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Piloto francês vencedor da Indy-500 é fã de… Ayrton Senna

Simon Pagenaud quebrou tabu centenário – desde 1920, com Gaston Chevrolet, os franceses não venciam a famosa corrida nos EUA

Simon Pagenaud: piloto francês venceu 500 milhas de Indianápolis no último domingo (26) (Indy 500/Divulgação)

Simon Pagenaud: piloto francês venceu 500 milhas de Indianápolis no último domingo (26) (Indy 500/Divulgação)

Rodrigo França

Rodrigo França

Publicado em 27 de maio de 2019 às 16h09.

Última atualização em 19 de julho de 2019 às 14h04.

Indianápolis - A edição de 2019 da Indy-500 entrou para a história do esporte por consagrar a primeira vitória de um piloto francês desde 1920, com a vitória de Simon Pagenaud, da equipe Penske. A corrida aconteceu nesse domingo (26).

Há quase 100 anos, a vitória nas 500 Milhas foi de Gaston Chevrolet, irmão mais novo de Louis, fundador da marca de automóveis que leva seu sobrenome.

Na primeira vitória da França em 100 anos neste templo do automobilismo, Pagenaud lembrou de seu grande herói nas pistas. Alain Prost? Não, Ayrton Senna.

“Quando eu tinha 4 anos, Senna despertou meu amor pelas corridas. Ele corria contra Prost, em 1988, e foi quando ganhou o primeiro título mundial. Foi ele que me fez sonhar em ser piloto. Tudo o que ele dizia fazia sentido para mim”, diz Pagenaud, que usou durante a corrida uma pulseira em homenagem a Ayrton Senna.

O francês largou na pole, mas teve que defender a liderança o tempo inteiro, especialmente contra Alexander Rossi nas voltas finais. O norte-americano conseguiu a ultrapassagem faltando apenas três voltas, mas o francês deu o troco na volta seguinte e ficou com a vitória.

“Sempre senti muita conexão com Senna e até hoje, quando eu tenho momentos de dúvidas, eu vejo os livros dele e seus filmes, isso me dá uma grande motivação e energia. É um mito do esporte. Um deus do automobilismo. Obrigado, Ayrton, se não fosse você, eu não estaria aqui hoje”, disse Pagenaud.

Para a alegria das 300 mil pessoas que foram a Indianápolis, a edição deste ano teve mais de 500 ultrapassagens ao longo das 200 voltas.

Na edição marcada pela eliminação de Fernando Alonso ainda na briga por uma vaga no grid, o Brasil teve três pilotos na pista: Tony Kanaan foi o 9º colocado, enquanto Matheus Leist foi 15º e Helio Castroneves, o 18º.

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