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Segundo "Hobbit" mantém ritmo da saga à espera do último

Conflitos não faltam neste segundo filme, que tem algumas sequências de ação dignas de sacudir os espectadores nas poltronas

Bilbo, de O Hobbit - A Desolação de Smaug: se há algo a comemorar nesta sequência é o amadurecimento de Bilbo, que passa de um indivíduo caseiro e medroso a uma figura corajosa e sinceramente altruísta (Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 14h13.

São Paulo - "O Hobbit: A Desolação de Smaug" não se desvia da sina dos "capítulos do meio" das trilogias. Ou seja, a obrigação de manter aceso o fogo das batalhas à espera da resolução que só virá na conclusão da saga, no terceiro filme, "O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez", com estreia marcada para o próximo ano.

Conflitos, aliás, não faltam neste segundo filme, que tem algumas sequências de ação dignas de sacudir os espectadores nas poltronas -- caso do enfrentamento entre Bilbo Baggins (Martin Freeman) e o esquadrão de anões às voltas com um exército de aranhas gigantes; uma fuga espetacular usando tonéis, sob o fogo cerrado dos sempre horríveis e incansáveis orcs; e também um arrepiante tetê-à-tête entre Bilbo e o dragão Smaug (que fala pelos cotovelos).

Se há algo a comemorar nesta sequência é o amadurecimento de Bilbo, que passa de um indivíduo caseiro e medroso a uma figura corajosa e sinceramente altruísta, sem deixar de revelar alguma ambiguidade.

Isto acontece tanto por seus lances de humor quanto por um certo lado sombrio, manifestado quando ele sofre os efeitos do sempre providencial anel da invisibilidade, que ele roubou de Gollum no primeiro filme.

Segredo bem-guardado, o anel mágico salva Bilbo de algumas situações de risco, na longa jornada ao lado dos anões chefiados por Thorin Escudo de Carvalho (Richard Armitage) na luta para retomar o reino de Erebor, dominado por Smaug.

E, ainda que as intervenções providenciais de Bilbo salvando os anões sejam incríveis, passam por exercício de coragem, não despertando a suspeita nem mesmo, aparentemente, do mago Gandalf (Ian McKellen) -- que faz uma trilha em separado rumo à Montanha Solitária, deixando Bilbo e os anões entregues aos seus próprios talentos na perigosa travessia da Floresta das Trevas.


Até quem no futuro será aliado aqui ainda é inimigo, caso dos elfos capitaneados por Thranduil (Lee Pace), que aprisiona os anões. Uma das novidades no reino dos elfos é que as orelhas de Legolas (Orlando Bloom), bem pontudas na trilogia "O Senhor dos Aneis", aqui estão arredondadas. Além disso, lhe arrumaram uma parceira, a valente Tauriel (Evangeline Lilly, da série "Lost"), que é a raríssima presença feminina por aqui. Mas a elfa é boa de briga.

Tentando manter um equilíbrio ao desdobrar um livro enxuto (300 páginas) em três filmes e não perder de vista a fidelidade ao universo criado pelo escritor J.R.R. Tolkien, o diretor Peter Jackson esmera-se em entreter os cinéfilos.

Filmado em 3D a 48 quadros, este segundo capítulo circula nos cinemas em versões 2D, 3D, Imax e HFR 3D (em salas selecionadas). Tudo isso para os tolkenmaníacos sossegarem enquanto não chega o terceiro e definitivo fecho desta saga, em 2014.

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Conflitos, aliás, não faltam neste segundo filme, que tem algumas sequências de ação dignas de sacudir os espectadores nas poltronas -- caso do enfrentamento entre Bilbo Baggins (Martin Freeman) e o esquadrão de anões às voltas com um exército de aranhas gigantes; uma fuga espetacular usando tonéis, sob o fogo cerrado dos sempre horríveis e incansáveis orcs; e também um arrepiante tetê-à-tête entre Bilbo e o dragão Smaug (que fala pelos cotovelos).

Se há algo a comemorar nesta sequência é o amadurecimento de Bilbo, que passa de um indivíduo caseiro e medroso a uma figura corajosa e sinceramente altruísta, sem deixar de revelar alguma ambiguidade.

Isto acontece tanto por seus lances de humor quanto por um certo lado sombrio, manifestado quando ele sofre os efeitos do sempre providencial anel da invisibilidade, que ele roubou de Gollum no primeiro filme.

Segredo bem-guardado, o anel mágico salva Bilbo de algumas situações de risco, na longa jornada ao lado dos anões chefiados por Thorin Escudo de Carvalho (Richard Armitage) na luta para retomar o reino de Erebor, dominado por Smaug.

E, ainda que as intervenções providenciais de Bilbo salvando os anões sejam incríveis, passam por exercício de coragem, não despertando a suspeita nem mesmo, aparentemente, do mago Gandalf (Ian McKellen) -- que faz uma trilha em separado rumo à Montanha Solitária, deixando Bilbo e os anões entregues aos seus próprios talentos na perigosa travessia da Floresta das Trevas.


Até quem no futuro será aliado aqui ainda é inimigo, caso dos elfos capitaneados por Thranduil (Lee Pace), que aprisiona os anões. Uma das novidades no reino dos elfos é que as orelhas de Legolas (Orlando Bloom), bem pontudas na trilogia "O Senhor dos Aneis", aqui estão arredondadas. Além disso, lhe arrumaram uma parceira, a valente Tauriel (Evangeline Lilly, da série "Lost"), que é a raríssima presença feminina por aqui. Mas a elfa é boa de briga.

Tentando manter um equilíbrio ao desdobrar um livro enxuto (300 páginas) em três filmes e não perder de vista a fidelidade ao universo criado pelo escritor J.R.R. Tolkien, o diretor Peter Jackson esmera-se em entreter os cinéfilos.

Filmado em 3D a 48 quadros, este segundo capítulo circula nos cinemas em versões 2D, 3D, Imax e HFR 3D (em salas selecionadas). Tudo isso para os tolkenmaníacos sossegarem enquanto não chega o terceiro e definitivo fecho desta saga, em 2014.

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