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Ranger Rover Vogue 2011: luxo com o aval da Rainha

O luxo de sempre ganha novo fôlego com a autonomia do Diesel

Ranger Rover Vogue 2011 (Christian Castanho)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2012 às 17h27.

São Paulo - Abro a porta e me acomodo no banco de couro. Logo sou recebido pelo pôr do sol na tela digital que substituiu os instrumentos. Depois, o volante desce e ergue-se do console o botão giratório que faz as vezes de seletor de câmbio (como no Jaguar XFR). Esse é o tratamento real dispensado pelo Ranger Rover Vogue 2011. De realeza ele entende, pois é um dos veículos oficiais da rainha Elizabeth II.

Vai ver é por isso que o luxo beira o ostensivo. Duas telas de DVD atrás, fartura de alumínio e madeira fosca, volante aquecido, GPS, TV, DVD, 14 alto-falantes da grife Harman Kardon e até controle remoto com tela sensível ao toque para comandar a parafernália geek do banco traseiro. Aliás, sentado lá atrás, entendo por que Sua Majestade o elegeu para sua garagem real. Não lembro a última vez que, do assento traseiro, vi meu joelhoviajar com a folga de um palmo. Mas acomodar-se na rígida parte central é demais para qualquer plebeu. Conforto, mesmo (e muito), só para quatro pessoas.

A notícia, porém, está no V8 4.4 diesel biturbo de 313 cv. Mas diesel combina com SUV de luxo? Este sim. O desempenho é digno de Honda Civic Si (0 a 100 km/h em 7,8 segundos, dado oficial) e o nível de ruído é só um pouco maior que num V8 moderno. Com tanto torque (71,5 mkgf, mais que o triplo do Civic Si), ele empurra suas 2,8 toneladas com facilidade. A Land Rover diz que o Vogue TDV8 é o tipo de carro procurado por ricaços do Centro-Oeste e Nordeste, que buscam mais autonomia que performance. Ainda bem que o tanque é grande (97 litros), pois o consumo parece de gasolina. Em nosso trajeto urbano, ele registrou 6,1 km/l. Só não é maior por causa do
câmbio automático, com oito marchas.

Belo trabalho também faz a suspensão pneumática, que, apesar dos baixos pneus 255/50 R20, encara piso esburacado sem trancos. Alto (1,96 metro), ele inclina bem em curvas, mas sem drama: o ESP entra em ação mais rápido que o normal e há uma forte tendência a sair de frente, garantia de segurança para os mais afoitos ao volante. Deus salve a rainha, ela sabe o que faz.

Veredicto

Em matéria de luxo, ele tem o aval da rainha. Verdade que o design pede uma renovação (é quase o mesmo desde 2006), mas o sucesso nas vendas mostra que ainda sabe cativar.

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São Paulo - Abro a porta e me acomodo no banco de couro. Logo sou recebido pelo pôr do sol na tela digital que substituiu os instrumentos. Depois, o volante desce e ergue-se do console o botão giratório que faz as vezes de seletor de câmbio (como no Jaguar XFR). Esse é o tratamento real dispensado pelo Ranger Rover Vogue 2011. De realeza ele entende, pois é um dos veículos oficiais da rainha Elizabeth II.

Vai ver é por isso que o luxo beira o ostensivo. Duas telas de DVD atrás, fartura de alumínio e madeira fosca, volante aquecido, GPS, TV, DVD, 14 alto-falantes da grife Harman Kardon e até controle remoto com tela sensível ao toque para comandar a parafernália geek do banco traseiro. Aliás, sentado lá atrás, entendo por que Sua Majestade o elegeu para sua garagem real. Não lembro a última vez que, do assento traseiro, vi meu joelhoviajar com a folga de um palmo. Mas acomodar-se na rígida parte central é demais para qualquer plebeu. Conforto, mesmo (e muito), só para quatro pessoas.

A notícia, porém, está no V8 4.4 diesel biturbo de 313 cv. Mas diesel combina com SUV de luxo? Este sim. O desempenho é digno de Honda Civic Si (0 a 100 km/h em 7,8 segundos, dado oficial) e o nível de ruído é só um pouco maior que num V8 moderno. Com tanto torque (71,5 mkgf, mais que o triplo do Civic Si), ele empurra suas 2,8 toneladas com facilidade. A Land Rover diz que o Vogue TDV8 é o tipo de carro procurado por ricaços do Centro-Oeste e Nordeste, que buscam mais autonomia que performance. Ainda bem que o tanque é grande (97 litros), pois o consumo parece de gasolina. Em nosso trajeto urbano, ele registrou 6,1 km/l. Só não é maior por causa do
câmbio automático, com oito marchas.

Belo trabalho também faz a suspensão pneumática, que, apesar dos baixos pneus 255/50 R20, encara piso esburacado sem trancos. Alto (1,96 metro), ele inclina bem em curvas, mas sem drama: o ESP entra em ação mais rápido que o normal e há uma forte tendência a sair de frente, garantia de segurança para os mais afoitos ao volante. Deus salve a rainha, ela sabe o que faz.

Veredicto

Em matéria de luxo, ele tem o aval da rainha. Verdade que o design pede uma renovação (é quase o mesmo desde 2006), mas o sucesso nas vendas mostra que ainda sabe cativar.

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