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Rafaela Silva leva prêmio por performance inspiradora na Rio-2016

A Associação de Comitês Olímpicos Nacionais entregou à brasileira Rafaela Silva o prêmio de "Performance mais inspiradora do Rio-2016"

Rafaela Silva: a campeã olímpica foi até Doha, no Catar, para receber a premiação (Getty Images)

Rafaela Silva: a campeã olímpica foi até Doha, no Catar, para receber a premiação (Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 11h48.

Doha - A história da menina negra e homossexual, criada na Cidade de Deus e que, superando o preconceito, ganhou o ouro olímpico foi a mais inspiradora dos Jogos do Rio.

Essa é a opinião da Associação de Comitês Olímpicos Nacionais (ANOC), entidade que reúne 206 comitês olímpicos pares do COB e que entregou à brasileira Rafaela Silva o prêmio de "Performance mais inspiradora do Rio-2016".

A campeã olímpica da categoria até 57kg foi até Doha, no Catar, para receber a premiação na terça-feira durante o evento de gala da entidade, que se reúne ali para sua assembleia geral. Mais de mil delegados participam do encontro.

Os grandes prêmios da noite, porém, foram entregues ao sul-africano Wayde van Niekerk e àporto-riquenha Monica Puig, eleitos melhores atletas do Rio-2016. Ele bateu o recorde mundial dos 400m no atletismo para vencer essa prova na Olimpíada. Mesmo correndo na raia 1, superou em 0s15 a marca de Michael Johnson que, desde 1999, parecia insuperável.

Ela, número 34 do ranking mundial, venceu favoritas para conquistar a primeira medalha de ouro da história de Porto Rico, no tênis. Nascida em Miami, nos Estados Unidos, ela se dedica de forma ímpar ao país de seus pais, abrindo mão de torneios profissionais para jogar por Porto Rico inclusive em eventos menores, como os Jogos Centro-Americanos.

Entre os vencedores dos prêmios entregues pela ANOC, destaque para a seleção de Fiji de rúgbi sevens, que deu, com ouro, a primeira medalha do seu país e foi eleita a melhor equipe masculina. A seleção feminina de hóquei sobre a grama da Grã-Bretanha ficou com o prêmio feminino.

A Grã-Bretanha, apesar de ter sido segunda colocada no quadro de medalhas, também venceu como melhor comitê olímpico nacional. Foi um prêmio ao fato de os britânicos, pela primeira vez na história, terem tido um desempenho melhor na Olimpíada seguinte a sediar os Jogos do que quando foram anfitriões.

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