Rock e blues perdem Joe Cocker, o cantor da voz rasgada
Cocker nasceu em Sheffield, no norte da Inglaterra, em 20 de maio de 1944 e seus primeiros passos na música foram dados ali mesmo
Da Redação
Publicado em 22 de dezembro de 2014 às 18h19.
O britânico Joe Cocker, que morreu nesta segunda-feira aos 70 anos, devido a um câncer de pulmão, será recordado como o intérprete branco com voz e alma de negro por sua forma de interpretar os blues.
Cocker nasceu em Sheffield, no norte da Inglaterra, em 20 de maio de 1944 e seus primeiros passos na música foram dados ali mesmo com apresentações em pequenos clubes de sua cidade natal.
Os ídolos musicais que marcaram sua carreira desde o início foram negros: Ray Charles, Sam Cooke e Aretha Franklin.
Após tocar bateria com os Cavaliers, se tornou o cantor dos grupos Gasborad e de Vince Arnold and the Avengers, com o qual realizou uma turnê na qual dividiu o palco com Rolling Stones, Manfred Mann e Hollies.
Em 1964 gravou seu primeiro single com as canções "Georgia on my Mind", do mestre negro Ray Charles, e "I'll Cry Instead", de John Lennon e Paul McCartney.
Quatro anos depois teve seu primeiro sucesso com a versão de "With a Little Help From my Friends", também dos Beatles, que lhe colocou nos primeiros postos das listas de sucessos britânicas e europeias.
Mas sua consolidação como cantor chegou com a filmagem de "Joe Cocker e o Grupo da Pesada", quando iniciou relações com o cinema que se mantiveram ao longo de toda sua carreira e que contribuíram para muitos de seus sucessos mais populares.
Além disso, foi muito recordado como a "voz" de Woodstok por sua participação neste festival em 1969 nos Estados Unidos, três dias de "música, paz e amor".
Em 1972, após uma turnê de 65 shows em 57 dias pelos Estados Unidos, caiu em uma grande crise pessoal em consequência do álcool e das drogas, que lhe afastou do mundo da canção, até que reapareceu em 1982 com o lançamento de seu oitavo álbum, "Sheffield Steel".
Mas o retorno definitivo se deu com interpretação de "Up Where We Belong" no filme "A Força do Destino" (1982), cantada em dueto com Jennifer Warnes e pela qual conquistou um Oscar.
Posteriormente completaria seus sucessos cinematográficos com temas como "You Can Leave Your Hat On", escrita por Randy Newman e interpretada por Cocker em "9 1/2 Semanas de Amor" (1985), e os álbuns "Civilized Man" (1984)) e "Cocker" (1986). Sua canção "Unchain My Heart" coroaria definitivamente sua carreira em 1987.
Depois seguiram "One Night of Sin" (1988), "Joe Cocker Live" (1990) e "Night Calls" (1991), com uma nova versão da canção dos Beatles "You've Got to Hide Your Love Away", além de outras realizadas especialmente para este disco por autores como Prince e Jeff Lyne.
Em 1994 lançou "Have a Little Faith" e mais tarde gravou "Organic" (1996), "Across from Midnight" (1997) e depois "No Ordinary World" (2000).
Em 2003 celebrou seus 35 anos no mundo da música com um álbum duplo intitulado "The Ultimate Collection 1968-2003", no qual reuniu mais de 30 sucessos de sua carreira.
Seu trabalho seguinte, "Heart and Soul", chegou em 2004 como um álbum de versões de clássicos do soul, blues e rock das décadas de 60, 70, 80 e 90. Três anos depois gravou "Hymn For My Soul", coleção de temas com um sabor clássico.
Seus últimos trabalhos foram "Live at Woodstock" (2009), "Hard Knocks" (2010), que incluía nove canções inéditas, a compilação "Icon" (2011), e seu último álbum de estúdio, "Fire it up" (2012).
O músico se destacou também por sua faceta humanitária, contribuindo com sua música a festivais como a homenagem a Nelson Mandela por ocasião de seu 70º aniversário ou a comemoração da queda do Muro de Berlim em 1989.
Nestes últimos anos dedicava especial atenção a sua fundação "Cocker Kids Foundation", que se dedica à ajuda a crianças e jovens.
- 1. Grandes perdas
1 /66(Montagem / Germano Luders / Fabio Rodrigues Pozzebom / Getty Images / Divulgação)
São Paulo – 2014 ficou marcado por grandes perdas. Roberto Bolaños, Eduardo Campos , Philip Seymour Hoffman, Robin Williams, Samuel Klein, Duquesa de Alba Gabriel García Márquez e muitos outros nomes notáveis de diversas áreas partiram e deixaram saudade neste ano. Nas fotos da galeria, você pode relembrar algumas das importantes personalidades que morreram no período (ordenadas desde os falecimentos mais recentes até os que ocorreram no começo do ano).
2 /66(Reprodução / TV Globo)
Personagem icônica da história de Belo Horizonte, Hilda Maia Valentim, mais conhecida como Hilda Furacão morreu no dia 29 de dezembro, aos 83 anos, na Argentina. Ela vivia em um asilo em Buenos Aires, que confirmou o falecimento. Hilda nasceu em 1931, na cidade do Recife, em Pernambuco, mas, ainda criança, viajou para Belo Horizonte, em Minas Gerais, com a família. Foi nessa cidade que ganhou fama, ao se tornar prostituta. A juventude da mulher serviu de inspiração para o romance “Hilda Furacão”, de Roberto Drummond, publicado em 1991, com os mitos criados em torno da musa. Alguns anos depois, a rede Globo adaptou a história para a televisão e lançou a minissérie homônima, em 1998, protagonizada pela atriz Ana Paula Arósio. Hilda, no entanto, não foi prostituta a vida toda. Quando frequentava o Hotel Maravilhoso, na zona boêmia de Belo Horizonte, conheceu o jogador Paulo Valentim e casou-se com ele no fim dos anos de 1950. Acompanhou o marido pelos países onde jogou, morando nas cidades de Buenos Aires, São Paulo e Cidade do México. O casal passou a viver em Buenos Aires definitivamente, após a aposentadoria de Valentim. Com a morte do marido, em 1984, Hilda passou a morar com seu filho Ulisses, também morto em 2013. Depois de sua segunda grande perda e de ficar internada por seis meses devido a uma queda, ela se mudou para um asilo na capital argentina, onde permaneceu até o fim da vida.
