Tandara: De acordo com a ABCD, a coleta do material biológico da atleta foi feita no dia 7 de julho de 2021, no Centro de Treinamento de vôlei de quadra da seleção, em Saquarema-RJ (Reuters/Agência Brasil)
Agência Brasil
Publicado em 6 de agosto de 2021 às 13h41.
Última atualização em 6 de agosto de 2021 às 13h44.
A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) divulgou, nesta sexta-feira (6), comunicado informando que foi constatada a presença da substância proibida Ostarina em exame antidoping realizado na atleta da seleção brasileira feminina de vôlei, Tandara Caixeta, em julho passado, antes do embarque para a Olimpíada de Tóquio 2020.
De acordo com a ABCD, a coleta do material biológico de Tandara foi feita no dia 7 de julho de 2021, no Centro de Treinamento de vôlei de quadra da seleção, em Saquarema-RJ, junto à coleta das outras atletas da equipe. Na quinta-feira passada (5 de agosto), o resultado do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) confirmou a presença da substância anabolizante Ostarina que, pelo Código Brasileiro Antidopagem, implica na aplicação obrigatória de uma suspensão provisória da atleta.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) foi notificado pela ABCD na quinta-feira (5 de agosto) sobre o caso e desligou a jogadora da seleção de vôlei feminino, horas antes da semifinal da Olimpíada. O Brasil venceu a Coreia do Sul na semifinal por 3 sets a 0, nesta sexta-feira (6), sem a presença de Tandara.
Depois do desligamento da seleção de vôlei, Tandara Caixeta divulgou nas redes sociais uma nota dizendo que está trabalhando em sua defesa e só se manifestará após a conclusão do caso. Ela já está voltando ao Brasil.
Segundo a ABCD, a Ostarina é uma substância pertence a classe de agentes anabolizantes, que são proibidos em competição e fora de competição pela Agência Mundial Antidopagem (AMA-WADA).