Fasano Belo Horizonte: lobby com móveis assinados. (Fasano/Divulgação)
Julia Storch
Publicado em 6 de setembro de 2022 às 13h00.
Última atualização em 12 de setembro de 2022 às 07h32.
No Fasano Belo Horizonte um grande lobby que se faz de sala de estar com mobiliário mineiro garimpado e peças modernistas de Percival Lafer e John Graz iluminadas por abajures em luz baixa. Ao lado, mesas sombreadas por jabuticabeiras em um jardim de inverno que, durante as manhãs é servido o café, e à noite, a gastronomia italiana do restaurante Gero. Para estender o luxo para além do hotel, a unidade, que completa 4 anos no próximo mês, acaba de lançar passeios experiências para fincar a capital mineira como destino turístico.
Dentre as capitais brasileiras, Belo Horizonte tem muito a oferecer aos turistas. Ainda que a cidade mineira seja conhecida pela gastronomia e bebidas, dos queijos e doces à cachaça, novos espaços da cidade apresentam recriações de clássicos.
É o caso da Cozinha Tupis, no descolado Mercado Novo, onde são servidos nas mesas espalhadas pelos corredores entradas como frango com pimenta coreana e farofa de paçoca e a borda de lasanha crocante com creme de parmesão. Dentre os principais, o arroz de pato, com coração da ave e ovo defumado e pirarucu na brasa. Para acompanhar, cervejas da cervejaria Vilela, com torneiras de diversas micro cervejarias da região.
A cachaça também faz presença aos que visitam o mercado construído em 1963, que podem escolher dentre dezenas de rótulos apresentados na cachaçaria Lamparina, tanto na versão pura, quanto em drinques.
Além da gastronomia, no mercado há ainda, tapeçarias da marca Aveia, com peças como almofadas feitas em tear manual, mantas, jogos americanos, guardanapos e, é claro diversos tapetes.
Roteiros de arte também fazem parte do cardápio de experiências do Fasano. Do barroco ao contemporâneo, de Ouro Preto ao já conhecido Instituto Inhotim. Na cidade histórica, é possível visitar o recém inaugurado Museu Boulieu, com um impressionante acervo garimpado pelo casal Maria Helena de Toledo e Jacques Boulieu. Por lá, peças barrocas contam sobre o a arte cristã na Índia, Bolívia, Peru e brasileira, tanto das conhecidas Minas Gerais, quanto da Bahia e Maranhão.
Já no Instituto Inhotim, há novidades aos que não visitaram o museu a céu aberto neste ano, como a obra Enamorados (2004), de Laura Belém. Dentro do lago entre as Galerias Mata e True Rouge, dois barcos a remo equipados com holofotes que se iluminam, frente a frente, na água e se “comunicam” através de luzes que se acendem e apagam.
O Instituto também lançou a iniciativa sonhada por Abdias Nascimento (1914-2011) no início da década de 1950: o Museu de Arte Negra. Batizada de Galeria Mata, o espaço tem exposições temporárias renovadas a cada cinco meses. Até fevereiro do próximo ano, é possível visitar o segundo ato, uma mostra dedicada ao Teatro Experimental do Negro (TEN).
No museu também ocorrem festivais de música e apresentações de danças pelo jardim botânico de 140 hectares. Neste no domingo (11), o Grupo Corpo, fará apresentação do espetáculo Gira. No mesmo dia ocorre apresentação do músico Mateus Aleluia.
O turismo de aventura também está nas ofertas de passeios do hotel. A 34 quilômetros de Belo Horizonte, é possível se jogar de parapente dos mais de 1.500 metros da Serra da Moeda. O voo dura de 15 a 30 minutos, com acompanhamento de um instrutor que registra o passeio entre as nuvens em foto e vídeo.
Para quem prefere ficar em terra, há duas opções de passeio pelos 8 quilômetros que se estendem a Serra da Calçada, tanto a pé, com um piquenique Fasano ao final, no momento do pôr do sol, quanto de bicicleta.
Ao final de todos os passeios, o descanso merecido nas 77 suítes no bairro de Lourdes. Seja relaxando na poltrona Beto, de Sérgio Rodrigues, instalada em todos os quartos, quanto nas camas com lençóis de algodão egípcio com 300 fios, ou na banheira, cercada de amenities da Costa Brazil e cravada entre as paredes e pisos de mármore Travertino italiano do banheiro.