3 /66(Wikimedia Commons)
O cantor e compositor britânico Joe Cocker morreu aos 70 anos, na segunda-feira, dia 22 de dezembro. Ele lutava contra um câncer, segundo informou a BBC. Sua participação no lendário festival de Woodstock em 1969 o deixou famoso ao interpretar a música "With a little help from my friends", de John Lennon e Paul McCartney. A versão ficou imortalizada na trilha de abertura da série “Anos Incríveis”. Com um Grammy no currículo, recebido em 1983, Cocker fez um show em São Paulo, em 2012, sua terceira passagem pelo país.
4 /66(Divulgação)
Considerado por muitos como o criador do primeiro videogame do mundo, o engenheiro alemão Ralph Baer morreu no dia 6 de dezembro, aos 92 anos. Ele foi o responsável por criar o “Brown Box”, no fim dos anos de 1960. O aparelho, mais tarde, passou a se chamar Magnavox Odyssey e consistia em computador controlado por joysticks e conectado a uma televisão.
5 /66(Francois Lenoir/Reuters)
Aos 86 anos de idade, a rainha Fabíola da Bélgica morreu no dia 5 de dezembro de 2014. Ela foi casada com o falecido rei Balduíno que reinou de 1951 a 1993. Nascida em Madri, casou-se com Balduíno em 1960 e nunca teve filhos. Desde a morte do marido, ela reduziu muito suas aparições em público, mas, no ano passado, foi alvo de grande polêmica, ao ser acusada de criar uma fundação privada para ajudar sobrinhos e promover obras sociais que davam suporte a suas crenças religiosas. A fundação foi encerrada, diante do escândalo.
6 /66(Divulgação)
O artista Roberto Bolaños, que criou os personagens Chaves e Chapolin, morreu no dia 28 de novembro de 2014. Ele passava por problemas de saúde, não conseguia mais andar e respirava por aparelhos. Bolaños morreu em casa, na companhia da esposa Florinda Meza, que interpretava Dona Florinda no programa humorístico. O anúncio da morte do ator mexicano gerou grande comoção na América Latina, inclusive no Brasil. O seriado Chaves é exibido pelo canal SBT desde 1984 e marcou a infância de várias gerações, com suas histórias e frases que até hoje estão presentes no imaginário do público.
7 /66(Gareth Cattermole/Getty Images)
A escritora inglesa P.D. James morreu no dia 27 de novembro, aos 94 anos. Ela faleceu em sua casa, em Oxford, e a causa não foi divulgada. James era uma das maiores autoras da literatura policial do mundo e foi a responsável pela criação do personagem
Inspetor Adam Dalgliesh. Sua primeira obra publicada foi "O enigma de Sally", publicada em 1962. Ao longo da carreira, ela escreveu 20 títulos, sendo que alguns deles foram adaptados ao cinema e à TV, como o longa-metragem “Filhos da esperança”, de 2006, dirigido por Alfonso Cuarón.
Inspetor Adam Dalgliesh. Sua primeira obra publicada foi "O enigma de Sally", publicada em 1962. Ao longo da carreira, ela escreveu 20 títulos, sendo que alguns deles foram adaptados ao cinema e à TV, como o longa-metragem “Filhos da esperança”, de 2006, dirigido por Alfonso Cuarón.
8 /66(Javier Diaz/Reuters)
A espanhola María del Rosario Cayetana Fitz-James Stuart y Silva, mais conhecida como Duquesa de Alba, morreu no dia 20 de novembro de 2014, em decorrência de uma pneumonia. Ela tinha 88 anos e estava hospitalizada em Sevilha. A Duquesa tinha uma das maiores fortunas da Espanha (calculada entre 600 milhões e 3,5 bilhões de euros) e foi a aristocrata com o maior número de títulos do mundo. Alvo constante da imprensa do país, ela ficou marcada por sua vida social e excentricidades. Em 2011, ela se casou com um funcionário 25 anos mais novo, mas a união foi contestada por seus filhos. Para acalmar os ânimos, então decidiu repartir sua fortuna entre eles.
9 /66(Pio Figueiroa/Cia da Foto)
O polonês naturalizado brasileiro Samuel Klein morreu aos 91 anos de idade, no dia 20 de novembro de 2014. Ele fundou as Casas Bahia e era um dos mais importantes empresários do país. Klein estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e faleceu por insuficiência respiratória. Antes de vir para o Brasil, o judeu nascido na Polônia chegou a ser enviado a um campo de concentração, pelos nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1944, conseguiu fugir e, em 1951, partiu para o Brasil, para buscar uma vida melhor. No ABC paulista, Klein conseguiu se desenvolver até criar sua empresa de sucesso.
10 /66(Valter Campanato/ABr)
O Ex-Ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos morreu, aos 79 anos, no dia 20 de novembro de 2014. O jurista estava internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e faleceu devido a complicações decorrentes de problemas pulmonares. Thomaz Bastos era especializado na área de Processo Penal e foi ministro durante o governo Lula, entre 2003 e 2007. Ele também atuou em importantes julgamentos, como o dos assassinos do ativista Chico Mendes, ocasião em que participou como assistente da acusação. Ele também trabalhou à frente da defesa do médico Roger Abdelmassih e de ex-dirigentes do Banco Rural, no caso do mensalão.
