Os carrões “verdes” mais quentes do Salão de Detroit
Principal mostra de automóveis dos Estados Unidos traz modelos híbridos e elétricos de tirar o fôlego
Vanessa Barbosa
Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 17h30.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h27.
Dono de uma silhueta futurista com angulações aerodinâmicas, o novo carro conceito da divisão de luxo da Toyota tornou-se a menina dos olhos de muita gente no salão de Detroit. Não à toa, o coupé esportivo Lexus LF-LC levou o prêmio de carro conceito mais “atrante”, o EyesOn Design Award, troféu anual dado para o automóvel que mais atenções suscita ao longo do evento. Desenhado nos estúdios da Lexus em Calty, na Califórnia, o híbrido nasceu com o propósito de traduzir em formas o prazer de dirigir, com design que enfatiza sensações de movimento. Equipado com motor V8 5.0 e 500 cv de potência, o modelo pode acelerar de 0 a 100 km/h em cinco segundos. O interior é uma atração à parte: vem com tela LCD de 12.3 polegadas e sistema de controle touch-screen, responsável por comandos de áudio, temperatura, navegação, abertura de janelas e por todo o entretenimento.
O mais recente protótipo da marca nipônica dá um verdadeiro show de mobilidade, design, segurança e, principalmente, de conectividade. De olho nas tendências tecnológicas, a Toyota equipou o híbrido com um painel touch-screen de onde tudo se controla, da navegação à climatização, passando pelo sistema de entretenimento. A montadora recorreu até à Microsoft, Intel e Salesforce para criar pontos sem fios com ligação à internet, smartphones e outros gadgets. A propulsão é resultado da associação de um motor híbrido Plug-in e um motor a gasolina de 2.0 litros, que garantem uma performance com menor gasto de energia e de baixas emissões. Entre as novidades de causar inveja, destaca-se o uso de vidros repelentes de água, que impedem o embaçamento das janelas e para-brisas. No campo da segurança, o modelo vem com sistema de visão noturna e radares de detecção de pedestres e obstáculos.
Pois é, o icônico fusquinha ficou mais moderno ainda. A Volkswagen apresentou no salão de Detroit a versão elétrica do novo modelo do Beetle. O nome E-Bugster é composto pelo ‘e’ de elétrico, e pelo termo “bug”, apelido do carro “besouro” nos Estados Unidos e “ster” de speedster, palavra comumente associada à esportivos de dois lugares. O modelo tem autonomia anunciada de 160km e pode ser recarregado em tomadas comuns de 120V e 240V. Em apenas 30 minutos, é possível carregar até 80% da capacidade da bateria.
A Ford estreou em Detroit o seu novo Fusion, previsto para chegar ao mercado americano até o final do ano. Ele vem equipado com um motor híbrido que garante gastos energéticos econômicos. Segundo a montadora americana, o modelo chamado de Fusion Energy tem consumo de 5 l/100 km na cidade e 5,3l/100km fora dos centros urbanos. Em modo de condução totalmente elétrico, o novo Fusion atinge velocidade máxima de 100km/h.
O primeiro híbrido de luxo do Grupo Ford associa um motor a combustão de quatro cilindros e 2,5 litros e um motor elétrico, que juntos entregam um potência máxima de 190 cavalos. O sedã de interior luxuoso e com excelentes acabamentos tem desempenho que impressiona, fazendo 17,4 km/l na cidade. O carro traz ainda um dispositivo de direção inovador no painel – o SmartGauge com EcoGuide -, que ajuda o motorista a aprimorar a economia de combustível e o desempenho do híbrido.
O novo carro conceito da Smart faz uma releitura das avantajadas e espaçosas queridinhas dos americanos, as pick-ups, para a realidade dos centros urbanos do século XXI, cada vez mais apertados e congestionados. Totalmente movido a eletricidade, o For-Us tem emissões reduzidas e garante mais agilidade nos deslocamentos. Com capacidade para duas pessoas, o carro conta com um suporte traseiro para carregar até duas Smart ebikes, as bicicletas elétricas da marca.
Linhas dinâmicas, pára-choques realçados e um ar atlético. É assim o novo esportivo híbrido da Honda apresentado em Detroit. O modelo permite três modos de direção: gasolina-elétrico, apenas combustão, e só elétrico – para maximizar a condução eficiência e economia de combustível. A Honda aposta no design agressivo para se destacar no competitivo segmento de sedans de porte médio.
Se havia alguma dúvida de que é possível produzir um carro elétrico a baixo custo, ela desapareceu com a apresentação no salão de Detroit do Tata Emo. O compacto indiano elétrico para quatro pessoas deve chegar ao mercado por 20 mil dólares. Equipado com motor elétrico alimentado por uma bateria de iões de lítio de 18.4 kW, o modelo consegue uma autonomia de 160 km e uma velocidade máxima de 104 km/h. Durante coletiva, o presidente da Tata Technologies, Warren Harris, afirmou que “o projeto eMO simboliza a era vindoura da engenharia automóvel indiana”.
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