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Prosecco: o espumante que cresce em consumo e rivaliza com o champanhe

Em 2023, as vendas globais de champanhe caíram 8,2% em relação ao ano anterior, totalizando 299 milhões de garrafas

Mionetto: do Grupo Henkell Freixenet, vai bem sozinho ou em drinks. (Grupo Henkell Freixenet/Divulgação)
Gilson Garrett Jr.

Repórter de Lifestyle

Publicado em 13 de agosto de 2024 às 15h14.

Nos últimos anos, o Prosecco tem se destacado como um dos espumantes de maior crescimento no mercado global. Com um aumento médio anual de 6% nas vendas globais, segundo dados da IWSR (consultoria que analisa o mercado de bebidas), o Prosecco conquistou uma fatia maior no paladar dos consumidores. Esse crescimento reflete a crescente demanda, especialmente em mercados como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha.

Enquanto o Prosecco avança em popularidade, o champanhe , seu tradicional concorrente, enfrenta um cenário mais desafiador. Em 2023, as vendas globais de champanhe caíram 8,2% em relação ao ano anterior, totalizando 299 milhões de garrafas, de acordo com o Comitê Interprofissional do Vinho de Champagne.

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Esse recuo marca um retorno aos níveis de vendas pré-pandemia, após um período de crescimento nos anos anteriores. A inflação na França e o excesso de estoque nos distribuidores internacionais contribuíram para esse declínio nas vendas de champanhe.

Em contraste, o valor de mercado do Prosecco ultrapassou a marca de 2 bilhões de euros em 2022, consolidando sua posição como um espumante de destaque no segmento. O aumento na demanda reflete uma mudança nos hábitos de consumo, onde o Prosecco é visto como uma alternativa mais acessível ao champanhe, sem perder em qualidade ou prestígio.

Brasil adora Prosecco

O Prosecco é um vinho com Denominação de Origem Controlada, conhecido principalmente por seus espumantes, tanto brancos quanto rosés. Produzido na Itália, sua elaboração ocorre nas regiões de Vêneto e Friuli Venezia Giulia. Uma das marcas que percebeu esse aumento no consumo global do espumante foi a Mionetto, vinícola de Valdobbiadene e parte do grupo Henkell Freixenet.

Fabiano Ruiz, CEO da Henkell Freixenet Brasil e VP da Henkell Freixenet Latam, explica que a marca percebeu um interesse muito grande do consumidor brasileiro pelo Prosecco.

"Especialistas do setor preveem que a demanda por este espumante continuará a crescer, impulsionada pelo seu apelo universal e pela qualidade dos rótulos disponíveis no mercado. No Brasil, a tendência é que o Prosecco se torne cada vez mais presente nas celebrações e momentos especiais dos consumidores, consolidando-se como uma escolha popular e sofisticada”, diz.

Atenta ao mercado brasileiro, recentemente a marca apresentou um novo rótulo no país, o Mionetto DOCG Superiore Rive Di Santo Stefano (R$ 299,90, no site da marca), originário do coração da área de Denominação de Origem do Prosecco, nas encantadoras colinas de Valdobbiadene, na região de Treviso, na Itália, uma subárea particular de cerca de 200 hectares denominada "Rive di Santo Stefano".

O rótulo se somou aos já consagrados Mionetto Prosecco DOC Treviso Brut (R$ 119,90) e o Mionetto Prosecco Rosé (R$ 99,90).

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