11 /66(REUTERS/Fred Prouser/files)
O diretor de teatro e cinema Mike Nichols morreu no dia 19 de novembro de 2014. Ele tinha 83 anos de idade e foi vítima de um ataque cardíaco. Consagrado pelo filme “A Primeira Noite de Um Homem”, Nichols foi um dos poucos profissionais do entretenimento dos Estados Unidos a receber todos os principais prêmios da indústria cinematográfica: Emmy, Grammy, Oscar e Tony. Outros títulos de peso da carreira do cineasta foram “Uma secretária de futuro”, “Quem tem medo de Virginia Woolf”, e “Closer – Perto Demais”.
12 /66(Divulgação/VEJA RIO)
Outro grande ícone da literatura brasileira que o país perdeu em 2014 foi Manoel de Barros, morto no dia 13 de novembro. Ele tinha 97 anos de idade e estava internado havia duas semanas, quando foi submetido a uma cirurgia no intestino, em Campo Grande. Nascido em Cuiabá, em 1916, Manoel de Barros escreveu seu primeiro poema quando tinha 19 anos e seu primeiro livro foi “Poemas Concebidos sem Pecado”, de 1937. Sua fama, no entanto, ganhou maiores proporções na década de 1980, quando foi elogiado por Millôr Fernandes. Duas de suas principais obras foram “O Guardador de Águas”, que o fez vencer o prêmio Jabuti, em 1987, e “O Fazedor de Amanhecer”, que venceu o prêmio de melhor obra de ficção de 2001.
13 /66(Divulgação / UBE)
A escritora e ilustradora Maria Heloísa Penteado morreu no dia 02 de novembro de 2014, aos 95 anos. Seus primeiros trabalhos foram feitos na década de 1940. Ao longo da vida, ela publicou cerca de 40 livros, que marcaram a infância de diversas gerações de brasileiros. Entre suas obras mais notáveis estão “O rei Caracolinho e a rainha Perna Fina”, “Lúcia Já-vou-indo” e “A velha Fridélia”, sendo que este último rendeu a ela o prêmio Jabuti, no ano de 1987.
14 /66(Allison Joyce/Reuters)
O costureiro, nascido na República Dominicana e naturalizado norte-americano, morreu aos 82 anos com um cancro. Ele faleceu em sua casa, em Connecticut (EUA), no dia 20 de outubro. Em 2006, ele já havia sido diagnosticado com câncer. De la Renta vestiu várias primeiras-damas, como Jaqueline Kennedy, Nancy Reagan e Hillary Clinton. As atrizes Amy Adams, Sarah Jessica Parker e Penélope Cruz também usavam suas criações.
O estilista participou do Fashion Week de Nova York desse ano, em setembro.
O estilista participou do Fashion Week de Nova York desse ano, em setembro.
15 /66(Dedoc)
Hugo Carvana de Hollanda foi ator, cineasta e diretor de televisão. O brasileiro morreu aos 77 anos, no Rio de Janeiro, por complicações no pulmão, no dia 4 de outubro.
Ator em chanchadas e integrante do movimento "Cinema Novo", Hugo Carvana ficou conhecido por retratar o "malandro carioca". Atuou em novelas como "Corpo a corpo" (1984), "Roda de fogo" (1986), "O dono do mundo" (1991), "De corpo e alma" (1992), "Fera ferida" (1993), "Celebridade" (2003) e "Paraíso tropical" (2007). Já como diretor, tem produções notáveis no cinema brasileiro, como "Vai trabalhar, vagabundo" (1973), "Se segura, malandro!" (1978), "Bar Esperança, o último que fecha" (1982) e "O homem nu" (1996).
Ator em chanchadas e integrante do movimento "Cinema Novo", Hugo Carvana ficou conhecido por retratar o "malandro carioca". Atuou em novelas como "Corpo a corpo" (1984), "Roda de fogo" (1986), "O dono do mundo" (1991), "De corpo e alma" (1992), "Fera ferida" (1993), "Celebridade" (2003) e "Paraíso tropical" (2007). Já como diretor, tem produções notáveis no cinema brasileiro, como "Vai trabalhar, vagabundo" (1973), "Se segura, malandro!" (1978), "Bar Esperança, o último que fecha" (1982) e "O homem nu" (1996).
16 /66(Molly Riley/Reuters)
Joan Rivers era atriz, apresentadora e comediante. Ela faleceu aos 81 anos, em Nova York, no dia 4 de setembro. Ela estava internada havia uma semana após ter supostas paradas respiratória e cardíaca durante uma cirurgia nas cordas vocais. Joan é conhecida por seus comentários de moda e seu humor ácido, virando referência na cobertura do universo das celebridades. A apresentadora participou do "Tonight Show" (1965) e comandou o "The Joan Rivers Show" entre 1989 e 1993. Ela apresentava o programa "Fashion Police".
17 /66(Reprodução/YouTube)
O carioca, ao lado de mestres como Joaquim Tenreiro e José Zanine Caldas, tornou o design brasileiro conhecido internacionalmente. Aos 86 anos, Sérgio Rodrigues morreu por insuficiência hepática, no dia 1º de setembro. Seu trabalho mais famoso é a poltrona Mole, de 1957, que hoje está no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA).
