REM pensava em separação desde 2008, admite baixista
A possibilidade de dissolução passou pela cabeça do trio na época que receberam críticas ruins pelo álbum "Around The Sun", de 2004. Mas eles decidiram seguir turnê
Da Redação
Publicado em 27 de setembro de 2011 às 06h15.
Los Angeles - O baixista da já extinta banda de rock americana REM, Mike Mills, assegurou que o fim do grupo começou a ser ventilado por seus integrantes na turnê realizada em 2008, segundo declarou em entrevista publicada nesta segunda-feira no site da revista Rolling Stone.
O REM anunciou sua dissolução na última quarta-feira, após 31 anos de carreira na qual o trio gravou 15 álbuns de estúdio, entre eles "Out of Time" (1991), "Automatic for the People" (1992) e "Monster" (1994), com célebres canções como "Losing my Religion", "Everybody Hurts" e "What's the Frequency, Kenneth?".
"Há tristeza pelo fato de eu saber que nunca mais dividirei o palco com Peter (Buck) e Michael (Stipe). Mas fizemos isso por boas razões e terminamos com as lembranças de toda a diversão, curtição e incríveis oportunidades que tivemos", comentou Mills.
O baixista insistiu que a separação é amistosa, como já expressou o líder do grupo, Stipe, no comunicado divulgado na última quarta-feira para anunciar o fim da banda.
Mills acrescentou que a decisão foi muito meditada.
"Falamos sobre isso (a separação) na turnê de 2008", assinalou o músico, que apontou que o tema foi recorrente também durante as sessões de gravação de "Collapse Into Now", seu último álbum.
A decisão final foi tomada antes de o trio se reunir para preparar três novas canções que serão incluídas na coletânea "R.E.M., Part Lies, Part Heart, Part Truth, Part Garbage 1982-2011", a ser lançada em 15 de novembro.
A banda optou, no entanto, por atrasar o anúncio da separação, porque "afetava muita gente de forma séria", assinalou Mills, em referência à equipe que trabalhava para o grupo.
Antes de 2008, a possibilidade de dissolução tinha passado pela cabeça do trio em determinado momento, confessou o baixista, mas depois das críticas ruins que receberam pelo álbum "Around The Sun" (2004) renovaram sua vontade de seguir tocando com o objetivo de se redimir.
"Necessitávamos provar, não só a nossos fãs e críticos, mas a nós mesmos, que ainda podíamos fazer grandes discos, e fizemos dois ("Accelerate" e "Collapse Into Now"), disse Mills.
"Pensamos: 'Já fizemos os discos. Agora façamos algo que nenhuma outra banda fez: dar as mãos e nos separar como amigos'", manifestou o músico.
O grupo, formado há mais de 30 anos em Athens (Geórgia), entrou para o Salão da Fama do Rock and Roll em 2006.
Los Angeles - O baixista da já extinta banda de rock americana REM, Mike Mills, assegurou que o fim do grupo começou a ser ventilado por seus integrantes na turnê realizada em 2008, segundo declarou em entrevista publicada nesta segunda-feira no site da revista Rolling Stone.
O REM anunciou sua dissolução na última quarta-feira, após 31 anos de carreira na qual o trio gravou 15 álbuns de estúdio, entre eles "Out of Time" (1991), "Automatic for the People" (1992) e "Monster" (1994), com célebres canções como "Losing my Religion", "Everybody Hurts" e "What's the Frequency, Kenneth?".
"Há tristeza pelo fato de eu saber que nunca mais dividirei o palco com Peter (Buck) e Michael (Stipe). Mas fizemos isso por boas razões e terminamos com as lembranças de toda a diversão, curtição e incríveis oportunidades que tivemos", comentou Mills.
O baixista insistiu que a separação é amistosa, como já expressou o líder do grupo, Stipe, no comunicado divulgado na última quarta-feira para anunciar o fim da banda.
Mills acrescentou que a decisão foi muito meditada.
"Falamos sobre isso (a separação) na turnê de 2008", assinalou o músico, que apontou que o tema foi recorrente também durante as sessões de gravação de "Collapse Into Now", seu último álbum.
A decisão final foi tomada antes de o trio se reunir para preparar três novas canções que serão incluídas na coletânea "R.E.M., Part Lies, Part Heart, Part Truth, Part Garbage 1982-2011", a ser lançada em 15 de novembro.
A banda optou, no entanto, por atrasar o anúncio da separação, porque "afetava muita gente de forma séria", assinalou Mills, em referência à equipe que trabalhava para o grupo.
Antes de 2008, a possibilidade de dissolução tinha passado pela cabeça do trio em determinado momento, confessou o baixista, mas depois das críticas ruins que receberam pelo álbum "Around The Sun" (2004) renovaram sua vontade de seguir tocando com o objetivo de se redimir.
"Necessitávamos provar, não só a nossos fãs e críticos, mas a nós mesmos, que ainda podíamos fazer grandes discos, e fizemos dois ("Accelerate" e "Collapse Into Now"), disse Mills.
"Pensamos: 'Já fizemos os discos. Agora façamos algo que nenhuma outra banda fez: dar as mãos e nos separar como amigos'", manifestou o músico.
O grupo, formado há mais de 30 anos em Athens (Geórgia), entrou para o Salão da Fama do Rock and Roll em 2006.