Rolling Stones levam meio milhão a show histórico em Havana
Concerto, gratuito e sem precedentes em Cuba, levou ao complexo Ciudad Deportiva uma multidão onde havia moradores locais e turistas de várias faixas etárias
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2016 às 09h36.
A banda de rock britânica Rolling Stones arrastou mais de meio milhão de pessoas para o concerto dessa sexta-feira (25) à noite em Havana. O concerto, gratuito e sem precedentes em Cuba , levou ao complexo Ciudad Deportiva, que tem capacidade para 450 mil pessoas e ficou lotado, uma multidão onde havia moradores locais e turistas de várias faixas etárias.
Na apresentação, o vocalista dos Rolling Stones, Mick Jagger, disse que os "tempos estão mudando". "Sabemos que há alguns anos era difícil ouvir a nossa música em Cuba, mas aqui estamos nós", afirmou Mick Jagger, em espanhol.
Horas antes do início do concerto, três quartos do local já estavam cheios. Milhares de pessoas não conseguiram entrar, mas ficaram de fora vibrando com o espetáculo, perfeitamente audível nas redondezas e até visível de determinados pontos. Muitas pessoas assistiram ao show em cima de telhados, de onde podiam ver o concerto.
"Estou aqui desde as 8h porque este concerto é histórico, vai marcar a história mundial, não apenas Cuba", disse à AFP Meiden Betsy, um estudante cubano, num dos vários relatos entusiasmados e emocionados que a agência recolheu no local. "Nunca imaginei que poderia vê-los aqui um dia, nunca mesmo", afirmou o jardineiro Alexander Chacon.
O engenheiro Miguel Garcia, de 62 anos, disse à agência, ainda antes de o concerto começar, que sabia que se ia emocionar e chorar durante o espetáculo.
A banda britânica se apresentou em Cuba três dias depois da visita histórica a Havana do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. O concerto foi incluído, de última hora, na turnê dos Rolling Stones na América Latina.
Um palco de 80 metros de comprimento foi instalado na Ciudad Deportiva, complexo inaugurado em 1959, antes da revolução cubana que acabou por banir o rock do país, uma vez que o regime de Fidel Castro o considerava uma expressão musical ligada ao imperialismo. Ao longo dos últimos 30 anos, o gênero tem sido gradualmente permitido.
A banda de rock britânica Rolling Stones arrastou mais de meio milhão de pessoas para o concerto dessa sexta-feira (25) à noite em Havana. O concerto, gratuito e sem precedentes em Cuba , levou ao complexo Ciudad Deportiva, que tem capacidade para 450 mil pessoas e ficou lotado, uma multidão onde havia moradores locais e turistas de várias faixas etárias.
Na apresentação, o vocalista dos Rolling Stones, Mick Jagger, disse que os "tempos estão mudando". "Sabemos que há alguns anos era difícil ouvir a nossa música em Cuba, mas aqui estamos nós", afirmou Mick Jagger, em espanhol.
Horas antes do início do concerto, três quartos do local já estavam cheios. Milhares de pessoas não conseguiram entrar, mas ficaram de fora vibrando com o espetáculo, perfeitamente audível nas redondezas e até visível de determinados pontos. Muitas pessoas assistiram ao show em cima de telhados, de onde podiam ver o concerto.
"Estou aqui desde as 8h porque este concerto é histórico, vai marcar a história mundial, não apenas Cuba", disse à AFP Meiden Betsy, um estudante cubano, num dos vários relatos entusiasmados e emocionados que a agência recolheu no local. "Nunca imaginei que poderia vê-los aqui um dia, nunca mesmo", afirmou o jardineiro Alexander Chacon.
O engenheiro Miguel Garcia, de 62 anos, disse à agência, ainda antes de o concerto começar, que sabia que se ia emocionar e chorar durante o espetáculo.
A banda britânica se apresentou em Cuba três dias depois da visita histórica a Havana do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. O concerto foi incluído, de última hora, na turnê dos Rolling Stones na América Latina.
Um palco de 80 metros de comprimento foi instalado na Ciudad Deportiva, complexo inaugurado em 1959, antes da revolução cubana que acabou por banir o rock do país, uma vez que o regime de Fidel Castro o considerava uma expressão musical ligada ao imperialismo. Ao longo dos últimos 30 anos, o gênero tem sido gradualmente permitido.