18 /66(Miro/EXAME)
O empresário e presidente de honra do Grupo Votorantim, Antônio Ermírio de Moraes, faleceu em 24 de agosto de insuficiência cardíaca. Ermírio iniciou sua carreira no Grupo Votorantim em 1949, e foi o responsável pela instalação da Companhia Brasileira de Alumínio, inaugurada em 1955. Por quase 30 anos, esteve à frente do comando da Votorantim. Além de empresário, Ermírio de Moraes esteve envolvido com política, arte e filantropia. No final dos anos 90, sua saúde começou a ficar frágil. Mesmo assim, continuou conduzindo a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), que pertence ao grupo Votorantim, até passá-la aos seus herdeiros em 2008.
19 /66(Divulgação/Companhia das Letras)
No dia 14 de agosto deste ano, o historiador Nicolau Sevcenko morreu, aos 61 anos. Filho de russos, o estudioso investigou a cultura brasileira e o desenvolvimento de cidades, como Rio de Janeiro e São Paulo. Entre suas obras de destaque estão “Literatura como Missão” e “A Revolta da Vacina”. Sua formação se deu pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e, ao longo da carreira, atuou como professor da PUC-SP, da Unicamp e de Harvard.
20 /66(Reprodução/G1)
O político brasileiro Eduardo Campos morreu no dia 13 de agosto, na queda de um avião em Santos, São Paulo. O jato particular levava o então candidato à presidência da república a compromissos de campanha no litoral paulista. Neto de Miguel Arraes e político respeitado, Campos nasceu em 10 de agosto de 1965, graduou-se em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco, e teve uma carreira política respeitada, como deputado estadual, federal e governador de Pernambuco.
21 /66(Reuters/Lucas Jackson)
O ator Robin Williams faleceu no dia 11 de agosto de 2014. Ele tinha 63 anos e cometeu suicídio. Apesar da morte trágica, o artista americano alegrou e inspirou o público ao longo de sua carreira. Entre suas produções de destaque estão “Bom Dia, Vietnã” (1987), “Sociedade dos Poetas Mortos” (1989), “Gênio Indomável” (1997), pelo qual ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante, “Uma Babá Quase Perfeita” (1993) e “Patch Adams – O Amor é Contagioso” (1998).
22 /66(Veja Rio)
O autor de obras como Auto da Compadecida (1955) morreu em 23 de julho, no Recife. Aos 87 anos, o dramaturgo, romancista, ensaísta e poeta brasileiro estava internado desde o dia 21. Suassuna foi submetido a uma cirurgia após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) do tipo hemorrágico. Ele vivia no Recife desde 1942. Mesmo com os problemas na saúde, ele permanecia em plena atividade profissional.
23 /66(Getty Images)
O ator americano morreu em sua casa, em Los Angeles (Califórnia), no dia 20 de julho, por causas naturais. Ele tinha 86 anos e até seus 70 estava em atividade. Ele teve importantes papéis no cinema e na TV em 6 décadas de carreira. Garner conquistou a fama na televisão com o irônico e descontraído Bret Maverick, na série de cowboys "Maverick", exibida entre 1957 e 1960. Ele foi nomeado ao Oscar em 1985, pela comédia "Murphy's Romance".
24 /66(FERNANDO VIVAS)
Aos 93 anos de idade, o fundador e Presidente de Honra da Organização Odebrecht, engenheiro Norberto Odebrecht, faleceu por complicações cardíacas em 19 de julho deste ano. Norberto criou uma construtora que se transformou em um dos maiores conglomerados de negócios do Brasil, com quase 200.000 funcionários e operação em 23 países. Em 1991, Norberto tornou-se presidente do conselho de administração, para depois assumir o papel de Presidente de Honra em 1998. Mesmo fora do dia-a-dia da empresa, Norberto foi lembrado este ano como um dos 100 líderes de melhor reputação do país, segundo pesquisa da consultoria Merco.
25 /66(Divulgação)
Aos 80 anos, Rubem Alves faleceu, no dia 19 de julho de 2014, em Campinas. Alves deu entrada em hospital com quadro de insuficiência respiratória por uma pneumonia e teve falência múltipla de órgãos. Segundo site biográfico, Alves era pedagogo, poeta e filósofo de todas as horas, cronista do cotidiano, contador de estórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros para crianças e psicanalista.
Ele era e é um dos intelectuais mais respeitados do país.
Ele era e é um dos intelectuais mais respeitados do país.
26 /66(OSCAR CABRAL/VEJA)
O escritor João Ubaldo Ribeiro morreu, aos 73 anos, no dia 18 de julho. O jornalista, acadêmico e ocupante de cadeira da Academia Brasileira de Letras teve uma embolia pulmonar e não resistiu. Entre suas obras, destacam-se “Sargento Getúlio”, “O Sorriso dos Lagartos”, “A Casa dos Budas Ditosos” e “Viva o Povo Brasileiro”. Além de escritor, Ribeiro foi professor universitário e se formou em Direito pela Universidade Federal da Bahia, embora não tenha exercido a profissão de advogado.
27 /66(Rick Diamond/AFP)
Guitarrista e cantor de blues, Johnny Winter morreu aos 70 anos, em 16 de julho. Ele estava em um hospital na Suíça e a causa da morte não foi divulgada. Além de de seu talento com a guitarra, um fato conhecido foi seu albinismo. Segundo sua biografia, nos anos 70 e 80, Winter carregou a tocha dos blues, com ídolos como Muddy Waters e John Lee Hooker.
28 /66(AFP)
No dia 16 de julho de 2014, aos 94 anos de idade, o homem mais rico da Alemanha morreu. Karl Albrecht foi um dos fundadores da Aldi, criada em 1961 e que hoje é uma das principais redes de supermercados do país. De acordo com a Forbes, a fortuna do empresário era de cerca de 19 bilhões de euros.
