Planeta dos Macacos volta às telas 10 anos depois
Planeta dos Macacos: A Origem explica como os animais tomaram o controle do planeta e dominaram a humanidade
Da Redação
Publicado em 5 de agosto de 2011 às 14h28.
Nova York - A saga Planeta dos Macacos volta nesta sexta-feira às telas do cinema mundial após uma década de ausência, com um novo filme que conta a gênesis da memorável história de ficção científica, e o faz pela primeira vez sem máscaras nem fantasias.
"É uma grande história, a de uma revolução como as que acontecem em nossos dias e nosso mundo, mas que, dessa vez, é liderada por macacos", declarou em entrevista à Agência Efe o cineasta Rupert Wyatt, que estreia à frente de uma superprodução após dirigir o filme independente "The Escapist" (2008).
Planeta dos Macacos: A Origem é o nome desta sétima entrega da saga e a primeira que finalmente responde à pergunta sobre o que ocorreu para que a humanidade fosse dominada pelos macacos.
A trama se desenvolve em tempos contemporâneos e culpa o abuso humano da ciência e da genética pela rebelião dos primatas.
O novo filme chega às telas 46 anos depois de Charlton Heston (1923-2008) participar do elenco de atores a caráter no clássico que deu nome à saga e dez anos depois de Mark Wahlberg fazer o mesmo na reinterpretação da história dirigida por Tim Burton.
Neste novo filme, não há, no entanto, um grande orçamento em caracterização, mas, como toda boa superprodução sazonal, a grande aposta são os efeitos especiais que, além de mostrar uma grande batalha na ponte Golden Gate de San Francisco, apresenta talvez o macaco mais humano da saga.
"Ironicamente é uma história muito humana, com um protagonista muito humano", reconheceu Wyatt, referindo-se ao chimpanzé Caesar, que possui uma inteligência sobrenatural, fruto de um experimento científico para encontrar uma cura ao Mal de Alzheimer e que o fará liderar uma rebelião contra a humanidade, apoiado por outros símios.
Embora não pareça, o personagem Caesar é criado por computador, mas não em sua totalidade: seus gestos, expressões e movimentos são os do ator britânico Andy Serkis, graças à alta tecnologia usada também em Avatar (2009) e agora aproveitada em Planeta dos Macacos: A Origem.
Trata-se do primeiro filme da história em que a tecnologia "performance capture" - que captura movimentos e expressões de atores para depois aplicá-los a personagens criados por computador - foi usada em locais externos, com luz solar.
"Usamos a tecnologia de Avatar e a levamos tanto para dentro dos estúdios como para fora, pois o mundo deste filme é real, não inventado. Queríamos que Andy agisse junto aos outros atores e que fora dirigido pelo diretor", explicou à Agência Efe o técnico de efeitos especiais Joe Letteri, vencedor de Oscar por Avatar.
Letteri, da empresa Weta Digital - responsável pelos efeitos especiais de Avatar e "O Senhor dos Anéis" -, reconheceu que o filme dirigido por Peter Jackson foi "mais difícil" que o de James Cameron, já que "o complicado foi integrar a atuação real com a animação no marco de um mundo real e não imaginário".
Essa tecnologia permitiu assim a Serkis interpretar Caesar no mesmo espaço que seus colegas de elenco: o americano James Franco e a indiana Freida Pinto, que interpretam, respectivamente, o cientista que transforma o macaco em um ser sobrenatural e uma primatóloga que representa a voz da consciência.
"Para mim, era muito importante atuar com atores de verdade. Não teria aceitado este filme sem que diante de mim houvesse outro ator", explicou James Franco em entrevista à Agência Efe em Nova York, na qual se mostrou "surpreso" com a atuação de Serkis. "Achei que era um macaco desde o início, mas só o via com um traje cheio de fios e uma pequena câmera que filmava seu rosto".
Franco, que na fita interpreta a figura paterna de um macaco que ama, mas de quem deve se separar, destacou também que aceitou o papel do cientista Will Rodman porque o filme, "além de apresentar efeitos especiais incríveis, levanta grandes perguntas".
"Não é uma superprodução habitual de verão. Suscita perguntas e apresenta personagens muito humanos, como faziam os primeiros filmes de Steven Spielberg", disse o ator, que se referiu assim ao dilema moral sobre o uso de remédios geneticamente modificados e a pergunta sobre quem é o ser superior, se o homem ou o macaco, premissa de todos os filmes anteriores.
A fita retrata a viagem de Caesar desde seu nascimento até a maturidade, quando a sociedade humana lhe fecha as portas e o enche de ressentimento, essa semente do mal com a qual se quer explicar o resto das outras entregas da saga Planeta dos Macacos desde a estreia de 1968.
