Na semana passada, o episódio “Revolução do Churrasco: os rodízios de carne estão com os dias contados?” deu o que falar. Muitos fãs de churrasco registraram em comentários enorme surpresa e tristeza com o possível fim do modelo. A notícia, no entanto, não é nenhuma novidade para os empresários e funcionários do setor.
Ricardo Gianezini, gerente executivo há duas décadas do autêntico Coxilha dos Pampas, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, garante que o temor da falência é constante. Apesar de ter inovado ao instalar uma inédita vitrine de costela no bafo há 15 anos na entrada — e ter transformado a casa em uma das churrascarias mais queridas por brasileiros e estrangeiros pela qualidade e variedade do bufê — o gaúcho teme o futuro.
Desde o preço da carne até os exagerados bufês de sushis, tudo é abordado no novo episódio, que mostra os bastidores do restaurante e debate os principais desafios, inclusive, propondo um consumo mais consciente.
“Mesmo antes da pandemia de covid-19, eu já falava que as churrascarias de rodízio estão chegando ao fim”, alerta o profissional, que deixou o Rio Grande do Sul aos 16 anos para ser faxineiro em churrascarias na capital paulista, fez carreira e, inclusive, chegou a ter o próprio estabelecimento.