29 /66(Reprodução/YouTube/Arquivos1000)
O ex-árbitro faleceu no dia 16 de julho, no Rio de Janeiro, aos 84 anos. Ele deu entrada em um centro de emergência no Leblon com um quadro grave de insuficiência renal e não sobreviveu.
A carreira de Marques foi marcada por polêmicas e jogos importantes, principalmente nas décadas de 60 e 70. Entre os jogos que apitou, estão Campeonatos Brasileiros e finais de campeonatos cariocas e paulistas, além do Campeonato Mineiro de 1967.
A carreira de Marques foi marcada por polêmicas e jogos importantes, principalmente nas décadas de 60 e 70. Entre os jogos que apitou, estão Campeonatos Brasileiros e finais de campeonatos cariocas e paulistas, além do Campeonato Mineiro de 1967.
30 /66(Radu Sigheti/Reuters)
Nobel de Literatura de 1991, a ficcionista sul-africana morreu aos 90 anos, em 13 de julho. A escritora lutava contra um câncer no pâncreas. Gordimer publicou dezenas de romances e livros de contos, muitos deles retratando a África do Sul durante o regime do apartheid. Seu primeiro romance, "The Lying Days", é de 1953.
31 /66(Getty Images)
Último integrante da formação original da banda punk Ramones, Tommy Ramone morreu no dia 12 de julho de 2014. O baterista tinha 65 anos e lutava contra um câncer. Tommy nasceu em Budapeste, na Hungria, em 1949, e se uniu ao grupo em 1974. Duas de suas principais contribuições para a banda foi a composição do hit "I Wanna Be Your Boyfriend" e de boa parte de "Blitzkrieg Bop". Ele teve participação nos álbuns “Ramones” (1976), “Leave Home” (1977), “Rocket to Russia” (1977), “It's Alive” (1979), “Too Tough to Die” (1984) e “NYC 1978” (2003).
32 /66(Brad Barket/Getty Images for Ford Models)
Ícone do mundo da moda, a americana Eileen Ford morreu no dia 9 de julho deste ano, em decorrência de complicações de um meningioma e de osteoporose. Ela tinha 92 anos. Eileen ganhou notoriedade ao abrir a agência Ford Models, que revelou grandes modelos, como Candice Bergen, Lauren Hutton e Brooke Shields. A agência foi criada em 1946, com o marido Gerard, e até hoje é uma das maiores empresas de revelação de grandes promessas da moda.
33 /66(David Mdzinarishvili/Reuters)
O político russo Eduard Shevardnadze morreu no dia 7 de julho de 2014, aos 86 anos. Ele atuou como chanceler da União Soviética, de 1985 a 1990, e é considerado um dos pais da Perestroika, política de reestruturação da economia da URSS, no governo de Mikhail Gorbachev. Shevardnadze teve importante papel no fim da Guerra Fria e, após o desmantelamento da União Soviética, entre 1992 e 2003, foi presidente da Geórgia. Seu governo terminou devido à pressão popular ocasionada pela chamada Revolução Rosa.
34 /66(DOMINIQUE FAGET/AFP)
O futebolista e treinador argentino Alfredo Di Stefano morreu aos 88 anos, vítima de um ataque cardíaco no dia 7 de julho. Ele já sofria de problemas no coração há alguns anos.
Chamado de "La Saeta Rubia" ("Flecha Loira"), Di Stefano é considerado um dos melhores jogadores do time Real Madrid e também da história. Em 2000, tornou-se presidente de honra do time espanhol.
Chamado de "La Saeta Rubia" ("Flecha Loira"), Di Stefano é considerado um dos melhores jogadores do time Real Madrid e também da história. Em 2000, tornou-se presidente de honra do time espanhol.
35 /66(Getty Images)
Conhecido como “Fellini americano”, Paul Mazursky morreu no dia 1 de julho deste ano, aos 84 anos, devido a uma parada cardiorrespiratória. O diretor de cinema já recebeu diversas indicações ao Oscar, por trabalhos como "Bob & Carol & Ted & Alice" (1969), “Uma mulher descasada” (1974), e "Harry, o amigo de Tonto" (1974).
36 /66(Aaron Josefczyk/Reuters)
Bobby Womack, uma das figuras mais importantes do ritmo soul, nos Estados Unidos, morreu, aos 70 anos, no dia 27 de junho deste ano. O cantor começou a carreira na década de 1960, ao lado de seus irmãos no grupo The Valentinos. Entre seus sucessos está "It's All Over Now", escrita por ele e gravada pelos Rolling Stones, em 1964. Sua voz também ficou conhecida com os hits: "Lookin' For a Love", "That's The Way I Feel About Cha", "Woman's Gotta Have It", "Harry Hippie", "Across 110th Street" e "If You Think You're Lonely Now".
37 /66(Lucas Jackson/Files/Reuters)
O ator americano Eli Wallach morreu no dia 24 de junho de 2014, aos 98 anos de idade. Ao longo da carreira, ele participou de mais de 150 filmes, contracenando com grandes astros como Clark Gable, Steve MacQueen, Al Pacino, Marilyn Monroe, Clint Eastwood e Michael Douglas. O filme mais recente em que atuou foi “Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme” (2010), mas seu currículo inclui outros importantes títulos, como “O amor não tira férias” (2006), “O Poderoso Chefão – Parte 3” (1990), “Três homens em conflito” (1966) e “Sete Homens e um Destino” (1960).
38 /66(Wikimedia Commons)
A cantora Marlene (nome artístico de Victória Delfino dos Santos) morreu aos 91 anos em 13 de junho, de falência múltipla dos órgãos. A cantora já estava internada há alguns dias, no Rio de Janeiro. Marlene foi um mito da época de ouro do rádio brasileiro, com mais de quatro mil canções em sua carreira. Nas novelas, participou de produções como "Chiquinha Gonzaga" (1999), "Viver a vida" (1984), "O amor é nosso .... Mayra" (1981) e "Bandeira 2" (1971).
