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Para jovens artistas no Grammy, prêmio pode ser a exposição

Ter a chance de se apresentar na cerimônia dezenas de milhões de espectadores de TV de todo o mundo pode ser o grande impulsionador de carreiras

Hunter Hayes: segunda melhor ocasião para a promoção de um artista vai oferecer a grande chance para jovens como o cantor de country Hunter Hayes (Mario Anzuoni/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 14h06.

Los Angeles - Ganhar o Grammy pode ser o objetivo deste domingo, mas ter a chance de se apresentar na cerimônia anual de premiação para dezenas de milhões de espectadores de TV de todo o mundo pode ser o grande impulsionador de carreiras da noite para cantores e músicos promissores.

A noite do Grammy, considerada num recente levantamento da revista Billboard como a segunda melhor ocasião para a promoção de um artista, atrás apenas da apresentação no intervalo do Super Bowl do futebol americano, vai oferecer a grande chance para jovens como os cantores de country Kacey Musgraves e Hunter Hayes e o adolescente da Nova Zelândia e prodígio do pop, Lorde.

"É uma oportunidade imensa", afirmou Hayes, de 22 anos, que concorre ao prêmio de melhor performance solo de country neste ano.

"É um grande início não somente se apresentar para esses pioneiros e mestres da música, mas também receber o apoio da Academia dessa maneira", acrescentou Hayes, se referindo ao organizador do Grammy, a Recording Academy.

As principais apresentações deste ano incluem Beyonce, Katy Perry e os ex-Beatles Paul McCartney e Ringo Starr.

A premiação é reconhecidamente difícil de prever, e este ano parece ainda mais, porque não há um gênero ou tema predominante. Os indicados para o prêmio principal de disco do ano representam cinco diferentes estilos, do pop country de Taylor Swift até o duo francês de música eletrônica Daft Punk.

"Eu tenho que dizer este é um ano musical um pouco estranho, e não necessariamente de um jeito ruim", declarou o produtor Jeff Bhasker, nomeado para três prêmios, incluindo música do ano com "Just Give Me a Reason," de Pink e Nate Ruess.

Ele disse que o gosto dos ouvintes está mudando e afirmou que a música pop está se tornando mais íntima e desacelerando em relação à música dançante dos anos recentes.


No final das contas, no Grammy, uma apresentação pode roubar o show das premiações em si.

"O Grammy não é necessariamente quem vai ganhar o grande prêmio da noite", afirmou Keith Caulfield, da Billboard.

"Ele é sobre aqueles momentos na TV que você não vai ver em nenhum outro local, que vai mexer com o público e fazer com que ele compre a música ou o disco", disse ele.

Caulfield aposta em Musgraves como a candidata para se beneficiar dessa exposição. A cantora e compositora country de 25 anos, aclamada pela crítica, ainda tem que estourar comercialmente.

"Isso pode mudar porque de repente as pessoas que não a conhecem vão vê-la se apresentar, e essa é a premiação musical que tem a maior audiência entre os shows desse tipo", disse ele.

Um exemplo desse fenômeno é a cantora pop canadense Robin Thicke, cuja apresentação com Miley Cyrus da música "Blurred Lines", nomeada para o Grammy, no show de premiação da MTV em agosto ofuscou a cerimônia e dominou as paradas televisivas na semana seguinte.

"Parece que agora em qualquer cerimônia de premiação musical ninguém está prestando muita atenção em quem ganha o quê", disse Lyndsey Parker, da Yahoo Music.

"Quando você fala sobre grandes momentos do Grammy ou da premiação da MTV, você está sempre falando de grandes apresentações, apresentações surpreendentes ou malucas", afirmou.

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Los Angeles - Ganhar o Grammy pode ser o objetivo deste domingo, mas ter a chance de se apresentar na cerimônia anual de premiação para dezenas de milhões de espectadores de TV de todo o mundo pode ser o grande impulsionador de carreiras da noite para cantores e músicos promissores.

A noite do Grammy, considerada num recente levantamento da revista Billboard como a segunda melhor ocasião para a promoção de um artista, atrás apenas da apresentação no intervalo do Super Bowl do futebol americano, vai oferecer a grande chance para jovens como os cantores de country Kacey Musgraves e Hunter Hayes e o adolescente da Nova Zelândia e prodígio do pop, Lorde.

"É uma oportunidade imensa", afirmou Hayes, de 22 anos, que concorre ao prêmio de melhor performance solo de country neste ano.

"É um grande início não somente se apresentar para esses pioneiros e mestres da música, mas também receber o apoio da Academia dessa maneira", acrescentou Hayes, se referindo ao organizador do Grammy, a Recording Academy.

As principais apresentações deste ano incluem Beyonce, Katy Perry e os ex-Beatles Paul McCartney e Ringo Starr.

A premiação é reconhecidamente difícil de prever, e este ano parece ainda mais, porque não há um gênero ou tema predominante. Os indicados para o prêmio principal de disco do ano representam cinco diferentes estilos, do pop country de Taylor Swift até o duo francês de música eletrônica Daft Punk.

"Eu tenho que dizer este é um ano musical um pouco estranho, e não necessariamente de um jeito ruim", declarou o produtor Jeff Bhasker, nomeado para três prêmios, incluindo música do ano com "Just Give Me a Reason," de Pink e Nate Ruess.

Ele disse que o gosto dos ouvintes está mudando e afirmou que a música pop está se tornando mais íntima e desacelerando em relação à música dançante dos anos recentes.


No final das contas, no Grammy, uma apresentação pode roubar o show das premiações em si.

"O Grammy não é necessariamente quem vai ganhar o grande prêmio da noite", afirmou Keith Caulfield, da Billboard.

"Ele é sobre aqueles momentos na TV que você não vai ver em nenhum outro local, que vai mexer com o público e fazer com que ele compre a música ou o disco", disse ele.

Caulfield aposta em Musgraves como a candidata para se beneficiar dessa exposição. A cantora e compositora country de 25 anos, aclamada pela crítica, ainda tem que estourar comercialmente.

"Isso pode mudar porque de repente as pessoas que não a conhecem vão vê-la se apresentar, e essa é a premiação musical que tem a maior audiência entre os shows desse tipo", disse ele.

Um exemplo desse fenômeno é a cantora pop canadense Robin Thicke, cuja apresentação com Miley Cyrus da música "Blurred Lines", nomeada para o Grammy, no show de premiação da MTV em agosto ofuscou a cerimônia e dominou as paradas televisivas na semana seguinte.

"Parece que agora em qualquer cerimônia de premiação musical ninguém está prestando muita atenção em quem ganha o quê", disse Lyndsey Parker, da Yahoo Music.

"Quando você fala sobre grandes momentos do Grammy ou da premiação da MTV, você está sempre falando de grandes apresentações, apresentações surpreendentes ou malucas", afirmou.

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