Alex Atala, chef do D.O.M. em São Paulo no prêmio dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo. (©AFP / Carl Court)
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2013 às 07h56.
Londres - O restaurante do chef Alex Atala, D.O.M., subiu três colocações em relação ao ano passado e ocupou o quarto posto de melhor restaurante do mundo, atrás do dinamarquês Noma, do chef René Redzepi, considerado pelo terceiro ano consecutivo o melhor do planeta pela revista britânica Restaurant.
D.O.M., em São Paulo, conta com uma cozinha sustentável baseada nos múltiplos ingredientes oferecidos pela Amazônia.
Assim como ocorreu em 2011, em segundo e terceiro lugar ficaram os espanhóis El Celler, de Can Roca e Mugaritz.
No total, cinco estabelecimentos espanhóis - três deles entre os 10 primeiros - e quatro latino-americanos estão mais uma vez na prestigiada lista dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo divulgada em uma festa de gala organizada em Londres.
A manutenção do Noma no alto do ranking era esperada pelos 'gourmets' de todo o mundo e representa a consagração de Redzepi, o jovem chef de Copenhague que colocou a cozinha nórdica no mapa gastronômico mundial depois de tirar há dois anos do primeiro posto o restaurante espanhol elBulli de Ferrán Adrià.
Considerado favorito em muitas apostas, que previam um retorno do título à Espanha, o chef Joan Roca ficou com o segundo lugar que atingiu no ano passado com "El Celler de Can Roca" de Gerona (Catalunha), o restaurante fundado junto com seus dois irmãos Josep e Joan.
Também não houve mudanças no terceiro lugar, no qual se mantém firme o restaurante Mugaritz de Rentería (País Basco) de Andoni Aduriz, que recebeu também o Prêmio de Melhor Chef atribuído por seus companheiros.
A cozinha basca foi igualmente recompensada com o oitavo posto concedido pelo segundo ano consecutivo a Arzak, o restaurante de Juan Mari Arzak e de sua filha Elena, que recebeu por sua vez o prêmio de Melhor Chef Mulher do Ano.
O Asador Etxabarri de Atxondo, no 31º lugar, e pela primeira vez o restaurante Quique Dacosta em Denia (Alicante, leste) que substitui este ano o também basco Martín Berasategui, completaram a representação nesta lista que ajudou a tornar a Espanha um dos principais destinos do turismo gastronômico.
Também subiram "Astrid y Gastón", do emblemático chef peruano Gastón Acurio, que subiu sete postos, para o 35º, e Pujol, o estabelecimento do mexicano Enrique Olvera na Cidade do México, que passou do 49º para o 36º. Outro restaurante mexicano, Biko, ocupou a 38ª posição.
A lista dos "50 Melhores Restaurantes do Mundo", criada pela revista Restaurant em 2002, é elaborada anualmente por 800 críticos, jornalistas e especialistas internacionais em gastronomia e tem um enorme impacto na popularidade de um restaurante.