Exame Logo

Prince lança 2 álbuns simultâneos e continua a surpreender

"PLECTRUMELECTRUM" e "ART OFFICIAL AGE" são a virada de mesa de Prince, que voltou a Warner após anos de desencontros

Prince: artista já prepara outro lançamento muito especial (Stephen Lovekin/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 09h11.

Madri - Não há lugar para a normalidade no mundo de Prince. Com uma carreira marcada pelo excesso, a extravagância e o mistério, o gênio de Minneapolis anunciou com pompa seu retorno com uma dupla pirueta ao lançar dois álbuns simultaneamente.

"PLECTRUMELECTRUM", junto com o grupo feminino de rock 3RDEYEGIRL, e "ART OFFICIAL AGE" são a virada de mesa de Prince, que voltou a Warner após anos de desencontros.

E no horizonte já prepara outro lançamento muito especial: a reedição do clássico "Purple Rain", que completa agora 30 anos.

Cada passo de Prince é observado com a máxima curiosidade e o certo é que, que aos 56 anos, ele continua a se movimentar com a desenvoltura de uma peixe na água na hora de criar expectativa.

Agora Prince parece estar preferindo o segundo plano. Nas entrevistas e encontros com a imprensa quem se encarrega é o poderoso e excelente grupo de acompanhamento 3RDEYEGIRL.

No último dia 30 de setembro, por exemplo, Prince organizou uma rodada de perguntas e respostas com seus fã através do Facebook .

Ele recebeu quatro mil solicitações. No final das contas, só respondeu a uma questão sobre a importância de converter a música para a frequência 432 Hz.

Mas, à margem de excentricidades, os dois novos discos de Prince, como duas faces de uma mesma moeda, são um novo esbanjamento de criatividade para um artista multifacetado e incombustível.

"Welcome home, class. You've come a long way", canta Prince como bom anfitrião para iniciar "ART OFFICIAL AGE", álbum no qual brilham o funk festivo e o r&b contemporâneo de canções como a homônima e "Clouds".

Com menos revoluções, também se destacam neste álbum o toque sensual de "Breakfast can wait" e o canto apaixonado de "Breakdown".

Em coordenadas totalmente opostas está o outro álbum, "PLECTRUMELECTRUM", um rock duro, pesado e que conta com a sólida e contundente participação de 3RDEYEGIRL, muito mais do que uma banda de acompanhamento (as vozes se unem, por exemplo, em "Ainturninround").

A crítica, em geral, elogiou este giro duplo de Prince, embora talvez com mais animação para o som de "ART OFFICIAL AGE", muito mais reconhecível e próximo ao Prince que deslumbrou o mundo nos anos 80.

"Um álbum excelente", escreveu Randall Roberts no "Los Angeles Times", que também questionou: "Quem, entre as superestrelas dos anos 80, permanece com tanta relevância?". Mais cauteloso se mostrava Jon Pareles no " The New York Times " ao dizer que só "Breakdown" despontava entre canções "eclipsadas pelo repertório passado de Prince".

Sobre "PLECTRUMELECTRUM", Neil McCormick elogiou o disco no "Telegraph" e ressaltou a "audaz conexão" entre Prince e Jimi Hendrix. Stephen Thomas Erlewine em "Allmusic Guide" simplesmente disse que o rock do disco era uma "realização do talento musical da velha escola".

Mas, se o último de Prince não convence, sempre é possível se refugiar nos clássicos.

Por isso a reedição de "Purple Rain" faz os fãs esperarem ansiosos pela chance de vir acompanhado de material extra e inédito.

Ou por acaso alguém acredita que o peculiar gênio de Prince não guarda mais nenhuma surpresa em seu baú?

Veja também

Madri - Não há lugar para a normalidade no mundo de Prince. Com uma carreira marcada pelo excesso, a extravagância e o mistério, o gênio de Minneapolis anunciou com pompa seu retorno com uma dupla pirueta ao lançar dois álbuns simultaneamente.

"PLECTRUMELECTRUM", junto com o grupo feminino de rock 3RDEYEGIRL, e "ART OFFICIAL AGE" são a virada de mesa de Prince, que voltou a Warner após anos de desencontros.

E no horizonte já prepara outro lançamento muito especial: a reedição do clássico "Purple Rain", que completa agora 30 anos.

Cada passo de Prince é observado com a máxima curiosidade e o certo é que, que aos 56 anos, ele continua a se movimentar com a desenvoltura de uma peixe na água na hora de criar expectativa.

Agora Prince parece estar preferindo o segundo plano. Nas entrevistas e encontros com a imprensa quem se encarrega é o poderoso e excelente grupo de acompanhamento 3RDEYEGIRL.

No último dia 30 de setembro, por exemplo, Prince organizou uma rodada de perguntas e respostas com seus fã através do Facebook .

Ele recebeu quatro mil solicitações. No final das contas, só respondeu a uma questão sobre a importância de converter a música para a frequência 432 Hz.

Mas, à margem de excentricidades, os dois novos discos de Prince, como duas faces de uma mesma moeda, são um novo esbanjamento de criatividade para um artista multifacetado e incombustível.

"Welcome home, class. You've come a long way", canta Prince como bom anfitrião para iniciar "ART OFFICIAL AGE", álbum no qual brilham o funk festivo e o r&b contemporâneo de canções como a homônima e "Clouds".

Com menos revoluções, também se destacam neste álbum o toque sensual de "Breakfast can wait" e o canto apaixonado de "Breakdown".

Em coordenadas totalmente opostas está o outro álbum, "PLECTRUMELECTRUM", um rock duro, pesado e que conta com a sólida e contundente participação de 3RDEYEGIRL, muito mais do que uma banda de acompanhamento (as vozes se unem, por exemplo, em "Ainturninround").

A crítica, em geral, elogiou este giro duplo de Prince, embora talvez com mais animação para o som de "ART OFFICIAL AGE", muito mais reconhecível e próximo ao Prince que deslumbrou o mundo nos anos 80.

"Um álbum excelente", escreveu Randall Roberts no "Los Angeles Times", que também questionou: "Quem, entre as superestrelas dos anos 80, permanece com tanta relevância?". Mais cauteloso se mostrava Jon Pareles no " The New York Times " ao dizer que só "Breakdown" despontava entre canções "eclipsadas pelo repertório passado de Prince".

Sobre "PLECTRUMELECTRUM", Neil McCormick elogiou o disco no "Telegraph" e ressaltou a "audaz conexão" entre Prince e Jimi Hendrix. Stephen Thomas Erlewine em "Allmusic Guide" simplesmente disse que o rock do disco era uma "realização do talento musical da velha escola".

Mas, se o último de Prince não convence, sempre é possível se refugiar nos clássicos.

Por isso a reedição de "Purple Rain" faz os fãs esperarem ansiosos pela chance de vir acompanhado de material extra e inédito.

Ou por acaso alguém acredita que o peculiar gênio de Prince não guarda mais nenhuma surpresa em seu baú?

Acompanhe tudo sobre:ArteArtistasCelebridadesEntretenimentoIndústria da músicaMúsicaMúsica pop

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Casual

Mais na Exame