramente problemático) Hospital Knickerbocker, e o protagonista é o recém-nomeado cirurgião-chefe John Trackery (papel de Clive Owen). A história, por sua vez, envolve de racismo e drogas a problemas causados pelas limitações médicas da época e tudo é tratado de forma bem humana.
Mais uma que também foi aclamada pela crítica, a história do político sujo Frank Underwood chegou à segunda temporada neste ano e manteve a boa impressão. Com o protagonista agora na vice-presidência dos EUA, o seriado trouxe novamente o roteiro envolvente e os excepcionais personagens, mais uma vez envolvidos com manipulação, corrupção e disputa (quase sempre desonesta) pelo poder. A série está concorrendo novamente ao Globo de Ouro, desta vez nas categorias de melhor série dramática, melhor ator de série dramática (Kevin Spacey) e melhor atriz de série dramática (Robin Wright).
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