39 /66(Divulgação/ITA)
O major-brigadeiro e engenheiro Tércio Pacitti faleceu por um acidente vascular cerebral (AVC) no dia 13 de junho. Com doutorado pela Universidade da Califórnia em Berkeley, Pacitti foi reitor do Instituto Tecnológica da Aeronáutico (ITA) de 1982 a 1984, onde se formou em Engenharia Aeronáutica. Ele idealizou, concebeu e criou e Engenharia da Computação.
40 /66(Reprodução/Memória Globo)
Max Nunes era humorista, roteirista, escritor e diretor. Ele faleceu aos 92 anos, no dia 11 de junho, no Rio de Janeiro. O humorista teve uma infecção generalizada após fraturar a tíbia. Formado em medicina, ele decidiu mudar de profissão e se tornar escritor de humor. Companheiro de Jô Soares na redação de textos para o "Programa do Jô", Max Nunes era um dos redatores do programa "Balança Mas Não Cai", das décadas de 60 e 70.
41 /66(Edu Andrade/Getty Images)
O ex-jogador e treinadorde futebol Fernandão faceleu no dia 7 de junho, aos 36 anos, em um acidente de helicóptero, na cidade de Aruanã, em Goiás.Sua carreira no esporte foi traçada no Goiás, clube em que começou nas categorias de base, no Olympique de Marselha e Toulouse, na França, e no clube gaúcho Internacional, onde viveu seu melhor momento.Ele também jogou pelo Alh-Gharafa, do Catar, e pelo São Paulo, clube que marcou o encerramento de sua atuação dentro de campo.Após se aposentar como jogador, ele ainda atuou como treinador e técnico do Inter.
42 /66(Daniel Acker/Bloomberg News)
A escritora e poeta Maya Angelou, morta no dia 28 de maio de 2015, foi um dos grandes nomes das artes nos Estados Unidos. Ela tinha 86 anos de idade e a causa não foi divulgada. Além de seu trabalho na literatura, ela também dançarina, atriz e diretora de cinema. Nos anos de 1960, Maya também foi ativista, lutando pelos direitos civis ao lado de Martin Luther King e Malcom X. Em 2011, ela recebeu do presidente americano Barack Obama a Medalha da Liberdade, principal prêmio civil dos Estados Unidos.
43 /66(Getty Images)
Aos 88 anos de idade, o ex-piloto da Fórmula 1 Jack Brabham morreu, no dia19 de maio de 2014. Antes de se dedicar às corridas automobilísticas, ele foi mecânico da Força Aérea Australiana e trabalhou em sua própria oficina mecânica.Seu primeiro Grande Prêmio foi na Grã-Bretanha, em que pilotou um modelo da montadora Cooper, em 1955.Seis anos depois, ele fundou sua própria equipe de Fórmula 1, com o projetista Ron Tauranac.Em 1966, o australiano se consagrou como o primeiro e único campeão da F-1 a vencer com carro da própria equipe, a Brabham. Ao longo da carreira, ele foi campeão 3 vezes, tendo disputado 126 GPs, com 14 vitórias e 13 pole positions.
44 /66(CPFL Cultura/Wikimedia Commons)
Jair Rodrigues morreu no dia 8 de maio, aos 75 anos, em sua casa em Cotia (Grande São Paulo). Exame do IML (Instituto Médico Legal) apontou que a causa foi um infarto do miocárdio. Ícone do samba, Rodrigues é conhecido por sua parceria com Elis Regina no programa da TV Record "O Fino da Bossa", de 1965. Teve décadas de sucesso ao cantar músicas de samba e também sertanejo.
45 /66(Wikimedia Commons)
O astronauta William Harvey "Bill" Dana morreu no dia 6 de maio de 2014, aos 83 anos, após lutar por muito tempo contra o Mal de Parkinson. Nascido em Pasadena, na Califórnia, Dana se tornou bacharel em ciências pela Academia Militar dos Estados Unidos, em 1952, e foi piloto da Força Aérea por quatro anos.Em 1958, passou a trabalhar na NASA, após se tornar mestre em engenharia aeronáutica, pela University of Southern California.Ao longo de sua carreira, ele foi responsável por testar vários veículos espaciais da NASA. Em 48 anos, ele guiou mais de 60 aeronaves, incluindo desde helicópteros até foguetes experimentais, durante um total de 8.000 horas.
46 /66(AFP/Getty Images)
O prestigiado economista americano e prêmio Nobel Gary S. Becker morreu aos 83 anos de idade, no dia 4 de maio. A Universidade de Chicago, onde ele era professor de Economia e Sociologia, informou que o falecimento foi em consequência de "uma longa doença". Becker foi considerado como um dos responsáveis por estender a microeconomia ao amplo espectro do comportamento e da interação humana. Entre suas obras fundamentais, encontram-se "The Economics of Discrimination" (1957) e "Human Capital" (1964).
47 /66(©AFP / Carl Court)
O ator britânico Bob Hoskins morreu no dia 29 de abril, devido a uma pneumonia. O artista tinha 71 anos e estava aposentado desde 2012, após ser diagnosticado com o Mal de Parkinson. Entre seus principais trabalhos no cinema estão os filmes “Uma Cilada para Roger Rabbit” (1988), "Caçada na Noite" (1980) e “Hook – A Volta do Capitão Gancho”. Ele também atuou em “Mona Lisa” (1986), longa-metragem pelo qual foi indicado ao Oscar de melhor ator.
