Casual

Os 8 pilotos mais azarados da história da F-1

Alguns talentosos e outros nem tanto, eles eternizaram seus nomes no automobilismo pela falta de resultados de expressão

Chris Amon: apontado como um dos melhores pilotos da história da Nova Zelândia, Amon nunca venceu uma prova de F-1 (Reprodução)

Chris Amon: apontado como um dos melhores pilotos da história da Nova Zelândia, Amon nunca venceu uma prova de F-1 (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2016 às 21h02.

Chris Amon

Chris Amon não entrou para a história da Fórmula 1 por ter conquistado títulos mundiais. Falecido ontem aos 73 anos após perder uma dura batalha contra o câncer, o neozelandês (que competiu na mesma época de Bruce McLaren) ficou famoso por ter sido um dos pilotos mais "azarados" da história da categoria. 

Rápido e talentoso, Amon participou de 14 temporadas e largou em 96 GPs, marcando 5 pole-positions e subindo ao pódio em 11 ocasiões, mas nunca conquistou uma vitória.

O grande feito de sua carreira foi ter vencido as 24 Horas de Le Mans de 1966, que lhe rendeu um convite para defender a Ferrari. Um ano depois, quando competia pela Ensign, Amon se recusou a seguir correndo o GP da Alemanha após o violento acidente de Niki Lauda e acabou sendo demitido.

Assim como o neozelandês, outros colegas de profissão ficaram marcados pela desproporção entre as qualidades de pilotagem e a falta de resultados expressivos ocasionados pela falta de sorte ou oportunismo. Separamos a seguir outros sete casos semelhantes.

Andrea de Cesaris

yt thumbnail

Maldosamente apelidado por alguns como "De Crasheris" (em alusão aos vários acidentes no qual se envolvia), o italiano trapalhão participou de 208 corridas e abandonou 148 delas, subindo ao pódio em apenas cinco ocasiões. Apesar de rápido e com ocasionais bons resultados por equipes quase sempre precárias, até hoje é o recordista de número de corridas disputadas sem vitória.

Jean Alesi

yt thumbnail

Mesmo competindo ao lado de lendas como Ayrton Senna, Alain Prost e Nigel Mansell, Jean Alesi conseguiu fazer seu nome famoso. Participou de 201 GPs e venceu apenas uma corrida (GP do Canadá), mas permaneceu na F-1 de 1989 a 2001, passando por times de expressão. Em 1991, o francês realizou um dos seus sonhos ao ignorar um convite da Williams para assinar com a Ferrari.

A escolha, porém, não foi tão inteligente, já que, enquanto o time de Maranello só voltaria a ser campeã em 1999, a Williams dominou a categoria conquistando o tricampeonato entre 1992 e 1994. 

Stirling Moss

yt thumbnail

Uma das maiores lendas da história da F-1, Sir Stirling Moss era incontestavelmente habilidoso, mas nunca aproveitou a chance de ser campeão mundial.

Nos 10 anos em que esteve na F-1, Moss foi vice-campeão por quatro vezes consecutivas. Além de ter sido derrotado duas vezes por Juan Manuel Fangio, Stirling viu o título escapar na quarta tentativa por apenas um ponto.

Martin Brundle

https://youtube.com/watch?v=WpnQRVOrn9c

Grande rival (e desafeto) de Ayrton Senna nos tempos de Fórmula 3 inglesa, Martin defendeu equipes de peso como Williams, Brabham, Benetton e McLaren.

Com 158 largadas no currículo, o britânico marcou 98 pontos, 9 pódios e 0 vitórias. Atualmente é um dos comentaristas de automobilismo mais respeitados da Europa.

Nick Heidfeld

https://youtube.com/watch?v=bK56TJURGAk

Revelado pela Sauber no começo dos anos 2000, o alemão é o vice-campeão na nada honrosa lista de pilotos que mais correram sem conquistar uma vitória.

Campeão da Fórmula 3000 em 1999, Nick subiu ao pódio em 13 ocasiões, vivendo o auge de sua carreira quando defendia a BMW Sauber. Mesmo sem vitórias, Heidfeld esteve na categoria entre 2000 e 2011.

Helmut Marko

yt thumbnail

Atual responsável pelo programa de jovens talentos da Red Bull, Marko teve uma curta trajetória na Fórmula 1 em meados dos anos 70. O austríaco disputou apenas nove provas antes de sua carreira ter sido abreviada precocemente por causa de uma pedra.

O objeto, atirado acidentalmente pelo carro que estava a sua frente, acertou em cheio a viseira de Marko, deixando-o cego do olho esquerdo.

Derek Warwick

yt thumbnail

Após colecionar bons resultados em equipes pequenas, o talentoso Warwick foi contratado pela Renault em 1984, mas decepcionou com apenas dois segundos lugares na temporada.

Com a saída da marca francesa da categoria no ano seguinte, Derek teve a chance de sua vida quando recebeu um convite da Lotus.

Os planos do inglês, no entanto, foram por água abaixo quando Ayrton Senna "vetou" sua contratação por acreditar que a equipe não teria estrutura para abrigar dois pilotos de ponta sob o mesmo teto - e, claro, para evitar concorrência interna.

A tão sonhada oportunidade de defender a Lotus viria apenas em 1990, mas Derek terminou o campeonato em uma discreta 14ª colocação, marcando apenas 3 pontos. O inglês deixou a F-1 em 1993.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaAutomobilismocarreira-e-salariosCarrosCorridaEsportesFórmula 1Pilotos de corridaVeículos

Mais de Casual

Matheus Nachtergaele: 'Espero que O Auto da Compadecida 2 lembre como é bom ser brasileiro'

Brinde harmonizado: como escolher bons rótulos para as festas de fim de ano

Os espumantes brasileiros que se destacaram em concursos internacionais em 2024

Para onde os mais ricos do mundo viajam nas férias de fim de ano? Veja os destinos favoritos