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Quer emagrecer? Acerte seu relógio biológico

Mutações no gene responsável pelo ritmo do metabolismo podem provocar aumento de peso, segundo pesquisa

Trocar o dia pela noite ou dormir com alta claridade pode prejudicar a saúde e engordar (Maxim Kourov/Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2012 às 17h28.

São Paulo – Trocar a noite pelo dia, dormir em ambientes muito claros e até “jet lag” (fadiga de viagens para lugares da Terra em meridianos muito distantes) podem provocar alterações no relógio biológico de uma pessoa. Mas, além do cansaço, esse ritmo diferente pode engordar.

De acordo com uma pesquisa da universidade de Strasbourg, na França, mutações ou problemas no gene “REV-ERBα” fazem com que o peso aumente, mesmo quando a dieta não é abusiva. Isso acontece porque o gene participa do desenvolvimento e da regulação do ritmo circadiano, ou seja, do relógio biológico humano, além de também atuar no fígado, nos músculos esqueléticos, tecido adiposo e no cérebro.

A conclusão veio depois que os cientistas fizeram experimentos com dois grupos de ratos: um com o “REV-ERBα” em normal funcionamento e outro sem o gene. Mesmo alimentados com o mesmo tipo de comida, as cobaias deficientes ficaram obesas e hiperglicêmicas, já que seu metabolismo era diferente do daquelas que não tinham o problema.

Publicada recentemente no periódico FASEB Journal, a pesquisa mostrou ainda que os ratos sem o gene criaram mais gordura do que os normais, durante o período de alimentação, e apresentaram estoques menores de carboidrato durante o descanso. Por causa dessas consequências, eles ressaltam que é preciso concentrar esforços para organizar o ritmo do corpo e evitar comportamentos que piorem o quadro, como visitas à geladeira de madrugada.

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De acordo com uma pesquisa da universidade de Strasbourg, na França, mutações ou problemas no gene “REV-ERBα” fazem com que o peso aumente, mesmo quando a dieta não é abusiva. Isso acontece porque o gene participa do desenvolvimento e da regulação do ritmo circadiano, ou seja, do relógio biológico humano, além de também atuar no fígado, nos músculos esqueléticos, tecido adiposo e no cérebro.

A conclusão veio depois que os cientistas fizeram experimentos com dois grupos de ratos: um com o “REV-ERBα” em normal funcionamento e outro sem o gene. Mesmo alimentados com o mesmo tipo de comida, as cobaias deficientes ficaram obesas e hiperglicêmicas, já que seu metabolismo era diferente do daquelas que não tinham o problema.

Publicada recentemente no periódico FASEB Journal, a pesquisa mostrou ainda que os ratos sem o gene criaram mais gordura do que os normais, durante o período de alimentação, e apresentaram estoques menores de carboidrato durante o descanso. Por causa dessas consequências, eles ressaltam que é preciso concentrar esforços para organizar o ritmo do corpo e evitar comportamentos que piorem o quadro, como visitas à geladeira de madrugada.

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