48 /66(Wikimedia Commons)
O renomado arquiteto austríaco Hans Hollein morreu no dia 24 de abril deste ano, aos 80 anos de idade. Em 1985, ele venceu o prêmio Pritzker, conhecido como o Nobel da arquitetura. Hollein foi graduado pela Academy of Fine Arts, School of Architecture, em Viena. Algumas de suas principais obras são: Retti Candleshop (Viena, Áustria), joalheria Schullin (Viena, Áustria), Museum of Glass and Ceramics (Teerã, Irã), e Museu Abteiberg (Mönchengladbach, Alemanha).
49 /66(Reprodução/Globo)
Aos 66 anos, o locutor Luciano do Valle faleceu após passar mal e ser internado em Uberlândia, em 19 de abril. O narrador chegava para cobrir um jogo entre Atlético-MG e Corinthians. Conhecido como um dos principais locutores esportivos do país e como importante profissional da imprensa, Luciano do Valle trabalhava na TV Bandeirantes no momento de sua morte. Ele também foi narrador esportivo da TV Globo por onze anos.
50 /66(Getty Images)
Autor de aclamados livros como “Cem Anos de Solidão”, “O Amor nos Tempos do Cólera”, “Crônica de Uma Morte Anunciada” e “Memórias de Minhas Putas Tristes”, o escritor colombiano Gabriel García Márquez morreu no dia 17 de abril de 2014, aos 87 anos, vítima de uma pneumonia. Também conhecido como Gabo, ele foi um dos principais nomes do movimento literário do “realismo fantástico”. Além de escritor, atuou também como jornalista e, em 1982, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura, pelo conjunto de sua obra.
51 /66(Getty Images)
O ator Michael Rooney (mais conhecido como Mickey Rooney) morreu, aos 93 anos, no dia 6 de abril de 2014. Ele já passava por problemas de saúde e teria morrido de causas naturais, segundo o site TMZ. Ao longo de sua carreira, Rooney gravou mais de 250 filmes e sua estreia no cinema aconteceu em 1926, no papel de Mickey McGuire. Ele já foi indicado ao Oscar quatro vezes, mas recebeu apenas um prêmio honorário pelo conjunto de sua obra, em 1982. Entre seus trabalhos mais recentes no cinema estão “Fica Comigo” (2008) e “Uma Noite no Museu” (2006).
52 /66(Fábio Rodrigues Pozzebom)
Hilderaldo Luís Bellini, jogador de futebol que comandou a Seleção Brasileira na Copa de 1958 morreu, aos 83 anos, no dia 20 de março. O capitão da equipe ficou conhecido por inaugurar o gesto de erguer a Taça de Campeão Mundial. Nascido em Itapira, interior de São Paulo, foi um dos ícones da história do futebol brasileiro, disputando também o mundial de 1966. Ele sofria de Alzheimer havia mais de dez anos.
53 /66(Divulgação / Rede Globo / Minha Novela)
Aos 81 anos, o ator morreu em decorrência de um câncer, no dia 13 de março. Goulart já estava internado desde o dia 8 de janeiro. Marido da atriz Nicette Bruno, seus último trabalhos na TV Globo foram a novela "Morde e Assopra" (2001) e o seriado cômico "Louco por Elas" (2012). Fez papéis marcantes, como o vilão Donato, de "Mulheres de Areia" (1993), e o padrasto da personagem de Deborah Secco em "América" (2005).
54 /66(Reprodução / You Tube)
Fundador e ex-presidente da Embraer, Ozílio Souza faleceu no dia 10 de março deste ano, vítima de um infarto fulminante. Engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Ozílio ajudou a fundar a Embraer em 1969. Ele comandou a empresa de 1986 a 1990, assumindo a vaga de Ozires Silva.
55 /66(Getty Images)
O cineasta francês Alain Resnais morreu no dia 1 de março de 2014, aos 91 anos de idade. Sua carreira de diretor cinematográfico começou nos anos de 1940 e, ao longo dos anos, criou verdadeiras obras-primas da sétima arte. Grande nome da escola Nouvelle Vague, Resnais criou os clássicos "Noite e Neblina" (1955) e "Hiroshima Meu Amor" (1959), que marcaram a história do cinema mundial. Seu último longa-metragem lançado foi “Amar, beber, cantar”, que chegou aos cinemas em julho deste ano e venceu o prêmio da crítica de melhor filme do Festival de Berlim.
56 /66(JOSE LUIS ROCA/AFP)
Francisco Sánchez Gomes, mais conhecido como Paco de Lucía morreu no dia 25 de fevereiro deste ano, aos 66 anos de idade. Paco se consagrou como violonista de flamenco e, em 2014, recebeu o prêmio póstumo de melhor álbum do ano, no Grammy Latino, pelo disco “Canción Andaluza”. Sua carreira de músico começou em 1965 e, desde então, se consagrou como um dos principais artistas de flamenco do mundo. O auge de seu trabalho teve início nos anos de 1970, quando lançou o álbum “En vivo desde el Teatro Real” (1975), que rendeu a ele seu primeiro disco de ouro.
57 /66(Getty Images)
Famoso por seu papel em “Os Caça-Fantasmas” (1984), o ator Harold Ramis morreu no dia 24 de fevereiro, aos 69 anos, devido a um tipo de vasculite autoimune. Ele também atuou em grandes filmes como “Melhor é Impossível” (1997), “Alta Fidelidade” (2000) e “Ligeiramente Grávidos” (2006). Além de seu trabalho como ator, Ramis também fez carreira como roteirista, produtor e diretor. Entre seus principais sucessos como diretor, estão “Feitiço do Tempo" (1993) e "Máfia no Divã" (1999).