Nova York - A saga Planeta dos Macacos volta nesta sexta-feira às telas do cinema mundial após uma década de ausência, com um novo filme que conta a gênesis da memorável história de ficção científica, e o faz pela primeira vez sem máscaras nem fantasias.
"É uma grande história, a de uma revolução como as que acontecem em nossos dias e nosso mundo, mas que, dessa vez, é liderada por macacos", declarou em entrevista à Agência Efe o cineasta Rupert Wyatt, que estreia à frente de uma superprodução após dirigir o filme independente "The Escapist" (2008).
Planeta dos Macacos: A Origem é o nome desta sétima entrega da saga e a primeira que finalmente responde à pergunta sobre o que ocorreu para que a humanidade fosse dominada pelos macacos.
A trama se desenvolve em tempos contemporâneos e culpa o abuso humano da ciência e da genética pela rebelião dos primatas.
O novo filme chega às telas 46 anos depois de Charlton Heston (1923-2008) participar do elenco de atores a caráter no clássico que deu nome à saga e dez anos depois de Mark Wahlberg fazer o mesmo na reinterpretação da história dirigida por Tim Burton.
Neste novo filme, não há, no entanto, um grande orçamento em caracterização, mas, como toda boa superprodução sazonal, a grande aposta são os efeitos especiais que, além de mostrar uma grande batalha na ponte Golden Gate de San Francisco, apresenta talvez o macaco mais humano da saga.
"Ironicamente é uma história muito humana, com um protagonista muito humano", reconheceu Wyatt, referindo-se ao chimpanzé Caesar, que possui uma inteligência sobrenatural, fruto de um experimento científico para encontrar uma cura ao Mal de Alzheimer e que o fará liderar uma rebelião contra a humanidade, apoiado por outros símios.
Embora não pareça, o personagem Caesar é criado por computador, mas não em sua totalidade: seus gestos, expressões e movimentos são os do ator britânico Andy Serkis, graças à alta tecnologia usada também em Avatar (2009) e agora aproveitada em Planeta dos Macacos: A Origem.
Trata-se do primeiro filme da história em que a tecnologia "performance capture" - que captura movimentos e expressões de atores para depois aplicá-los a personagens criados por computador - foi usada em locais externos, com luz solar.
"Usamos a tecnologia de Avatar e a levamos tanto para dentro dos estúdios como para fora, pois o mundo deste filme é real, não inventado. Queríamos que Andy agisse junto aos outros atores e que fora dirigido pelo diretor", explicou à Agência Efe o técnico de efeitos especiais Joe Letteri, vencedor de Oscar por Avatar.
Letteri, da empresa Weta Digital - responsável pelos efeitos especiais de Avatar e "O Senhor dos Anéis" -, reconheceu que o filme dirigido por Peter Jackson foi "mais difícil" que o de James Cameron, já que "o complicado foi integrar a atuação real com a animação no marco de um mundo real e não imaginário".
Essa tecnologia permitiu assim a Serkis interpretar Caesar no mesmo espaço que seus colegas de elenco: o americano James Franco e a indiana Freida Pinto, que interpretam, respectivamente, o cientista que transforma o macaco em um ser sobrenatural e uma primatóloga que representa a voz da consciência.
"Para mim, era muito importante atuar com atores de verdade. Não teria aceitado este filme sem que diante de mim houvesse outro ator", explicou James Franco em entrevista à Agência Efe em Nova York, na qual se mostrou "surpreso" com a atuação de Serkis. "Achei que era um macaco desde o início, mas só o via com um traje cheio de fios e uma pequena câmera que filmava seu rosto".
Franco, que na fita interpreta a figura paterna de um macaco que ama, mas de quem deve se separar, destacou também que aceitou o papel do cientista Will Rodman porque o filme, "além de apresentar efeitos especiais incríveis, levanta grandes perguntas".
"Não é uma superprodução habitual de verão. Suscita perguntas e apresenta personagens muito humanos, como faziam os primeiros filmes de Steven Spielberg", disse o ator, que se referiu assim ao dilema moral sobre o uso de remédios geneticamente modificados e a pergunta sobre quem é o ser superior, se o homem ou o macaco, premissa de todos os filmes anteriores.
A fita retrata a viagem de Caesar desde seu nascimento até a maturidade, quando a sociedade humana lhe fecha as portas e o enche de ressentimento, essa semente do mal com a qual se quer explicar o resto das outras entregas da saga Planeta dos Macacos desde a estreia de 1968.