Por que pedalar é bom para todos
Autora do tratado prova por A mais B que andar de bicicleta nas cidades traz benefícios até mesmo para quem nunca subiu numa bike, nem pretende subir
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2014 às 17h36.
São Paulo - Andar de bike é bom para o ciclista e também para quem não pedala. Pode soar apenas como filosofia de amantes de bicicletas .
Só que um recente estudo encomendado pela respeitada organização não governamental do Reino Unido Britsh Cycling garante que esse pensamento faz todo o sentido.
A socióloga, especialista em transportes e autora do tratado, Rachel Aldred, prova por A mais B que andar de bicicleta nas cidades traz benefícios até mesmo para quem nunca subiu numa bike, nem pretende subir.
O veredicto final do estudo chamado Benefits of investing in cycling (Benefícios de investir no ciclismo): a autora acredita que o que ela chama de “ciclismo de massa” pode aliviar as contas do National Health Service (NHS) – o Sistema Nacional de Saúde britânico – em uma dezena de bilhões de libras em duas décadas, evitar 500 mortes anualmente nas ruas e reduzir drasticamente os níveis de poluição sonora e atmosférica.
Como a doutora Rachel Aldred chegou a essa conclusão: sabe-se que a obesidade e as doenças associadas à inatividade nas grandes cidades estão levando a uma sobrecarga nos sistemas de saúde pública.
“Mais gente pedalando e caminhando em áreas urbanas na Inglaterra e no País de Gales, tanto quanto em Copenhague faria com que o NHS economize 17 bilhões de libras em 20 anos”, projeta a especialista.
De acordo com as pesquisas de Rachel, mais pessoas longe dos carros e se locomovendo de bicicleta – e também em caminhadas – diminuem a probabilidade de mortes no trânsito, o que parece óbvio.
Menos carros também significam barulho de menos. Ela cita em sua pesquisa um estudo canadense dando conta de que a população que vive em cidades barulhentas por causa do trânsito de automóveis tem 22% mais chances de morrer por doenças do coração.
Acompanhe mais algumas das principais conclusões do relatório da doutora Rachel Aldred:
- Cada vez mais pessoas pedalando ajudaria a resolver inúmeras questões sociais e os benefícios seriam sentidos por todos, mesmo aqueles que ainda não andam de bike;
- Além de economizar muito dinheiro para os sistemas de saúde, o ciclismo de massa pode aumentar a mobilidade das famílias mais pobres;
- Ciclovias ajudam a aumentar as vendas no comércio, ao contrário do que se pensa;
- Estacionamentos para bicicletas ocupam 8 vezes menos espaço do que os dos carros, ajudando a liberar áreas nas cidades;
- Substituir apenas 10% das viagens de carro por bicicletas reduziria a poluição do ar e economizaria 400 anos de vida produtiva;
- Adotar as rígidas normas holandesas de segurança pode reduzir acidentes com ciclistas em dois terços;
- A bicicleta pode melhorar o bem-estar psicológico;
- Planejar bem o ciclismo nas cidades permite o uso mais eficiente da rede de transportes públicos;
- Mais ciclistas nas ruas são mais pessoas se exercitando e fazendo uma população mais saudável;
- Mais ciclistas podem fazer as ruas mais seguras para todos;
- O ciclismo promove independência na juventude e em idades mais avançadas;
- Investir em bicicletas pode impulsionar a atividade econômica local;
- Bons projetos para o ciclismo ajudam a criar cidades mais agradáveis e habitáveis.
Se todas essas vantagens valem para o Reino Unido, certamente valerão para as cidades brasileiras.
São Paulo - Andar de bike é bom para o ciclista e também para quem não pedala. Pode soar apenas como filosofia de amantes de bicicletas .
Só que um recente estudo encomendado pela respeitada organização não governamental do Reino Unido Britsh Cycling garante que esse pensamento faz todo o sentido.
A socióloga, especialista em transportes e autora do tratado, Rachel Aldred, prova por A mais B que andar de bicicleta nas cidades traz benefícios até mesmo para quem nunca subiu numa bike, nem pretende subir.
O veredicto final do estudo chamado Benefits of investing in cycling (Benefícios de investir no ciclismo): a autora acredita que o que ela chama de “ciclismo de massa” pode aliviar as contas do National Health Service (NHS) – o Sistema Nacional de Saúde britânico – em uma dezena de bilhões de libras em duas décadas, evitar 500 mortes anualmente nas ruas e reduzir drasticamente os níveis de poluição sonora e atmosférica.
Como a doutora Rachel Aldred chegou a essa conclusão: sabe-se que a obesidade e as doenças associadas à inatividade nas grandes cidades estão levando a uma sobrecarga nos sistemas de saúde pública.
“Mais gente pedalando e caminhando em áreas urbanas na Inglaterra e no País de Gales, tanto quanto em Copenhague faria com que o NHS economize 17 bilhões de libras em 20 anos”, projeta a especialista.
De acordo com as pesquisas de Rachel, mais pessoas longe dos carros e se locomovendo de bicicleta – e também em caminhadas – diminuem a probabilidade de mortes no trânsito, o que parece óbvio.
Menos carros também significam barulho de menos. Ela cita em sua pesquisa um estudo canadense dando conta de que a população que vive em cidades barulhentas por causa do trânsito de automóveis tem 22% mais chances de morrer por doenças do coração.
Acompanhe mais algumas das principais conclusões do relatório da doutora Rachel Aldred:
- Cada vez mais pessoas pedalando ajudaria a resolver inúmeras questões sociais e os benefícios seriam sentidos por todos, mesmo aqueles que ainda não andam de bike;
- Além de economizar muito dinheiro para os sistemas de saúde, o ciclismo de massa pode aumentar a mobilidade das famílias mais pobres;
- Ciclovias ajudam a aumentar as vendas no comércio, ao contrário do que se pensa;
- Estacionamentos para bicicletas ocupam 8 vezes menos espaço do que os dos carros, ajudando a liberar áreas nas cidades;
- Substituir apenas 10% das viagens de carro por bicicletas reduziria a poluição do ar e economizaria 400 anos de vida produtiva;
- Adotar as rígidas normas holandesas de segurança pode reduzir acidentes com ciclistas em dois terços;
- A bicicleta pode melhorar o bem-estar psicológico;
- Planejar bem o ciclismo nas cidades permite o uso mais eficiente da rede de transportes públicos;
- Mais ciclistas nas ruas são mais pessoas se exercitando e fazendo uma população mais saudável;
- Mais ciclistas podem fazer as ruas mais seguras para todos;
- O ciclismo promove independência na juventude e em idades mais avançadas;
- Investir em bicicletas pode impulsionar a atividade econômica local;
- Bons projetos para o ciclismo ajudam a criar cidades mais agradáveis e habitáveis.
Se todas essas vantagens valem para o Reino Unido, certamente valerão para as cidades brasileiras.