58 /66(AFP)
Consagrada como a atriz mirim mais famosa da história de Hollywood, Shirley Temple morreu no dia 10 de fevereiro, aos 85 anos. Com apenas seis anos de idade, ela ganhou um Oscar especial e se tornou um símbolo de esperança durante a época da Grande Depressão, desencadeada pela crise econômica de 1929. Ao longo da carreira, a atriz participou de mais de 40 filmes e, além do cinema, também atuou na área diplomática. Ela foi embaixadora nas Nações Unidas (de 1969 a 1970), em Gana (de 1974 a 1976) e na extinta Tchecoslováquia (1989).
59 /66(Matt Carr/Getty Images)
O ator Philip Seymour Hoffman morreu no dia 2 de fevereiro deste ano, vítima de uma overdose de heroína, cocaína, anfetaminas e tranquilizantes. Ele tinha 46 anos de idade e quase 25 anos de carreira. Entre os filmes que marcaram sua trajetória estão “Capote” (2005), pelo qual venceu diversos prêmios, incluindo o Oscar e o Globo de Ouro, “Magnólia” (1999), “O Talentoso Ripley” (1999), “Dúvida” (2008) e “O Mestre” (2012). Seus trabalhos mais recentes foram os dois últimos longas-metragens da série “Jogos Vorazes”, lançados em 2013 e 2014.
60 /66(Divulgação/Abr)
O cineasta brasileiro Eduardo Coutinho foi assassinado pelo próprio filho, Daniel de Oliveira Coutinho, no dia 2 de fevereiro deste ano. Eduardo tinha 80 anos e morreu depois de ser esfaqueado por Daniel, que sofria de problemas mentais. Sua carreira por trás das câmeras começou em 1966 e, ao longo de décadas, Eduardo Coutinho construiu um legado de grande relevância para o cinema nacional. Alguns de seus documentários mais célebres foram “Edifício Master” (2002), “Cabra Marcado para Morrer” (1984) e “Jogo de Cena” (2007).
61 /66(Getty Images)
Um dos maiores ícones da música folk americana, Peter Seeger faleceu no dia 27 de janeiro de 2014. Ele tinha 94 anos e morreu de causas naturais, em Nova York. Sua trajetória ficou marcada pela luta pelos direitos civis, com músicas de protesto, contrárias à Guerra do Vietnã e sobre temas ligados a causas ambientais. A veia política chegou a gerar conflitos com o governo dos Estados Unidos, em diversas ocasiões. Entre seus grandes sucessos estão as músicas “Turn Turn Turn”, “If I Had a Hammer” e “Where Have All the Flowers Gone?”, que foram regravadas por outros artistas.
62 /66(Alexandra Winkler/Reuters)
Morto no dia 20 de janeiro, o maestro italiano Claudio Abbado é outra grande perda de 2014. Ele tinha 80 anos e passava por problemas de saúde. Abbado ganhou notoriedade por dirigir algumas das mais importantes orquestras do mundo. Ele esteve no cargo de diretor musical do Teatro alla Scala de Milão, foi regente titular da Orquestra Sinfônica de Londres, diretor musical da Ópera Estatal de Viena e diretor artístico da Orquestra Filarmônica de Berlim. Em agosto de 2013, foi nomeado senador vitalício pelo presidente da Itália Giorgio Napolitano.
63 /66(REUTERS/HO-GPO)
Ex-primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon morreu no dia 11 de janeiro de 2014. O político, que tinha 85 anos na data da morte, estava em coma desde que sofreu um acidente vascular cerebral, em 2006. O cargo de premiê foi exercido entre 2001 e 2006. Durante sua vida, fez carreira no exército e foi considerado o maior comandante da história do país, louvado por seu poder de comando e estratégia. Na vida política, fez parte do partido Likud, de centro-direita, e foi também Ministro da Defesa, cargo em que conduziu a invasão do Líbano, em 1982. Antes de ser primeiro-ministro, ele ainda ocupou os cargos de ministro do Comércio e Indústria, membro do comitê de Relações Exteriores, ministro da Infraestrutura Nacional e ministro de Relações Exteriores.
64 /66(Reuters)
Poderoso ícone da mídia na Ásia, Run Run Shaw morreu aos 106 anos de idade, no dia 7 de janeiro de 2014. Além de possuir um império das comunicações no continente, Shaw foi um dos responsáveis pela popularização do Kung Fu no Ocidente. Nos anos de 1950, ele criou seu próprio estúdio de cinema e produziu cerca de mil filmes sobre diversos temas e foi pioneiro no desenvolvimento do gênero "Wu Xia", com lutas rápidas e armas próprias das artes marciais. O empresário também investiu em produções conjuntas, como “Blade Runner” (1982).
65 /66(Célio Apolinário / Placar)
Aos 71 anos de idade, o ídolo do futebol Eusébio da Silva Ferreira morreu, no dia 05 de janeiro de 2014. Mais conhecido como Eusébio, o ex-jogador português faleceu em decorrência de uma parada cardiorrespiratória. O atleta atuou no esporte entre os anos de 1957 a 1980, jogando em grande parte do tempo pelo Benfica, e ficou conhecido como um dos maiores futebolistas do mundo. Em 1965, foi eleito Bola de Ouro, sendo o primeiro negro a receber a honraria por ser o melhor jogador do ano na Europa. Nos anos de 1968 e 1973, ele levou para casa o prêmio Bota de Ouro, dedicado ao jogador artilheiro dos campeonatos do continente.
66 /66(Divulgação)
Mais lidas
Mais de Casual
Dia da Lasanha: 12 restaurantes para provar o prato italiano em São PauloCollants da seleção brasileira de ginástica artística feminina foram desenhados por Jade BarbosaNovo filme de M. Night Shyamalan insere serial killer na cultura popO melhor restaurante de Cuiabá, segundo o ranking EXAME Casual 2024